Educao de Infancia

O nosso cantinho


Organizar a sala para o próximo ano lectivo

Jun 10, 2010 Autora: Raquel Martins | Colocado em: O nosso cantinho

Muitos de nós já começa a pensar no próximo ano lectivo e já me pedem ajuda para tal.

Então aqui vai uma óptima ideia.

Coloca-se a foto da criança ou o desenho dela, a inicial ou o nome, um saquinho para eventuais pedidos aos pais, e o cabide para pendurar os objectos da criança.

Em seguimento do que aconteceu no nosso fórum e tal como prometi, aqui está a pergunta que cria alguma polémica. Todos já fomos estagiários, alguns ainda são.

Hoje quero ver debate, ouvir ambas as partes:

O que sente um estagiário? Tem suficiente “espaço” para demonstrar o seu valor?

Nós limitamos o trabalho dos Estagiários ou incentivamos e auxiliamos?

Quais as vossas espectativas em relação ao Estágios? E aos Educadores?

E nós Educadores, quais as nossas espectativas face a um Estagiário?

Quais são os medos dos Estagiários? Quais as maiores dificuldades?

O Método de trabalho ser diferente limita o trabalho do Estagiário? E o que fazem os Educadores nesses casos?

Nós Educadores, respeitamos os Estagiários?

Os Estagiários são sempre bem tratados, bem recebidos e integrados na turma?

Quais são os erros mais graves que viram um Educador fazer?

O que um Estagiário nunca pode fazer?

O tempo de Prática Pedagógica é excessivo, apropriado ou não dá para nada?

Um Estagiário é obrigado a ser cumplice de práticas completamente desapropriadas? O que fazem quando não concordam com essas práticas? Referem ou escondem?

Os Educadores aceitam as sugestões dadas pelos Estagiários?

É importante referir que um Educador já foi um Estagiário mas que um Estagiário vai ser um Educador. Não cometam os mesmos erros que não gostaram de ver.

Eu tenho a minha opinião, contudo, não a darei para não influenciar o vosso debate. Participem!!!

Esta questão é mesmo muito importante, e é muitas vezes banalizada. Devo agradecer ao colega Luigi que me sugeriu este debate.

Mesmo que não comentem este debate, usem-no como reflexão.

Férias Seguras!

Jul 14, 2009 Autora: Raquel Martins | Colocado em: O nosso cantinho

Segurança na água:

prevenir os afogamentos é o ponto fundamental para este verão.

Cuidado com a pele:

Evitar queimaduras solares com protectores, sombras e chapéus.

Praticar actividades ao ar livre em segurança;

Capacetes, protectores para cotovelos e joelhos.

Alimentação saudável;

Reforçar a ingestão de água.

Boas férias para todos, tenham umas férias seguras e divirtam-se muito!

Aproveitem as férias e visitem o nosso fórum de Educação Infantil!

Estimular o Bebé dos 0 ao 1 mês

Jun 19, 2009 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Berçario, O nosso cantinho, Pais

Fale-lhe e dê uma massagem ao bebé enquanto o limpa;


Quando o bebé estiver despido, permita-lhe mover livremente as pernas e os braços;

Coloque um dedo na mãozinha do bebé para que o aperte, e se o fizer, erga a mão para que faça força;

Segure-lhe nos braços com suavidade e movimente-lhos para cima e para baixo;
Com o bebé deitado de costas, agarre nas suas mãozinhas e puxe até sentá-lo;
Coloque o bebé de barriga para baixo, e empurre com a mão um pezinho para a frente;
Enquanto o não alimenta, coloque o mamilo ou a chupeta na boca do bebé para que aprenda a chuchar;
Aproveite o momento da alimentação para fazer-lhe carinhos: tocar-lhe nos bracinhos, nas mãozinhas e nos dedinhos um por um, cantar-lhe, repetir-lhe sons;
Deite-o em posições diferentes;
Cuide do seu sono, mas procurando que se habitue a dormir com os ruídos habituais, assim como a estar com outras pessoas;
Movimente a chupeta na sua boca para que exercite o movimento de chuchar;
Mostre-lhe um objeto de cores vivas e mova-o lentamente para que o siga com o olhar;
Coloque um móbile no berço;
Embale-o suavemente e pegue-o ao colo do lado esquerdo e do direito.

Bolo de Infância

Jun 1, 2009 Autora: Raquel Martins | Colocado em: As nossas leituras, Educação de Infância, O nosso cantinho, Pais

Ingredientes:

  • litros de espontaniedade e doçura.
  • muita vontade de brincar.
  • milhares de fantasias para imaginar.
  • sorrisos de ternura: sem medida.
  • 12 kg de curiosidade.
  • gotinhas de inocência de baunilha: a gosto.

Preparação:

  • Aos ingredientes anteriores juntar os olhares de dois olhinhos cheios de diabruras e algumas lagriminhas.
  • Deixar repousar a mistura sobre mãos pequeninas tanto quanto for preciso.
  • Decorar com 1 kg de peripécias às cores, doces comentários e um montão de beijos gulosos.

Tempo de cozedura: varia segunda a maturação

Sugestão: não comer logo de seguida. Dar tempo para saborear.

Este miminho foi partilhado pela colega Liliana Serrano. Muito obrigada Liliana.

Pode ser usado no Dia Mundial da Criança.

O que são Maus Tratos?

Mai 22, 2009 Autora: Raquel Martins | Colocado em: O nosso cantinho, Pais, Psicologia Infantil, Saúde Infantil

Qualquer ser vivo necessita de condições mínimas para existir: as plantas necessitam de terra, de água, de luz, de ar, de humidade; as diferentes espécies animais precisam de condições específicas para poderem sobreviver. Por exemplo, os peixes precisam de água, os pinguins de gelo e os répteis de muito sol. Contudo, a qualidade da existência das espécies depende da qualidade dessas mesmas condições. Por exemplo, peixes que vivem em águas poluídas poderão não sobreviver.

Também o ser humano necessita de condições mínimas para a sua sobrevivência. Pelo facto de o ser humano ser mais complexo, são mais complexas também as condições necessárias para o seu desenvolvimento normal. Precisa de condições mínimas ao nível da sobrevivência física, emocional e social.

Em todas as espécies, cabe aos mais velhos proporcionar condições de desenvolvimento aos mais novos (alimentos, segurança física…), garantindo, assim, a sobrevivência da espécie. Ora, os mais velhos desenvolvem um conjunto de “tratos”, de formas de “tratar” os mais novos, e espera-se que esses “tratos” favoreçam as condições essenciais ao seu desenvolvimento físico, motor, intelectual, emocional e social.

O conceito de Maus-Tratos diz respeito, precisamente, a uma forma desajustada de tratar os indivíduos. Todos os indivíduos têm direito a ser bem tratados, daí que seja um dever de todos dar bons-tratos às pessoas com quem se relacionam, assim como também estar atentos, para identificarem eventuais maus-tratos de que algumas pessoas possam ser vítimas.

O conceito de abuso diz respeito àqueles comportamentos, àqueles “tratos” que os adultos mantêm com as crianças, mas que não são adequados, por serem “abusivos” em relação àquilo a que a criança tem direito.

O conceito de abuso parte do princípio que os indivíduos têm direitos e deveres e os pressupostos da psicologia social, nomeadamente dos mecanismos de pressão e de influência social.

As relações sociais são pautadas por negociações entre as pessoas, pelas influências que umas exercem sobre as outras, por actos e comportamentos em que, muitas vezes, as pessoas usam o seu poder (poder económico, hierárquico, físico, etc.)

Para regular as relações entre as pessoas, as sociedades estabelecem regras e limites para a actuação de um indivíduo sobre os outros. Por outras palavras, a sociedade atribui a cada indivíduo determinados direitos que devem ser respeitados pelos outros indivíduos. A noção de abuso corresponde, precisamente, a actos/comportamentos prejudiciais a outrem que determinado indivíduo comete na relação como o outro, ao modo como o primeiro indivíduo faz uso dos seus direitos e poderes, resultando no desrespeito pelos direitos do outro indivíduo.

Assim, tratar bem um indivíduo implica respeitar os seus direitos, isto é, não abusar dos seus direitos. Abusar dos direitos de um indivíduo consiste em NÃO o tratar bem, ou seja, tratá-lo mal, logo, praticar um mau-trato.

Os maus-tratos, ou seja, as variações de formas em que se pode não tratar bem um indivíduo – dito de outro modo, em que se pode tratar mal um indivíduo -, incluem os abusos aos direitos desses mesmos indivíduos.

Todas as crianças têm o direito de serem cuidadas e de lhes serem proporcionadas as condições mínimas para o seu desenvolvimento. Quando o adulto não garante a cada criança a satisfação das suas necessidades básicas, não está a fazer aquilo a que a criança tem direito.

Todos os indivíduos precisam que lhes sejam satisfeitas algumas necessidades. Daí que os cuidadores devam garantir (ao proporcionarem essas condições) a sua satisfação. Os bons-tratos significam que o adulto faz e proporciona condições para a satisfação das suas necessidades. Quando não o faz, não está a tratá-la bem, ou seja, estamos em presença de maus-tratos.

Neste caso, os maus tratos assumem a forma de negligência (deixar de satisfazer as necessidades da criança).

Por negligência entendem-se actos de omissão por parte dos adultos responsáveis pela criança em satisfazer as necessidades básicas desta, podendo causar-lhe sofrimento ou não favorecer que ela concretize e desenvolva o seu potencial.


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