Lengalengas para trabalharmos nos nossos Jardim de Infância.

A galinha mais o pato

1,2,3,4
A galinha mais o pato
fugiram da capoeira
foi atrás a cozinheira
que lhes deu com um sapato

A Cidade do Penteado

Vamos lá imaginar
A Cidade do Penteado
Onde as casas para variar
Têm cabelo e não telhado.

Na Rua da Chamusca,
Mesmo junto ao passeio,
Fica uma casa patusca,
A casa do risco ao meio.

No Largo Pinto Calçudo,
Mesmo em frente ao mercado,
Há um prédio barrigudo,
O prédio do Risco ao Lado.

No beco sarapintado
Há uma casa escondidinha
Com o telhado cortado
Mesmo rente, à escovinha.

Logo a seguir, na Travessa,
No Jardim dos Girassóis
há um prédio com a cabeça
cheiinha de caracóis.

Na Praça do Nabo Cozido,
A casa das Três Chaminés
Usa o cabelo tão comprido
Que quase lhe chega aos pés.

E na Avenida Maria
– casa levada da breca –
a casa da minha tia
tem o telhado careca.

Abecedário sem juízo

A é a Ana, a cavalo numa cana.
B é o Berto, que quer armar em esperto.
C é a Cristina, nada fora da piscina.
D é o Diogo, com chichi apaga o fogo.
E é a Eva, olha o rabo que ela leva.
F é o Francisco, come as conchas do marisco.
G é a Graça, aí, mordeu-lhe uma carraça.
H é a Helena, é preta, diz que é morena.
I é o Ivo, põe na mosca um curativo.
J é o Jacinto, faz corridas com um pinto.
L é o Luís, tem macacos no nariz.
M é a Maria, come a sopa sempre fria.
N é o Napoleão, dorme dentro do colchão.
O é a Olga, todos os dias tem folga.
P é a Paula, entra de burro na aula.
Q é o Quintino, que na missa faz o pino.
R é o Raul, a beber tinta azul.
S é a Sofia, engasgada com uma enguia.
T é a Teresa, come debaixo da mesa.
U é o Urbano, que caiu dentro do cano.
V é a Vera, com as unhas de pantera.
X é a Xana, caçando uma ratazana.
Z é o Zé, foi ao mar perdeu o pé.

Bati à porta nº…

Bati à porta do número 1 vi uma menina a dançar com um atum
” 2 ” com os bois
” 3 ” com um chinês
” 4 ” com um pato
” 5 ” com um brinco
” 6 ” com os reis
” 7 ” com um valete
” 8 ” com um biscoito
” 9 ” com um bigode
” 10 ” com os pés

Tenho um cãozinho

Tenho um cãozinho
chamado totó
que me varre a casa
e me limpa o pó

Ele também gosta
de lamber a mão
à noite ao deitar
faz sempre ão, ão, ão.

Baila

Baila o cão
baila o gato
baila o feijão carrapato
carrapato, carrapatinho
baila mais um bocadinho

Gatito

Bichinho gato
que comeste tu?
sopinhas de leite
Guardaste-me delas?
Guardei, guardei
Onde as puseste?
Atrás da arca
Com que as tapaste?
Com o rabo da gata
Sape, sape, sape gato
sape, sape, sape gato.

O que está…?

O que está na varanda?
Uma fita de ganga
O que está na panela?
Uma fita amarela
O que está no poço?
Uma casca de tremoço
O que está no telhado?
Um gato malhado
O que está na chaminé?
Uma caixa de rapé
O que está na rua?
Uma espada nua
O que está atrás da porta
Uma vara torta
O que está no ninho?
Um passarinho
Deixa-o no morno
Dá-lhe pãozinho.

Rei

Rei, capitão
soldado, ladrão.
Menina bonita
de bom coração.

Tão, baladão

Tão, baladão,
cabeça de cão.
Orelha de burro,
sabe a leitão.

Tão-balalão
Soldado ladrão,
Menina bonita
Não tem coração.

Tão-balalão
Senhor capitão,
Espada na cinta
Sineta na mão.

Tão-balalão,
Cabeça de cão,
Orelhas de gato,
Não tem coração,

Tão-balalão,
Cabeça de cão,
Cozida e assada
no meu caldeirão,

Tão-balalão,
Senhor capitão
Orelha de porco
P’ra comer com feijão.

Chove chuvisca

Chove chuvisca
Água mourisca
Filha de rei
Maria Francisca.

Pico, pico saranico

Pico, pico saranico,
Quem te deu tamanho bico?
Foi a filha da rainha
Que está presa na cozinha.
Salta a pulga na balança
Dá um pulo vai pra França.
As meninas a correr
As meninas a aprender
A mais bonita de todas
Comigo se há-de esconder.

Arre Burro

Arre burro para são Martinho,
Carregado de pão e vinho.
Arre burro para Loulé,
carregado de água pé.
Arre burro para Monção,
carregado de requeijão.
Arre burrinho arre burrinho,
sardinha assada, com pão e vinho.

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