•  A vinda da criança para o Berçário deve ser preparada;
  • A separação, apesar de necessária, é um processo doloroso tanto para a criança quanto para a mãe, mas é superada em relativamente pouco tempo;
  • Devem-se procurar evitar grandes alterações durante esse período de adaptação: mudança de residência; retirada da chucha ou das fraldas; mudança das mobílias do quarto da criança; etc.;
  • O facto da criança chorar na hora da separação é frequente e nem sempre significa que ela não queira ficar na escola;
  • A ausência do choro não significa que a criança não sinta a separação. Não é necessário encarar esse facto com ansiedade, pode até ser um bom sinal;
  • Sempre que possível, é benéfico que seja a mãe a entregar a criança à educadora, colocando-a no chão e incentivando-a a ficar na Instituição. Não é recomendável deixar a educadora com o encargo de retirar a criança do colo da mãe;
  • Nunca saia “escondida” do seu filho. Despeça-se naturalmente.
  • A sala do Berçário é um espaço que deve ser respeitado e a sua presença nela, além de dificultar a compreensão da separação, fará com que as outras crianças “reclamem” a presença das respectivas mães;
  • Lembre-se que a equipa do Berçário trabalha com crianças em grupo, procurando distribuir a sua atenção pelos diferentes bebés;
  •  Se os pais confiarem na Instituição e nos seus trabalhadores, sentirão segurança no momento da separação e, esse sentimento, será transmitido ao bebé, que suportará melhor a nova situação;
  • O período de adaptação varia de criança para criança, é único e deverá ser respeitado;
  • Poderão ocorrer algumas regressões de comportamento durante o período de adaptação, assim como alguns sintomas psicossomáticos (febre, vómitos etc.);
  • Nesta fase, é comum verificar-se, por parte do bebé, uma ambivalência de sentimentos: o desejo de autonomia e a sua necessidade de protecção ocorrem simultaneamente.