O Autismo

Antigamente o autismo era visto como uma perturbação rara. O conhecimento deste estado, o seu diagnóstico, tratamento, evolução e resultados não eram obrigatoriamente considerados pela maioria dos médicos de saúde mental e não fazia parte da formação profissional. A avaliação da problemática era realizada por um pequeno grupo de especialistas e os programas de tratamento não eram acessíveis.

Actualmente, existem muitos casos de autismo diagnosticados, por isso criaram vários tratamentos e as clínicas passaram a empenhar-se na despistagem, diagnóstico e avaliação da problemática. Existe uma maior consciencialização para as perturbações do espectro do autismo, tanto por parte dos profissionais de saúde como do público, até nos meios de comunicação já é frequente serem apresentadas histórias relacionadas com esta problemática.

É muito importante que os médicos trabalhem arduamente para manterem actualizados os seus conhecimentos sobre as perturbações do espectro do autismo.

As perturbações do espectro do autismo envolvem limitações das relações sociais, da comunicação verbal e não verbal e da variedade dos interesses e comportamentos.

Existem sintomas no domínio social que incluem um défice acentuado no uso de comportamentos não verbais (ex.: contacto visual, expressão facial, gestos) reguladores da interacção social, incapacidade para desenvolver relações com os companheiros adequados ao nível de desenvolvimento, a reduzida tendência para partilhar prazeres ou interesses com os outros e a limitada reciprocidade social ou emocional.
O autismo pode ser identificado através de 12 sintomas. Para que o sujeito seja considerado autista deve manifestar pelo menos 6 sintomas, 2 deles pertencentes à área social e um tem de ser de cada uma das categorias da comunicação e dos comportamentos/interesses. Um dos sintomas é manifestado antes dos 30 meses de idade.