Educao de Infancia

Ser criança – Poema para a reunião de pais

Ago 20, 2012 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Adaptação, As nossas leituras

Ser criança é achar que o mundo é feito de fantasias, sorrisos e brincadeiras.
Ser criança é comer algodão doce e lambuzar-se.
Ser criança é acreditar num mundo cor de rosa, cheio de pipocas.
Ser criança é olhar e não ver o perigo.
Ser criança é sorrir e fazer sorrir.
Ser criança é chorar sem saber porquê.
Ser criança é querer ser feliz.
Ser criança é esconder-se para nos deixar preocupados.
Ser criança é errar e não assumir o erro.
Ser criança é pedir com os olhos.
Ser criança é derramar uma lágrima para nos deixar sensibilizados.
Ser criança é isso e muito mais.
É ensinar-nos que a vida, apesar de difícil, pode tornar-se fácil com um simples sorriso.
É ensinar-nos que criança só quer carinho e afecto.
É ensinar-nos que, para sermos felizes, basta apenas olharmos para uma criança.

 

Bom inicio de ano letivo.

Trabalho de grupo – Dia dos Namorados

Ago 19, 2012 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Dia dos Namorados

Um trabalho de grupo realizados pelas crianças alusivo ao dia dos namorados.

Mascaras de Carnaval

Ago 18, 2012 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Carnaval, Expressão plástica

Máscaras de carnaval feitas com as mãos das crianças e um elástico na parte de trá.

A História da mosca fosca

Ago 17, 2012 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Estimulação à leitura e à escrita

A casa da mosca fosca

Era uma vez a MOSCA FOSCA
Que vivia num bosque distante.
Farta de zunir, de dar voltas sem parar,
Decidiu fazer uma casa para morar.
Podia dormir na cama,
E ficar muito quentinha,
Podia receber amigos
E preparar doces na cozinha.
E a Mosca Fosca pôs-se a trabalhar
Erguendo uma casa num lindo lugar.
Para o seu lar inaugurar sem demora,
Preparou um belo bolo de amora.
O seu aroma espalhou-se pelo bosque afora.
Arranjou SETE assentos,
E para a mesa, SETE pratos.
Não cabia nem mais um.
Pouco tempo passado, bateu à porta o ESCARAVELHO.
– Quem vive neste lugar?
Quem venho visitar?
– A Mosca Fosca.
Faço uma festa para inaugurar
Este que é o meu novo lar.
E tu quem és?
– Sou o Escaravelho Carquelho,
Aquele que tem o nariz vermelho.
Que bom cheiro! Posso entrar?
– Claro que sim.
És o PRIMEIRO a chegar!
E muito contentes os DOIS decidiram merendar.
Mas quando iam começar, passou por ali o MORCEGO.
Viu a casa, cheirou-lhe a bolo e bateu à porta.
– Quem vive neste lugar?
Quem venho visitar?
– A Mosca Fosca
E o Escaravelho Carquelho.
E tu quem és?
– Sou o Morcego Ralego,
O que gosta da noite
Para ter sossego.
Ai que fome, posso entrar?
– Claro que sim.
És o SEGUNDO a chegar!
E muito contentes os TRÊS decidiram merendar.
Mas antes da primeira dentada,
Passou ali o SAPO.
Cheirou-lhe a bolo e ficou com apetite.
– Quem vive neste lugar?
Quem venho visitar?
– A Mosca Fosca,
O Escaravelho Carquelho,
E o Morcego Ralego.
E tu quem és?
– Eu sou o Sapo Larapo,
Com laçarote de trapo.
Que bem cheira! Posso entrar?
– Claro que sim.
És o TERCEIRO a chegar!
E muito contentes os QUATRO decidiram merendar.
Mas quando iam começar,
Passou pelo bosque a CORUJA.
Viu a casa, ouviu a festa e aproximou-se.
– Quem vive neste lugar?
Quem venho visitar?
– A Mosca Fosca,
O Escaravelho Carquelho,
O Morcego Ralego,
E o Sapo Larapo.
E tu quem és?
– Sou a Coruja Rabuja,
A que limpa e nunca suja.
Boa festa! Posso entrar?
– Claro que sim.
És a QUARTA a chegar!
E muito contentes os CINCO decidiram merendar.
Mas quando iam começar,
Passou por ali a RAPOSA.
Cheirou-lhe a bolo e animou-se a entrar.
– Quem vive neste lugar?
Quem venho visitar?
– A Mosca Fosca,
O Escaravelho Carquelho,
O Morcego Ralego,
O Sapo Larapo,
E a Coruja Rabuja.
E tu quem és?
– Sou a Raposa Tramosa,
Sou muito esperta e muito gulosa.
Que bolo apetitoso!
Posso entrar?
– Claro que sim.
És a QUINTA a chegar!
E muito contentes os SEIS decidiram merendar.
Mas quando iam provar o bolo,
Passou por ali o LOBO.
O cheiro fez-lhe crescer
Água na boca
E bateu à porta.
– Quem vive neste lugar?
Quem venho visitar?
– A Mosca Fosca,
O Escaravelho Carquelho,
O Morcego Ralego,
O Sapo Larapo,
A Coruja Rabuja
E a Raposa Tramosa.
E tu quem és?
– Sou o Lobo Rebobo,
O mais narigudo
À face do globo.
Que bolo tão bem feito!
Posso entrar?
– Claro que sim.
És o SEXTO a chegar!
E muito contentes os SETE decidiram merendar.
Quando por fim iam provar o bolo,
Apareceu por ali o urso. Tinha estado toda a tarde
À procura de amoras sem encontrar nenhuma.
Viu a casa, ouviu a festa e pensou:
Porque não me convidaram?
E bateu à porta.
– Quem vive neste lugar?
Quem venho visitar?
– A Mosca Fosca,
O Escaravelho Carquelho,
O Morcego Ralego,
O Sapo Larapo,
A Coruja Rabuja,
A Raposa Tramosa
E o Lobo Rebobo.
E tu quem és?
EU SOU O URSO LAMBEIRO,
O MAIS GULOSO DO MUNDO INTEIRO.
E ESTE RICO BOLO DE AMORA
VOU COMÊ-LO TODO… AGORA!
E assim se acaba o conto… Com uma dentada e… pronto!

Dia dos Namorados – Chupa-chupa

Ago 16, 2012 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Dia dos Namorados

Uma ideia engraçada para este dia.

Joaninhas

Ago 15, 2012 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Estações do Ano, Expressão plástica

Joaninhas com caixas de ovos,uma ideia interessante para fazer este verão.

rimavera – O casamento das flores

Na Primavera , ouvem-se cantar os passarinhos em todo o lado.
Pássaros – Piu, piu, piu: casemos e teremos lindos filhinhos.
Nos, não ouvimos as flores, certamente porque não temos o ouvido
bastante apurado.
Mas, elas querem casar para ter, não ovos como as aves, mas
sementes de onde sairão as novas plantas.
Lúcia – Um casamento de flores deve ser bem bonito!
Sonha Lúcia, que já vê uma centáurea azul desposando uma rosa e
todo o cortejo dos amigos ricamente vestidos.
Ela vê o cravo com a papoila, a campainha com a margarida, o
miosótis com o malmequer, o lilás com a tulipa.
No entanto, as coisas não se passam bem assim; os noivados das
flores são muito secretos. É no interior da flor que eles se preparam e se
realizam.
Somente as abelhas, as vespas e as moscas sabem do segredo. E as
borboletas também!
Lúcia – Vamos lá, peludo jovem zangão, tu sabes como se casam as flores?
Zangão – Sim e sinto-me ainda surpreendido: esta manhã, vinha eu
valsando por cima do grande lírio que se ergue perto das roseiras
encarnadas e ouço vozes que saem do meio das pétalas.
Flores – Sim, sim, casemo-nos!
Dizem os estames e os pistilos.
O pistilo é aquela espécie de garrafa bojuda que parece ter um longo
gargalo e uma pequena rolha verde.
Os estames estão em volta do pistilo, debruçados do alto do longo
pecíolo, olhando para ele.
Pistilo – Tenho dentro do meu ventre pequenas bolinhas verde pálido,
semelhantes a pequenos ovos, que virão a ser sementes.
Estames – Nós temos nos nossos pequenos sacos um pó dourado, o pólen.
É com o pólen que sujamos o nariz das crianças que vêm cheirar os lírios!
Pistilo – O vosso pólen não serve para nada se vocês o guardarem nos
vossos sacos.
Estames – E as vossas pequenas sementes? Julgas tu que elas dão plantas
se nós não nos juntarmos?
Pistilo e estames – É preciso casarmo-nos! Mas como fazemos, se nos
encontramos presos?
Vento – Eu ajudo-vos.
E põe-se a balançar o grande lírio.
Estames – Obrigado, nós abriremos os nossos pequenos sacos.
O pó dourado, então espalhou-se sobre a boca do pistilo que é
pegajosa e o pólen cola-se e introduz-se suavemente pelo gargalo da
pequena garrafa.
Cada partícula amarela toca uma semente.
Lúcia – Agora, estas ementes só têm que amadurecer. Elas têm dentro de si
o gérmen duma pequena planta.
Mas, diz-me peludo, e quando não há vento?
Zangão – Ah! Olha que ainda não acabei a minha história. Já vais ver: eu
parto para outras flores…
Flores – Não há vento! Como vamos fazer para tocar os pistilos?
Moscas, vespas e abelhas – Nós ajudaremos!
Zangão – Juntei-me a eles e cada insecto escolheu uma flor. Penetro dentro
de uma campânula azul, esfrego-me contra o pólen e encho com ele a
minha ligeira penugem e ao sacudir-me no centro da flor, deposito o pólen
sobre o pistilo. Todos os insectos fazem a mesma coisa.
Depois, atordoados, moscas, moscardos e zangãos vão de planta em
planta, de jardim em jardim recolher o pólen.
Se bem que são por vezes os estames duma flor longínqua que levam
o seu pólen a um pistilo afastado.
Isto faz combinações maravilhosas e pode ser que plantas muito mais
belas venham a nascer destes casamentos inesperados.
É meio dia, o sol dilata o coração das rosas, dos lírios e das outras
flores, o jardim enche-se de perfumes e de zumbidos.
Ouve, pequena Lúcia, dir-se-ia que são as flores que murmuram e
que trauteiam alegremente:
Flores – Sim, casemo-nos!

Archives


Links


Meta

Advertising


Comentários Recentes