Educao de Infancia

Borboleta Branca

Ago 13, 2012 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Estimulação à leitura e à escrita

A primavera tinha chegado finalmente. A Natureza reencontrara as suas belas cores.
As flores abriam as pétalas para melhor se colorirem. Os animais cantavam e brincavam.
Estavam todos felizes. Todos, à excepção de uma borboleta branca. Só ela se lamentava. Estava desesperada. As suas grandes asas eram completamente brancas. Gostaria de ser uma borboleta multicolor. A Natureza tinha-lhe pregado uma partida.
Então, chorando de tristeza, procurou incansavelmente um meio de se colorir, esfregando-se com o pólen das flores ou rebolando-se na erva molhada.
Uma bela manhã, banhou-se na lama. Uma rã, que habitava perto, não acreditou no que os seus olhos viam: “Ter prazer em se sujar deste modo, é deveras repugnante!”
Mas, ao secar, a lama quebrou-se e transformou-se em pó que voou ao sabor do vento. As asas da nossa borboleta, de novo, imaculadas de brancura. Que decepção!A borboleta branca pensava que, se comesse cenouras, podia ficar cor-de-laranja. Por isso, foi visitar o seu amigo coelho. Infelizmente, não conseguia trincar tão grande legume. Teve de renunciar ao seu projecto.Um dia esfregou-se num enorme morango. O sumo fez-lhe muitas manchas vermelhas nas asas. A borboleta branca ficou muito contente. Mas uma joaninha que descansava numa folha disse-lhe intrigada:
– Que te aconteceu? Feriste-te?
A joaninha tinha confundido o sumo vermelho do morango com sangue!
Muito humilhada, a borboleta branca lavou as asas numas gotas de orvalho.
Chegara o Verão. As borboletas resplandeciam ao sol como papagaios multicolores. Para elas, era uma festa. Mas não para a nossa borboleta branca. A sua vergonha era tão grande que, amuada, pousava numa margarida para se esconder. Esta flor era a sua única amiga. Também ela tinha, em vão, utilizado todos os meios para se colorir.
Um dia, aconteceu que Fabrice, um rapazinho, passou no campo com a sua rede de borboletas, para apanhar as mais bonitas de entre elas. A borboleta branca não se assustou, pensando que a sua brancura não cativava aquele pequeno caçador. Contudo, Fabrice parou junto dela, admirado, e perguntou-lhe:
– Porque és toda branca? Que te aconteceu para perderes as tuas cores?
– Pobre de mim! Nunca as tive; os anjinhos-pintores devem ter-se esquecido de mim.
– Pobre borboleta! È triste o que te aconteceu. Mas… tenho uma ideia… amanha voltarei para cuidar de ti.
Mal chegou a casa, Fabrice procurou a sua caixa de aguarelas:
– Amanhã, vou pintar as asas daquela pobre borboleta branca.
Na manhã do dia seguinte, partiu ás pressas, com a caixa das aguarelas debaixo do braço, para ir ter com a sua amiga que o esperava pousada numa papoila:
– Trouxe as minhas tintas para pintar as tuas asas. Ficarás a ser a mais bonita das borboletas.
Então Fabrice escolheu as cores mais bonitas para pintar as asas da borboleta. No final, tremendo de alegria e de emoção, ela foi mirar-se num charco de água. Virava-se, tornava-se a virar, dava voltas e mais voltas. Não estava a sonhar, as suas asas já não eram brancas!
Todos os animais da vizinhança ficaram pasmados. Não acreditavam no que viam: aquela borboleta era realmente extraordinária.
A borboleta branca estava feliz, causava a admiração de todos. A meio do Verão, os insectos organizaram um concurso de beleza. Pela primeira vez na sua vida, a nossa borboleta pode participar. Foi vivamente aplaudida e o júri admirou as suas cores raras, a tal ponto que lhe concebeu o “pistilo” de ouro. Era um sucesso!
– Numa bela tarde, uma menina, Aurélia, parou junto desta esquisita borboleta de asas diferentes:
– Tenho de a apanhar para a minha colecção!Correu atrás dela e não tardou a prende-la na sua rede. Mas, de repente, umas grandes nuvens negras deixaram cair uma chuva que apagou as belas cores da borboleta. Aurélia, espantada e desiludida, soltou-a.
Tremendo de medo, a borboleta esvoaçou e, depois, rodopiou de alegria: a sua brancura e a chuva acabaram-lhe de lhe salvar a vida. Muito alegre, a borboleta branca foi ter com a margarida, que continuava triste por ser branca:
– Não sabes a sorte que tens por seres branca. Se fosses colorida, há muito que te teriam colhida, minha amiga.
– Tens razão, não tinha pensado nisso – admitiu a margarida, corando de prazer.
– E olha para a lua!… Também ela é branca e é muito feliz assim! A nossa borboleta branca e a margarida desataram a rir. O branco era tão bonito!…

O passarinho do Verão

Ago 12, 2012 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Estações do Ano, Expressão plástica

Aqui fica outra ideia para o Verão.Um passarinho lindo.

Aproveitem este tempo fantástico…

Papagaios de papel

Ago 9, 2012 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Estações do Ano, Expressão plástica

Hoje partilho estes papagaios de papel para decorar a sala no verão.

Para a sala das flores

Ago 3, 2012 Autora: Raquel Martins | Colocado em: A nossa sala

A colega Marta Vaz partilhou com a Educação de Infância estas flores feitas a partir de molas, uma ideia realmente muito engraçada.

 

Parabéns Marta e muito obrigada pela partilha.

Fim do ano letivo

Jul 30, 2012 Autora: Raquel Martins | Colocado em: As nossas leituras

Com o fim do ano letivo, ficam as saudades daqueles que já cresceram o suficiente para não puderem estar mais connosco.

Vamos de férias, que sabe tão bem mas começamos a planear um novo ano letivo, cheio de ideias e desafios.

 

Contem connosco para mais uma ano letivo recheado de amor e aprendizagens.

O Mobile do sol – Um mobile para o Verão

Jul 22, 2012 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Estações do Ano

Uma ideia fantástica para o verão, um mobile com um sol feito pelas crianças.

Explorar a quinta

Jul 20, 2012 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Estações do Ano, Expressão plástica

Esta quinta é uma boa ideia para fazermos com os nossos pequeninos, não tem que ser exactamente igual mas fica aqui a ideia!!!

 

 


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