Educao de Infancia
Castanhas, Castanhas
tão quentinhas com sal.
Quentinhas e assadinhas
a ninguém faz mal.
Castanhas assadinhas
com sal são saborosas
Quentinhas e boas
são tão gostosas!
Autor desconhecido
Para aprender a ler é necessário ter o conhecimento consciente de que a linguagem é formada por palavras, as palavras por sílabas, as sílabas por fonemas – Consciência Fonémica – e que as letras do alfabeto são a representação gráfica desses fonemas Princípio Alfabético.
A Consciência Fonémica é uma competência difícil de adquirir porque, na linguagem oral, não é perceptível a audição individual de cada fonema. O Princípio Alfabético é igualmente difícil devido às irregularidades existentes nas correspondências fonema <=> grafema.
Para aprender a ler é ainda necessário saber juntar os diversos fonemas e sílabas – Fusão Fonémica e Silábica; saber segmentar as sílabas e os fonemas constituintes das palavras – Segmentação Silábica e Fonémica – e saber encontrar a pronúncia correcta de cada palavra para aceder ao seu significado.
Hoje quero saber como andam as histórias nos nossos Jardins de Infância. Sem querer criticar ninguém que não é para isso que aqui estamos, gostava de saber com que regularidade lêem para os vossos pequeninos?
Todos sabemos que como Educadores livres que somos, pudemos ler mais ou menos histórias e também sabemos que a leitura é fundamental para as nossas crianças.
Por isso, a partilha de hoje é vossa! Lêem histórias todos os dias? Semanalmente? Mensalmente? Quando a criança trás um livro de casa?
Contam lengalengas? Trava-línguas? Poemas?
Não tenham medo de responder, não estamos a querer julgar ninguém, queremos apenas saber para colocar material que vos ajude nas vossas necessidades. Se comentarem a dizer que só contam história de mês a mês porque a vossa escola não tem recursos, nós compreendemos, porque conhecemos realidades assim e talvez possamos ajudar com a partilha de histórias/lengalengas/trava-línguas e poemas.
As histórias que lêem foram vocês que adquiriram ou são da escola?
Têm uma altura do dia destinada à leitura? Qual é?
Usam uma vela para contar histórias?
Têm uma área para a biblioteca na vossa sala?
Se não quiserem responder a tudo, pelo menos respondam com que regularidade lêem histórias às vossas crianças.
Onde está a minha filhinha?
Grita a galinha.
Não está no quarto
Grita o gato.
Não está na mão
Grita o cão
Não está no gaio.
Grita o papagaio.
Não está na rua
Grita a perua.
Ela está aqui,
Dentro do meu ninho,
Grita o ratinho.
Há um senhor que é meu tio.
Esse tio tem um irmão.
O meu tio é meu tio mas o irmão não.
O irmão do meu tio o que me será?
o meu pai
O regimento
Ó meu tenente,
Ó meu tenente,
Um passo atrás,
Um passo á frente.
Ó meu soldado,
Ó meu soldado,
Um passo à frente,
Um passo ao lado.
Ó meu sargento,
Ó meu sargento,
Dirige bem,
Teu regimento.
Meu capitão
Meu capitão
Um passo à frente
E mãos no chão.
Minha mãe teve dez filhos
todos dez dentro de um pote:
deu o tranglomanglo neles,
e não ficaram senão nove
Desses nove que ficaram
foram amassar biscoito:
deu o tranglomanglo neles,
não ficaram senão oito.
Desses oito que ficaram
foram pentear o tapete:
deu o tranglomanglo neles,
não ficaram senão sete.
Desses sete que ficaram
foram esperar os reis:
deu o tranglomanglo neles,
não ficaram senão seis.
Desses seis que ficaram
foram depenar um pinto:
deu o tranglomanglo neles,
não ficaram senão cinco.
Desses cinco que ficaram
foram depenar um pato:
deu o tranglomanglo neles,
não ficaram senão quatro.
Desses quatro que ficaram
foram matar uma rês:
deu o tranglomanglo neles,
não ficaram senão três.
Desses três que ficaram
foram dar comida aos bois:
deu o tranglomanglo neles,
não ficaram senão dois.
Desses dois que ficaram
foram matar um perú:
deu o tranglomanglo neles,
e não ficou senão um.
E esse um que ficou
foi ver amassar o pão:
deu o tranglomanglo nele,
e acabou-se a geração.