Educao de Infancia


Como é bom comer
Castanhas assadas
E no magusto ver
As meninas coradas.

Na rua está um vendedor
De castanhas assadas
É com esforço e amor
Que faz feliz a rapaziada.

Todo o dia a apanhar chuva
Coitado do vendedor!
Mas à beira das castanhas
Fica cheio de calor.

Hoje partilho com todos, quadras alusivas á época que nos encontramos e sugestões para fazerem com os vossos meninos. Com folhas que caem das árvores, fazemos desenhos engraçados.

Deixem-nos explorar a Expressão Plástica e os Trabalhos Manuais com elementos da Natureza, que muitas vezes são ignorados ou esquecidos por nós e que são tão importantes para os pequeninos.

Eles adoram!

O Ouriço

Out 25, 2008 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Conhecimento do Mundo, Expressão musical, Músicas Infantis, São Martinho

O ouriço já secou

já caiu a castanhinha;

hoje é dia de comer

uma castanha cozidinha.

Cozidinha ou assadinha

na fogueira a saltitar;

hoje é dia de magusto

vamos cantar e bailar.

Uma música sobre o Ouriço, que pode ser o ínicio de uma explicação sobre o que “protege” a Castanha.

Levem Ouriços, levem castanhas, levem folhas de castanheiro para as vossas salas, deixem-nos observar, tocar, cheirar, só tenham atenção é ao Ouriço, para que ninguém se magoe.

Bolo de Castanha

Out 18, 2008 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Receitas deliciosas, São Martinho

Agora que estamos na altura das castanhinhas quentinhas, sugiro que façam com as crianças, um Bolo de Castanha, fácil e delicioso.

Ingredientes
¦ 500 gr puré de castanha
¦ 200 gr açucar
¦ 4 ovos
¦ 2 colherinhas de fermento

Preparação
Bater as gemas com o açucar;
Adicionar progressivamente o puré de castanha e o fermento.
Batem-se as claras em castelo e juntam-se à massa anterior, sem bater.
Levar a cozer em forno médio, em forma untada e polvilhada com farinha, ± 45 minutos.

O ano passado fiz com os meus pequeninos, e em princípio, este ano também vou fazer.

Espero que saiam Bolos de Castanha deliciosos!!!

A Última Castanha

Out 11, 2008 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Conhecimento do Mundo, Expressão plástica, São Martinho

Era uma castanha que estava como as outras, pendurada de um castanheiro.
Chegando o tempo, as castanhas amadurecem e caem por si. Só que esta não caiu.
– Estou bem onde estou e não quero aventuras – dizia.
Uma a uma, as outras dos ramos iam caindo e rebolando pelo chão, protegidas pelo cobertor ouriçado que as cobria até ao nariz. Nariz é modo de dizer…
Vinham os garotos, estalavam-lhe os ouriços e metiam-nos nos bolsos.
A tímida e teimosa castanha desta história a tudo assistia do seu mirante e não gostava.
– A mim não me levam eles – dizia.
Era a única que sobrava em todo o castanheiro. As folhas a fugirem da árvore, sopradas pelo vento, e ela a afincar-se ao ramo, com unhas e dentes.
Unhas e dentes é um modo de dizer…
Sozinha, desabrigada, não estava feliz. Nem infeliz. Sentia até uma ponta de orgulho por ter conseguido resistir tanto tempo. Um sabor de vitória que a ouriçou toda.
– Ai que vou cair – gritou.
Mas, no último instante, conseguiu agarrar-se. Ainda não era daquela.
Entardecia. Um grupo de gente acendera uma fogueira, junto ao castanheiro. Os garotos, que tinham andado às castanhas, e os pais dos garotos e os amigos dos garotos riam e cantavam. Estavam a preparar o magusto da noite de São Martinho.
A castanha solitária, no alto do castanheiro nu, estranhou a vizinhança. E intrigou-se.
Que estaria a passar-se.
Debruçou-se do ramo mais e mais. A madeira a arder estalava, mesmo por baixo da castanha, a última. O fumo entontecia-a. E se fosse ver de perto o que se passava?
Foi. Caiu. E a história acaba aqui. Paciência. É o destino das castanhas. Destino é um modo de dizer…

Hoje deixo-vos uma história de António Torrado, para contarem aos vossos pequeninos e uma imagem para utilizarem com a técnica que melhor se adeque aos materiais existentes na vossa sala ou no meio envolvente.


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