Educao de Infancia
Perante criança suspeita de meningite, a educadora deve:
-isolar a criança infectada das outras crianças;
-alertar a direcção geral de saúde e os pais.
Perante outras crianças, a educadora deve:
Arejar os espaços;
As crianças que tiveram contacto com esta criança devem tomar quimioprofilaxia;
Estar atenta aos primeiros sintomas.
Perante pais de criança suspeita, a educadora deve alertar para:
-Manter a calma;
-Levar a criança ao hospital;
-Alertar a direcção geral de saúde e a escola.
Perante pais de outras crianças, a educadora deve alertar para:
-Dar a conhecer sobre a doença, falando das suas principais características;
-Estarem atentos aos primeiros sintomas e informar a escola;
-Fazer quimioprofilaxia.
Em seguimento do que aconteceu no nosso fórum e tal como prometi, aqui está a pergunta que cria alguma polémica. Todos já fomos estagiários, alguns ainda são.
Hoje quero ver debate, ouvir ambas as partes:
O que sente um estagiário? Tem suficiente “espaço” para demonstrar o seu valor?
Nós limitamos o trabalho dos Estagiários ou incentivamos e auxiliamos?
Quais as vossas espectativas em relação ao Estágios? E aos Educadores?
E nós Educadores, quais as nossas espectativas face a um Estagiário?
Quais são os medos dos Estagiários? Quais as maiores dificuldades?
O Método de trabalho ser diferente limita o trabalho do Estagiário? E o que fazem os Educadores nesses casos?
Nós Educadores, respeitamos os Estagiários?
Os Estagiários são sempre bem tratados, bem recebidos e integrados na turma?
Quais são os erros mais graves que viram um Educador fazer?
O que um Estagiário nunca pode fazer?
O tempo de Prática Pedagógica é excessivo, apropriado ou não dá para nada?
Um Estagiário é obrigado a ser cumplice de práticas completamente desapropriadas? O que fazem quando não concordam com essas práticas? Referem ou escondem?
Os Educadores aceitam as sugestões dadas pelos Estagiários?
É importante referir que um Educador já foi um Estagiário mas que um Estagiário vai ser um Educador. Não cometam os mesmos erros que não gostaram de ver.
Eu tenho a minha opinião, contudo, não a darei para não influenciar o vosso debate. Participem!!!
Esta questão é mesmo muito importante, e é muitas vezes banalizada. Devo agradecer ao colega Luigi que me sugeriu este debate.
Mesmo que não comentem este debate, usem-no como reflexão.
Definição de meningite:
Inflamação das membranas que envolvem o cérebro e é causada por bactérias, vírus ou fungos. É considerada pela direcção geral de saúde como uma doença de evicção escolar obrigatória.
Fisiopatologia
Afecta frequentemente crianças com idades compreendidas entre 1 mês e 2 anos.
O contágio faz-se através das partículas expelidas pela pessoa infectada quando tosse, espirra e dá beijos.
Tipos de meningite:
Viral– ocorre com maior frequência no fim de Verão e Outono. O seu tratamento consiste apenas em tomar medidas de suporte e prevenção das complicações e a sua recuperação completa ocorre em uma ou duas semanas;
Bacteriana – causada por vários agentes infecciosos; ocorre no Inverno e afecta crianças dos 2 aos 5 anos e idosos. O seu tratamento é feito através da terapia antimicrobiana sendo uma das drogas mais utilizadas a amplicilina;
Tuberculosa – Tratamento e prevenção: toma de medicamentos como rifampicina, isoniazida e pirazinamida e ainda na vacina da BCG sendo esta última aplicada nos primeiros 30 dias de vida.
Sintomas
Os sintomas variam não só com a idade da pessoa mas também com o tipo de meningite.
Os sintomas mais frequentes nos adultos são: febre, dor de cabeça, vómitos, fotofobia, convulsões (muitas vezes, o 1º sinal), rigidez da nuca, cefaleias, irritabilidade (choro),
sonolência e cansaço.
Em recém nascidos e lactentes os sintomas podem ser: Recusa alimentar e irritabilidade (frequentemente único indício), respiração irregular e dores no tórax, sonolência, abaulamento da fontanela, febre com mãos e pés frios, pele pálida e manchada, retracção do pescoço.
Para além de todos estes sintomas referidos anteriormente, pode-se detectar dois sinais meníngeos tais como:
-Sinal de Kerning: Flexão da coxo-femural e joelho em resposta à extensão resistente do membro inferior.
– Sinal de brudzinski: Consiste na Flexão dos joelhos em resposta à rápida flexão da nuca.
Diagnóstico
O diagnóstico deve ser feito através da análise do líquido cefalorraquidiano (LCR)-Punção lombar.
Desde cedo se deve sensibilizar as crianças para os cuidados a ter como o sol. Apesar dos seus bebefícios, a criança deve respeitá-lo, mudando alguns dos seus hábitos e condutas. Fazer com o grupo a figura de um sol grande e dialogar sobre as suas características: Onde se encontra?
O que sucede se apanharem muito sol?
O que devem usar no recreio quando está sol?
Partilhar experiências e registar.
No centro do sol colar frases de sensibilização relativas aos cuidados a ter.
Segurança na água:
prevenir os afogamentos é o ponto fundamental para este verão.
Cuidado com a pele:
Evitar queimaduras solares com protectores, sombras e chapéus.
Praticar actividades ao ar livre em segurança;
Capacetes, protectores para cotovelos e joelhos.
Alimentação saudável;
Reforçar a ingestão de água.
Boas férias para todos, tenham umas férias seguras e divirtam-se muito!
Aproveitem as férias e visitem o nosso fórum de Educação Infantil!
Qual a atitude da educadora perante uma criança com desidratação moderada? E grave?
A educadora deve perceber porque é que a criança está a desidratar (qual a causa da desidratação). Em seguida, deve promover uma hidratação eficaz e mantida e reintroduzir a alimentação assim que possível. A reavaliação deve ser feita no mínimo de 2 em 2 horas. Deve estar salvaguardada a avaliação das funções vitais da criança.
Em caso de desidratação:
Moderada – hidratar nem que seja de 30 em 30 minutos a administração de líquidos.
Grave – referenciar ao hospital.
Hoje quero saber como andam as histórias nos nossos Jardins de Infância. Sem querer criticar ninguém que não é para isso que aqui estamos, gostava de saber com que regularidade lêem para os vossos pequeninos?
Todos sabemos que como Educadores livres que somos, pudemos ler mais ou menos histórias e também sabemos que a leitura é fundamental para as nossas crianças.
Por isso, a partilha de hoje é vossa! Lêem histórias todos os dias? Semanalmente? Mensalmente? Quando a criança trás um livro de casa?
Contam lengalengas? Trava-línguas? Poemas?
Não tenham medo de responder, não estamos a querer julgar ninguém, queremos apenas saber para colocar material que vos ajude nas vossas necessidades. Se comentarem a dizer que só contam história de mês a mês porque a vossa escola não tem recursos, nós compreendemos, porque conhecemos realidades assim e talvez possamos ajudar com a partilha de histórias/lengalengas/trava-línguas e poemas.
As histórias que lêem foram vocês que adquiriram ou são da escola?
Têm uma altura do dia destinada à leitura? Qual é?
Usam uma vela para contar histórias?
Têm uma área para a biblioteca na vossa sala?
Se não quiserem responder a tudo, pelo menos respondam com que regularidade lêem histórias às vossas crianças.