Educao de Infancia
Não sabem o que oferecer às crianças no Natal? LIVROS claro! São uma excelente opção.
Aqui têm uma pequena lista de livros realmente bons, para adquirirem em qualquer livraria do país.
Esta lista pode ser usada também por educadores para enriquecerem a sua biblioteca, tenham em atenção a idade das crianças com que estão, pois alguns são melhores para jardim de infância do que para creche.
O Cuquedo – Clara Cunha e Paulo Galindro - Livros Horizonte
Música no Jardim de Infância – Editora âmbar
O Ratinho Marinheiro -SOARES, LUISA DUCLA – Civilização Editora
Uma História de Dedos – SOARES, LUISA DUCLA – Civilização Editora
Se os bichos se vestissem como gente – Luísa Ducla Soares – Civilização Editora
Sementes de Música – Editorial caminho
Adivinha Quanto Eu Gosto de Ti -Sam Mc Bratney – EDITORIAL CAMINHO
Adivinha Quanto Eu Gosto de Ti no Outono -Sam Mc Bratney – EDITORIAL CAMINHO
Adivinha Quanto Eu Gosto de Ti no inverno -Sam Mc Bratney – EDITORIAL CAMINHO
Adivinha Quanto Eu Gosto de Ti no verão -Sam Mc Bratney – EDITORIAL CAMINHO
Adivinha Quanto Eu Gosto de Ti na primavera -Sam Mc Bratney – EDITORIAL CAMINHO
A Surpresa de Handa – Eileen Browne – EDITORIAL CAMINHO
Onda – Suzy Lee – Gatafunho
A Lagartinha Muito Comilona – CARLE, ERIC – Kalandraka
Elmer – David McKee – Editorial Caminho
O Rabo do Rato – António Torrado – Soregra
O Que Se Vê no ABC – Daphne W. Rocha – EDITORIAL CAMINHO
Corre Corre, Cabacinha -Eva Mejuto e André Letria – OQO Editora
História de Uma Nuvem – António Torrado – Soregra
Livro com Cheiro a Morango – Alice Vieira – Texto Editores
O Sapo Apaixonado – Editorial Caminho
Sementes de Música - Editorial caminho
A Casa da Mosca Fosca – MEJUTO, EVA E SERGIO MORA – Kalandraka
Livro com cheiro a baunilha – Alice Vieira – Texto Editores
Todos no Sofá – Luísa Ducla Soares – Livros horizonte
O Macaco do rabo cortado – António Torrado – Civilizações Editores
Livro com cheiro a caramelo – Alice Vieira – Texto editores
O beijo da palavrinha – Mia Couto – Editorial Caminho
O pássaro da Alma – editora Vega
O voo do golfinho – Editorial Caminho
A carochinha e o João Ratão – Luísa Ducla Soares – Civilização Editora
Poemas de verdade e mentira – Luísa Ducla Soares – Livros Horizonte.
Destrava línguas – Luísa Ducla Soares – Livros Horizonte
Lengalengas – Luísa Ducla Soares – Livros Horizonte
A fada palavrinha e o gigante das bibliotecas – Luísa Ducla Soares –
Livros Horizonte
oh, as cores -Jorge Luján e Piet Grobler – Kalandraka
A que sabe a Lua – Michael Grejniec – kalandraka
Frederiko – Kalandraka
O pirata pata de lata – OLI E RAMON TRIGO – Kalandraka
O coelhinho branco -BALLESTEROS – Kalandraka
Livro com cheiro a canela – Alice Vieira – texto editores
Livro com cheiro a banana – Alice Vieira – Texto Editores
Livro com cheiro a chocolate – Alice vieira – Texto Editores
O ponto – Peter Reynolds – Editora Bruaà
A aranha e eu -Fran Alonso e Manuel G. Vicente Kalandraka
Boas festas!!!!!!!!
A casa da mosca fosca
rimavera – O casamento das flores
A primavera tinha chegado finalmente. A Natureza reencontrara as suas belas cores.
As flores abriam as pétalas para melhor se colorirem. Os animais cantavam e brincavam.
Estavam todos felizes. Todos, à excepção de uma borboleta branca. Só ela se lamentava. Estava desesperada. As suas grandes asas eram completamente brancas. Gostaria de ser uma borboleta multicolor. A Natureza tinha-lhe pregado uma partida.
Então, chorando de tristeza, procurou incansavelmente um meio de se colorir, esfregando-se com o pólen das flores ou rebolando-se na erva molhada.
Uma bela manhã, banhou-se na lama. Uma rã, que habitava perto, não acreditou no que os seus olhos viam: “Ter prazer em se sujar deste modo, é deveras repugnante!”
Mas, ao secar, a lama quebrou-se e transformou-se em pó que voou ao sabor do vento. As asas da nossa borboleta, de novo, imaculadas de brancura. Que decepção!A borboleta branca pensava que, se comesse cenouras, podia ficar cor-de-laranja. Por isso, foi visitar o seu amigo coelho. Infelizmente, não conseguia trincar tão grande legume. Teve de renunciar ao seu projecto.Um dia esfregou-se num enorme morango. O sumo fez-lhe muitas manchas vermelhas nas asas. A borboleta branca ficou muito contente. Mas uma joaninha que descansava numa folha disse-lhe intrigada:
– Que te aconteceu? Feriste-te?
A joaninha tinha confundido o sumo vermelho do morango com sangue!
Muito humilhada, a borboleta branca lavou as asas numas gotas de orvalho.
Chegara o Verão. As borboletas resplandeciam ao sol como papagaios multicolores. Para elas, era uma festa. Mas não para a nossa borboleta branca. A sua vergonha era tão grande que, amuada, pousava numa margarida para se esconder. Esta flor era a sua única amiga. Também ela tinha, em vão, utilizado todos os meios para se colorir.
Um dia, aconteceu que Fabrice, um rapazinho, passou no campo com a sua rede de borboletas, para apanhar as mais bonitas de entre elas. A borboleta branca não se assustou, pensando que a sua brancura não cativava aquele pequeno caçador. Contudo, Fabrice parou junto dela, admirado, e perguntou-lhe:
– Porque és toda branca? Que te aconteceu para perderes as tuas cores?
– Pobre de mim! Nunca as tive; os anjinhos-pintores devem ter-se esquecido de mim.
– Pobre borboleta! È triste o que te aconteceu. Mas… tenho uma ideia… amanha voltarei para cuidar de ti.
Mal chegou a casa, Fabrice procurou a sua caixa de aguarelas:
– Amanhã, vou pintar as asas daquela pobre borboleta branca.
Na manhã do dia seguinte, partiu ás pressas, com a caixa das aguarelas debaixo do braço, para ir ter com a sua amiga que o esperava pousada numa papoila:
– Trouxe as minhas tintas para pintar as tuas asas. Ficarás a ser a mais bonita das borboletas.
Então Fabrice escolheu as cores mais bonitas para pintar as asas da borboleta. No final, tremendo de alegria e de emoção, ela foi mirar-se num charco de água. Virava-se, tornava-se a virar, dava voltas e mais voltas. Não estava a sonhar, as suas asas já não eram brancas!
Todos os animais da vizinhança ficaram pasmados. Não acreditavam no que viam: aquela borboleta era realmente extraordinária.
A borboleta branca estava feliz, causava a admiração de todos. A meio do Verão, os insectos organizaram um concurso de beleza. Pela primeira vez na sua vida, a nossa borboleta pode participar. Foi vivamente aplaudida e o júri admirou as suas cores raras, a tal ponto que lhe concebeu o “pistilo” de ouro. Era um sucesso!
– Numa bela tarde, uma menina, Aurélia, parou junto desta esquisita borboleta de asas diferentes:
– Tenho de a apanhar para a minha colecção!Correu atrás dela e não tardou a prende-la na sua rede. Mas, de repente, umas grandes nuvens negras deixaram cair uma chuva que apagou as belas cores da borboleta. Aurélia, espantada e desiludida, soltou-a.
Tremendo de medo, a borboleta esvoaçou e, depois, rodopiou de alegria: a sua brancura e a chuva acabaram-lhe de lhe salvar a vida. Muito alegre, a borboleta branca foi ter com a margarida, que continuava triste por ser branca:
– Não sabes a sorte que tens por seres branca. Se fosses colorida, há muito que te teriam colhida, minha amiga.
– Tens razão, não tinha pensado nisso – admitiu a margarida, corando de prazer.
– E olha para a lua!… Também ela é branca e é muito feliz assim! A nossa borboleta branca e a margarida desataram a rir. O branco era tão bonito!…
Uma ideia para as colegas de Jardim de Infância. As Letras móveis são feitas com tampas de plástico da água ou de refrigerantes.
São vários os jogos possíveis utilizando estas letras.