Educao de Infancia
Há um senhor que é meu tio.
Esse tio tem um irmão.
O meu tio é meu tio mas o irmão não.
O irmão do meu tio o que me será?
o meu pai
O regimento
Ó meu tenente,
Ó meu tenente,
Um passo atrás,
Um passo á frente.
Ó meu soldado,
Ó meu soldado,
Um passo à frente,
Um passo ao lado.
Ó meu sargento,
Ó meu sargento,
Dirige bem,
Teu regimento.
Meu capitão
Meu capitão
Um passo à frente
E mãos no chão.
Um fantoche de uma Joaninha, não serve só para contar histórias, e porquê não usá-lo para cantar ou dizerem todos juntos uma Lenga-lenga?
Joaninha voa voa
Que o teu pai está em Lisboa
A tua mãe no Moinho
A comer pão com toucinho
Minha mãe teve dez filhos
todos dez dentro de um pote:
deu o tranglomanglo neles,
e não ficaram senão nove
Desses nove que ficaram
foram amassar biscoito:
deu o tranglomanglo neles,
não ficaram senão oito.
Desses oito que ficaram
foram pentear o tapete:
deu o tranglomanglo neles,
não ficaram senão sete.
Desses sete que ficaram
foram esperar os reis:
deu o tranglomanglo neles,
não ficaram senão seis.
Desses seis que ficaram
foram depenar um pinto:
deu o tranglomanglo neles,
não ficaram senão cinco.
Desses cinco que ficaram
foram depenar um pato:
deu o tranglomanglo neles,
não ficaram senão quatro.
Desses quatro que ficaram
foram matar uma rês:
deu o tranglomanglo neles,
não ficaram senão três.
Desses três que ficaram
foram dar comida aos bois:
deu o tranglomanglo neles,
não ficaram senão dois.
Desses dois que ficaram
foram matar um perú:
deu o tranglomanglo neles,
e não ficou senão um.
E esse um que ficou
foi ver amassar o pão:
deu o tranglomanglo nele,
e acabou-se a geração.
Dá-me bolinhos
Mas não só um.
Desde o almoço
Faço jejum.
Dá-me bolinhos
Mas não só dois.
Como um agora
Outro depois
Dá-me bolinhos
Mas não só três.
Que os vou papar duma só vez.
Dá-me bolinhos
Mas não só quatro,
Para os provar
Logo no quarto.
Dá-me bolinhos
Mas não só cinco.
Com tanta fome
Eu bem os trinco.
Dá-me bolinhos
Mas não só seis,
Todos maiores
Que bolos-reis.
Além da Lengalenga deixo estas ovelhas como inspiração para fazerem no tempinho dedicado à Expressão Plástica.
Andam sete alfaiates
para matar uma aranha.
Fortes são os alfaiates
que nem isso eles apanham.
Vêm setenta alfaiates
todos postos em campanha
com as tesouras abertas
para matar uma aranha.
Setecentos alfaiates
e tudo: – Farei, farei!
Para matar uma aranha
gritam: – Aqui d’el-rei!
A comer no campo
está uma ovelha
gosta de ervinha
e coça a orelha
Anda devagar
também faz mé mé
quando está zangada
dá um pontapé.
O patinho tonto
nunca olha p’ro chão
e a toda a hora
dá um trambolhão
No degrau da escada
estava um patim
pôs-lhe a pata em cima
pim, catra pim, pim, pim.
Dedo mindinho
Seu vizinho
Pai de todos
Fura bolos
E mata piolhos!
Franganote
queria casar
Com a franga
Que viu passar.
O pai galo
Não deixou
Franganote
Não gostou.
Zangado, zangado
Passou o dia deitado
À noite para terminar,
Franganote
Fez uma birra
E começou a voar.
Ao sair da capoeira
Acordou a família inteira.
Adivinha:
Na china, entre bambus
o encontrei dormindo
um peluche preto e branco
muito fofinho e lindo.
Urso Panda