Educao de Infancia
Chuva, porque cais?
Vento, aonde vais?
Pingue…Pingue…Pingue…
Vu…Vu…Vu…
Chuva, porque cais?
Vento, aonde vais?
Pingue…Pingue…Pingue…
Vu…Vu…Vu…
Ó vento que vais,
Vai devagarinho.
Ó chuva que cais,
Mas cai de mansinho.
Pingue…Pingue…
Vu…Vu…
Muito de mansinho
Em meu coração.
Já não tenho lenha,
Nem tenho carvão…
Pingue…Pingue…
Vu…Vu…
Que canto tão frio
Que canto tão terno,
O canto da água,
O canto do Inverno…
Pingue…
Que triste lamento,
Embora tão terno,
O canto do vento,
O canto do Inverno…
Vu…
E os pássaros cantam
E as nuvens levantam!
Matilde Rosa Araújo, O Livro da Tila
As minhas crianças ouvem frequentemente boa Literatura, os da Matilde não são excepção. Após a morte da grande Capuchinho Cinzento, não deve ficar esquecida.
Procurem ler livros de qualidade às vossas crianças, os de Matilde são sem dúvida a melhor escolha, além de serem bons para serem ouvidos, são fantásticos para serem dinamizados.
Esta foi uma partilha da colega Ana Sofia C. Muito obrigada e muito parabéns pelo excelente trabalho.
Ai meu burro ai meu burro que me doi a cabeça!
O médico me manda uma gorrinha preta, uma gorrinha preta, (batendo palmas) sapatos trolaró, sapatos trolaró.
Ai meu burro, ai meu burro que me doi os olhinhos!
O medico me manda um par de ocolinhos!
Um par de ocolinhos, uma gorrinha, sapatos trolaró, sapatos trolaró.
Ai meu burro, ai meu burro que me doi a garganta!
O médico me manda uma gravata branca, uma gravata branca, um par de ocolinhos, uma gorrinha preta, sapatos trolaró, sapatos trolaró.
Ai meu burro ai meu burro que me doi o coração!
O médico me manda pinguinhos de limão, pinginhos de limão uma gravata branca,um par de ocolinhos ,uma gorrinha preta, sapatos trolaró, sapatos trolaró.
Ai meu burro,ai meu burro que me doi a barriga!
O médico me manda um chá de ortiga, um chá de ortiga,pinguinhos de limão, uma gravata branca, um par de ocolinhos, uma gorrinha preta, sapatos trolaró, sapatos trolaró.
Ai meu burro ai meu burro que me doi o corpo todo!
O médico me manda ir já, ir já pra cama, um chá de ortiga pinguinhos de limão uma gravata branca, um par de ocolinhos, uma gorrinha preta, sapatos trolaró, sapatos trolaró.
Esta música infantil, além de ser muito divertida, explora o corpo, algum vestuário e trabalha a memorização, pois para ser cantada as crianças têm que se lembrar da “receita” anterior.
Para acompanhar a música, usamos um maravilhoso fantoche, que pode ser ou não usado. Este apenas um exemplo de um que podem fazer, pois o meu burro foi comprado.
O Ratinho foi ao baile
O ratinho foi ao baile
De cartola e jaquetão
Sapato de bico fino
E um par de luvas na mão
Encontrou uma ratazana
Que dançava no salão
O ratinho aproximou-se
Apertando sua mão
A ratazana estava noiva
E não quis complicação
O ratinho ficou zangado
Sofrendo do coração.
Pegou na sua cartola
E retirou-se do salão…
O ratinho foi ao baile
De cartola e jaquetão
Sapato de bico fino
E um par de luvas na mão
Encontrou uma ratazana
Que dançava no salão
O ratinho aproximou-se
Apertando sua mão
A ratazana estava noiva
E não quis complicação
O ratinho ficou zangado
Sofrendo do coração.
Pegou na sua cartola
E retirou-se do salão…
Uma música infantil para ensinarem aos vossos meninos, usando este maravilhoso fantoche que é um rato muito simpático e que conquista a amizade de qualquer criança.
Uma bola feita de meias é muito útil para fazer imensos jogos com as crianças e tem a vantagem de não magoar, se lançarem umas às outras.
Com lã, fazem-se trabalhos muito engraçados, fáceis e baratos.
Para o Dia da Mãe, um guarda- pijamas é uma óptima sugestão.
Com balões, o respectivo suporte, cartolinas de cores diferentes e canetas de feltro, realizam-se fantoches muito giros que fazem a alegria dos mais pequenos
<“A GUERRA DOS SINAIS”
Narrador:
Em dia de tempestade e de grande vendaval! o vento soprou, soprou...e os sinais de trânsito arrancou
aqui um sinal, além outro sinal
e com a fúria do seu soprar
os sinais de trânsito acabou por juntar.
então uma coisa mais triste aconteceu:
em lugar da desgraça os unir
os sinais de trânsito entraram a discutir
e cada um gritava – o rei aqui sou “eu”
e este espaço é para mim, e é só meu.
Sinal triangular: Olhem bem para mim:
tenho um chapéu de três bicos
como o dum general.
Como eu não há igual
o rei aqui sou eu
e este espaço é só meu.
Eu, o sinal triangular
É que sei avisar
sou o sinal de perigo
eu é que sou o verdadeiro amigo
do carro e do peão
digo e aviso antes de acontecer...
como é que um carro há de saber
que uma curva vai aparecer
ou uma lomba ou um cruzamento,
ou passagem de nível, ou entroncamento
se não for eu a dizer?
Perigo – grito eu
com o meu chapéu de três bicos
como o de um general
como eu não há igual
eu é que sou o rei
e este espaço é só meu.
Narrador: Então o sinal circular
todo de azul, cor do céu, cor do mar
entrou também a falar e a ralhar:
Sinal circular inteiramente azul:
- Olha, olha o toleirão do sinal triangular
falando do seu chapéu de três bicos...
Que é isso comparado com o meu fato cor do mar?
Eu é que sou amigo do carro e do peão.
Eu sou o sinal de obrigação
eu obrigo e digo:
é por aqui que vais passar
por onde a seta te indicar
e se for ciclista, é por esta pista.
Eu é que sou o rei da sinalização
sou o sinal de obrigação
circular, todo azul, cor do céu cor do mar.
Estou aqui para obrigar
e digo – o rei sou eu
e este espaço é só meu.
-Narrador! Respondeu o sinal circular
com a coroa a avermelhar:
Sinal circular com coroa vermelha:
Ah, não e não, meus amigos,
o rei aqui sou eu que proíbo
e digo – não e não:
Não podes estacionar!
Não podes ultrapassar!
Não podes virar!
Não podes transitar nos dois sentidos!
Ou apenas este sentido é proibido!
Eu é que sou amigo
do carro e do peão.
sou o rei da sinalização
pois sou o sinal de proibição.
E tanto é verdade que sou rei
Que uma coroa a avermelhar
minha cabeça vai coroar.
Sinal quadrangular:
- Deixem-me falar!
O sinal triangular diz que tem
um chapéu de três bicos
como o de um general...
Eu tenho dois chapéus de três bicos
pegados e unidos pela diagonal.
Sou general a dobrar.
O sinal de obrigação
anda por aí todo toleirão
a gabar o seu fato azul, cor do céu, cor do mar...
Ora azul, cor do céu, cor do mar
é também o meu trajar...
Não sou circular, sou quadrangular,
sou o sinal de informação.
Eu é que sou o rei da sinalização.
Sou o rei a informar
onde se pode telefonar,
ou comer, ou dormir,
onde há hospital ou gasolina,
onde fica a oficina
que o carro vai concertar.
Eu, o sinal quadrangular,
vestido de azul, cor do céu, cor do mar,
com quatro lados e quatro bicos,
aqui, onde me vêem, tenho muitos amigos
porque sei informar.
E nem preciso de coroa a avermelhar
para ser rei e reinar
como diz o sinal de proibição
que é uma abóbora tola e oca
que só sabe dizer não e não.
O rei da sinalização sou eu
que sei informar
eu o sinal quadrangular
e este espaço é só meu.
Narrador: Um sinaleiro que por ali passou
o frio nos ossos, o vento nos ouvidos
parou a saber a causa do chinfrim
alguém estaria mal
a precisar de ajuda, ou de hospital?
Ouviu, ouviu, a tola discussão
e disse por fim:
Sinaleiro: Basta de confusão.
Não sei para quê tanta teima
e toleima, se um sinal nada vale
se aquele que passar
não o souber decifrar.
Vamos lá ter juízo...
cada um no seu lugar
A cumprir a sua missão.
Todos são precisos.
Como preciso é saber entender
o que um sinal quer dizer.
Um sozinho nada vale
seja homem, ou sinal
e cada um, ao outro é igual...
Narrador: Envergonhados os sinais sentiram
a razão daquele homem de grande coração.
E nunca, nunca mais,
falaram de reis ou de reinados
e cada um foi cumprir a sua missão.
Prevenção Rodoviária Portuguesa
A minha querida colega e amiga Inês, a Estrelinha Brilhante, partilhou no nosso fórum www.educacaodeinfancia.com/forum estes maravilhosos fantoches e eu publiquei-os também aqui para que todos os possam admirar, são muito lindos.
Muito obrigada Inês, estes fantoches são o sonho de qualquer Educadora.