Educao de Infancia
APLICAÇÃO DAS LINHAS ORIENTADORAS A ÁREAS ESPECÍFICAS
“As áreas específicas num infantário poderão ser as seguintes: área de refeições e de preparação de alimentos; área de dormir, área de higiene, espaços interiores destinados às brincadeiras das crianças pequenas (incluindo a área de movimento, a área de areia e água, a área dos livros, a área das artes, a área dos blocos, a casinha e a área dos brinquedos), espaços exteriores destinados às brincadeiras das crianças pequenas.”
Área de refeições e de preparação de alimentos
As necessidades nutricionais pessoais dos bebés devem ser satisfeitas num ambiente seguro e pacífico, em que a figura familiar que presta cuidados e carinhos desempenha um papel central.
Uma área de refeições agradável apoia a alimentação das crianças (que influencia o seu crescimento e desenvolvimento), a exploração da comida, a tentativa de comerem sozinhas e a socialização.
Num infantário os bebés não comem necessariamente à mesma hora nem na mesma zona das refeições.
Para os bebés mais novos tomar o biberão ocorre nos braços do educador responsável, em qualquer sítio que este par julgue ser um local calmo para se instalar.
Para os bebés que já se sentam e experimentam alimentos sólidos, a refeição normalmente tem lugar no mesmo local, junto à zona de preparação de alimentos. No início, o bebé que já se senta pode ficar ao colo do educador ou numa cadeirinha enquanto o educador lhe dá a comida à colher. Quando os bebés já conseguem sentar-se bem sozinhos e estão interessados em explorar a comida e a levar a colher à boca, os educadores podem colocá-los em mesas muito baixas.
A área de preparação de alimentos e de refeições deve ser equipada com um conjunto de biberões, babetes e toalhas, tendo sempre indicado o nome da criança a que estes objectos pertencem. Para as crianças que já não utilizam o biberão deve incluir uma mesa, pratos inquebráveis, colheres com cabo curto, tigelas e canecas com fundo pesado e bico para beber e também copos de plástico para as que já não bebem pelos de bico, suficientemente largos para estas poderem segurar com ambas as mãos. Deve encontrar-se também, nesta zona guardanapos bibes e toalhas de mão para as crianças que dispensam a babete.
Esta área deve dispor de um frigorífico; dispositivos para aquecer biberões; micro-ondas; lava-loiça com água quente; maquina de lavar loiça e material para a limpeza.
Os bebés e crianças não têm todos os mesmos horários alimentares, por isso, os educadores têm de arranjar estratégias para arrumar os materiais que precisam, de forma a minimizar o tempo em que se afastam das crianças. Assim, a utilização de cestos ou grades para arrumar os materiais são uma grande ajuda para organizar armários, gavetas, prateleiras e aparadores para que os educadores possam encontrar o mais rápido possível aquilo que necessitam. Os materiais necessários para s refeições, nomeadamente, talheres e pratos devem localizar-se o mais próximo possível das mesas de refeições. Se os pais trouxerem lancheiras devem ser devidamente identificadas com o nome da criança.
Os produtos de limpeza devem ficar longe do alcance das crianças e também dos alimentos.
Área de dormir e de descanso
As crianças necessitam muito de dormir, contudo, essa necessidade varia muito de criança para criança e principalmente das crianças para os bebés, uma vez que os últimos, dormem durante mais tempo. Assim, a creche precisa de dispensar um tempo para esta actividade e também um espaço adequado. Este espaço deve ser calmo e confortável, para que as crianças possam descansar tranquilamente e sempre que desejarem.
Normalmente, os educadores disponibilizam uma sala específica para o sono, isolada e acessível. No entanto, quando o tempo o permite, a área de dormir pode ser improvisada ao ar livre, debaixo de um toldo ou telheiro. Quando não é possível existir uma sala apenas para este efeito (dormir), a sesta pode ser feita num nicho ou recanto da sala principal, onde seja o mais sossegado possível.
Por vezes, os pais podem desejar que as crianças durmam num outro sítio ou que adormeçam, por exemplo, ao colo da educadora ou onde estiverem quando adormecerem. Quando esta situação surgir é importante que se encontre em conjunto a melhor solução.
Nos infantários em que crianças pequenas e bebés estão em espaços separados, a área de brincar pode ser munida de catres e assim, por algumas horas transformar-se em área de dormir. Contudo, era importante tentar que a área de dormir estivesse afastada da área de brincar, para que as crianças possam dormir sem serem incomodadas.
O equipamento para dormir e os materiais necessários para cada criança inclui: uma alcofa ou berço; um colchão de tamanho adequado; roupa de cama e os objectos personalizados de conforto de casa (ursinho ou peluche, entre outros). Cada criança dorme num berço e todos os materiais que lhe pertence devem ser devidamente identificados com o seu nome para evitar proliferação de micróbios. Em determinada altura as crianças podem quer passar do berço para o catre. Todos os materiais utilizados neste devem ser também devidamente identificados.
Num armário acessível aos adultos na área de dormir deve guardar a roupa de cama de cada criança, assim como objectos de conforto de cada criança. A roupa suja pode ser colocada num cesto junto da zona de mudar as fraldas ou junto à máquina de lavar roupa.
Quando se utilizam os catres para dormir, estes devem ser empilhados junto com a roupa de cada criança, num local acessível. A roupa deve ser colocada de forma a que a roupa de uma criança não entre em contacto com a de uma outra.
Área de higiene corporal
A área de higiene corporal é o espaço em que se mudam as fraldas e se veste as crianças. Esta área deve ser fácil de usar e de limpar, assim como ser suficientemente convidativa e interessante para que as crianças tenham vontade de lá estar por algum tempo.
Esta área deve estar necessariamente junto de um lavatório e longe da área reservada à preparação de alimentos e refeições. É também necessário e indispensável que esta área esteja localizada num sítio em que crianças e educador possam ver-se enquanto elas brincam e executam outras actividades e enquanto este cuida da higiene de outra criança. Por isso, deve estar junto a uma janela ou espelho.
A localização das casas de banho das crianças deve ser junto à área de brincadeira, para permitir um acesso rápido, fácil e directo. Neste espaço deve também incluir-se sanitas portáteis ou cadeiras-bacio para as crianças utilizarem ao longo do dia.
Nesta área é fundamental que tenha um lavatório e uma mesa de mudança de fraldas ou bancada de fraldas com cerca de 90cm de altura, com grades deslizantes de lado e que a mesa seja revestida com um tecido almofadado macio. Pode também colocar-se uma escada para que as crianças pequenas possam trepar ate á mesa, o que permite também apoiar o seu desenvolvimento físico.
Para esta área é necessário um conjunto de fraldas limpas e de roupa de reserva; pomadas; alfinetes de ama e cuecas de plástico; toalhitas ou sabonete e esponjas de reserva para cada criança; desinfectantes e produtos de limpeza; rolo de papel largo, para cobrir a superfície da mesa de mudar a fralda; luvas protectoras descartáveis e caixotes do lixo com pé. Pode-se incluir também caixotes de brinquedos para as crianças brincarem enquanto estão a mudar a fralda.
A casa de banho das crianças deve incluir sanitas dimensionadas para as crianças, assim como lavatórios baixos ou escadas estáveis que permitam que as crianças cheguem aos lavatórios e abram a torneira. O rolo de papel deve estar ao alcance das crianças ou as toalhas de mão devem ser penduradas em toalheiros baixos com a fotografia de cada uma para saberem qual é a sua. Deve também ter um espelho para que as crianças se possam ver enquanto se lavam.
Tudo o que pertence à criança deve ser sempre identificado com o nome bem legível. As suas coisas devem ser guardadas em armários ou prateleiras de fácil acesso para os educadores. As cuecas descartáveis e roupa das crianças mais velhas podem ser guardados nos seus armários individuais para estas poderem ir buscar sozinhas. Todos os produtos de limpeza, como por exemplo, os sabonetes devem estar fora do alcance das crianças.
Espaços para os bebés brincarem
Os espaços destinados às brincadeiras dos bebés, que normalmente é o chão, deve ser um local onde estes se possam mexer e movimentar-se, deve ser propício à exploração do ambiente físico e social.
Este local pode ser localizado em qualquer zona da sala, desde que esteja separado da área de preparação de alimentos e refeições, da área de dormir e da área da higiene corporal. Esta deve estar fora do circuito de maior afluência de pessoas e ser suficientemente grande para os bebes se mexerem, deitarem, rastejarem, gatinharem, entre outras coisas.
– Espaços seguros para as crianças que ainda não se deslocam. Estas crianças podem brincar numa plataforma alcatifada ou colchão coberto encostado a paredes ou numa manta, cobertor ou edredão. Durante o dia, esta manta ou outra coisa pode mudar de localização para que os bebés possam ter uma variedade de vistas e perspectivas.
– Espaços seguros para bebés que se deslocam. Estas crianças podem começar também numa manta ou plataforma desnivelada baixa e posteriormente deslocar-se para o sofá, janela ou mesmo ir ao encontro de um objecto que lhe chamou à atenção. O mais importante é que seja um local seguro, livre de potenciais acidentes.
Como as crianças estão em constantes aprendizagens é importante ter uma variedade de materiais com que possam contactar. Assim, é importante ter coisas que lembrem o lar, como fotografias da família, entre outras coisas; materiais que apelem aos sentidos, nomeadamente, objectos com muitas cores, texturas, tamanhos, formas, com som, etc., fundamentalmente que sejam seguros e adequados às idades das crianças e materiais que encorajem o movimento, pois as crianças estão sempre em constante movimento (elas gatinham, trepam…), o que é muito importante para o seu desenvolvimento físico.
Assim, estas precisam de materiais que as incentive ao movimento, o que é o caso das bolas (de todos os tamanhos, cores e texturas), pois estas estão sempre prontas a entrarem em acção e os bebés que já se deslocam adoram gatinhar ou andar atrás delas. Outro exemplo são os veículos e animais de rodas que satisfazem os bebés que se sentam, assim como aqueles que gostam de os empurrar. Os espelhos são também importantes, porque os bebés gostam de se ver reflectidos e de se verem a mexer. Bonecos de pano; animais de peluche; livros de pano e de cartão; portas e caixas com dobradiças; blocos leves e recipientes abertos são também exemplos de materiais que os bebés e crianças pequenas gostam de brincar e explorar.
Num contexto de aprendizagem activa, os materiais utilizados nas brincadeiras das crianças são arrumados para que as crianças os possam utilizar sempre que desejarem. Os brinquedos e materiais para utilização das crianças são guardados em cestos ou sacos e baldes para que rapidamente se possa dar materiais sensorialmente apelativos aos bebés que estão deitados ou sentadas. Para as restantes crianças, os materiais podem ser colocados em estantes baixas para fácil utilização.
À medida que as crianças começam a mandar o seu mundo alargasse. Já não estão limitadas a um só sítio, mas sim a vários, porque já se podem deslocar e explorar novos cantos da sala. Agora que já conseguem, paras crianças tudo é alvo de exploração e por isso precisam de espaços amplos para se movimentarem e materiais adequados ao seu nível de desenvolvimento. Caso partilhem o espaço com os bebés as crianças pequenas necessitam de espaços para partilharem brincadeiras e de espaços próprios, onde possam efectuar actividades específicas da sua idade.
Os educadores têm a preocupação de criar espaços específicos para as brincadeiras das crianças, que encorajem o movimento e a exploração, para que estas ganhem interesse pelo mundo físico e também social e o crescente sentido de si próprios como seres competentes e capazes.
Área de movimento para crianças
A área de movimento deve ser um local seguro, acessível e aberto para que as crianças possam movimentar-se sem estarem a ser incomodadas e a tropeçar em pessoas e objectos. Deve ser também um espaço grande para que possam andar, empurrar objectos, correr, gatinhar, trepar…
Esta deve ficar localizada no centro da sala, ao nível do chão, de modo a que possam circular vindas de outras actividades. “Afinal de contas para as crianças pequenas, o tempo de movimento é todo o tempo”.
Esta pode estar numa outra zona, desde que esteja directamente aberta para o resto do espaço de brincar.
Em primeiro lugar as crianças necessitam de espaço para andar e correr, assim como de coisas para treparem. As crianças precisam de objectos do cimo dos quais possam saltar; coisas nas quais possam entrar; bolas para empurrar; brinquedos com rodas para puxar e para andar; brinquedos para baloiçar e escorregas. Uma infinidade de coisas que proporcionem movimento e sítios onde possam mexer-se à vontade. As crianças pequenas necessitam também de instrumentos musicais de qualidade para poderem brincar e também música gravada para movimentar o corpo.
Os brinquedos para andar e empurrar devem ser “estacionados” num local predeterminado junto de uma plataforma desnivelada ou, por exemplo, junto a uma parede. Os instrumentos musicais devem ser guardados em estantes baixas; caixas ou cestos abertos.
A área de areia e água
A água e a areia dão às crianças uma grande possibilidade de experiências (chapinhar, atirar, ter um contacto directo com a textura da areia e com a água) as quais são amplamente incentivadas pelos educadores.
Esta área deverá encontrar-se junto do lavatório e onde o pavimento seja de limpeza fácil.
A área de areia e água deverá centrar-se numa mesa ou numa banheira. Será necessário o uso de recipientes, objectos para boiar,… Para acompanhar a brincadeira de encher/esvaziar, esconder/procurar,…
Todos os objectos utilizados na brincadeira terão que ser arrumados num local acessível para as crianças, para que possam ver, escolher, utilizar para a brincadeira.
A área dos livros
Este espaço será acolhedor, onde se possa encontrar grande riqueza e variedade de livros, para que as crianças possam desfrutar deles, manusear, andar com eles de um lado para o outro. Esta prática mostra-se muito proveitosa para a aprendizagem da leitura, nos primeiros anos de escolaridade. Estudos demonstram que os melhores leitores são aqueles cujos pais leram em voz alta, quando ainda crianças.
Esta área deverá situar num local sossegado, onde não haja perturbação na “leitura” das crianças. Os livros poderão ser levados para outras áreas por parte das crianças.
Terá que ser um local agradável, acolhedor, com almofadas, mantas, colchões, cadeiras ou um sofá. Os educadores deveram preocupar-se em manter sempre uma grande variedade de livros disponíveis para as crianças. Os livros utilizados deveram ser de cartão, com desenhos/fotografias de qualidade (trata-se de um factor muito importante a ter em conta na escolha dos livros). Seria interessante incluir nesta zona um álbum com fotografias das crianças.
Será necessário que os livros se encontram nas estantes, com fácil acesso para as crianças e a capa seja visível.
A área das artes
Nesta área a criança tem a possibilidade de mexer, manipular, explorar, espalhar os materiais básicos da expressão artística, isto é, fornecem-lhes uma série de experiências sensório-motoras. Fazerem descobertas com a tinta, papel, plasticina, entre outras, dá uma série de conhecimentos, que poderão ser utilizado a seu favor, materializando as suas ideias.
A função do educador nesta área é de fornecer à criança a possibilidade de explorar os materiais, como bem entenderem.
Esta área deverá localizar-se perto de um lava-loiça ou de uma casa-de-banho e estar revestida com material que possa ser lavável.
O uso de aventais é indispensável, bem como uma mesa, para que as crianças possam trabalhar. Os educadores devem fornecerem uma série de materiais de base para a criação artística.
As crianças terão que ter um contacto com materiais de pintura de forma a poderem explorar as cores, com as mãos, ou não. As folhas para pintarem terão que ser grandes e brancas, pois assim poderão ter movimentos mais largos e poderão visualizar a cor que estão a utilizar. Para além de servir como uma base para a pintura, poderá ser utilizado para outras experiências, como amarrotar, rasgar, etc. É indispensável oferecer uma grande variedade de cores e um balde ou uma caixa para transportar o material. A plasticina e o barro também deverão fazer parte do material disponível para as crianças.
O material deverá estar arrumado em armário, ou gavetas estando, ou não, acessível às crianças, conforme se trata de material para o uso diário, ou não. Os educadores poderão utilizar etiquetas para que as crianças possam saber de que material se trata.
A área dos blocos
A área de blocos permite que a criança possa manipular, construir, mexer com formas básicas. Estas construções criam nelas o sentido de relações espaciais, numa brincadeira que envolve todo o seu corpo.
Terá que se situar longe da área que necessitam de silêncio, num local que lhe permite espalhar os blocos.
Os blocos terão que ser grandes, leves, construídos de plásticos, de espuma, ou de madeira. Os blocos poderão se fazer acompanhar de bonecos e carros.
Poderemos e
ncontrá-los em estantes de fácil alcance para as crianças ou junto à parede. Quanto aos blocos mais pequenos devem estar guardados em cestos.
A área da casinha das bonecas
Nesta zona as crianças podem brincar ao faz-de-conta, com bonecas, utensílios para a cozinha e muito mais. Trata-se de uma brincadeira que envolve a observação e imitação.
A área da casinha deverá estar num canto, onde haja espaço, ou então debaixo de uma plataforma desnivelada.
No seu preenchimento devem fazer parte material que possa servir às crianças na sua brincadeira de faz-de-conta e imitação, como bonecas, acompanhadas de acessórios, utensílios para a cozinha e mobília, sofás, armários, isto é, materiais de uso doméstico. Todos estes objectos devem ter características tendo em conta a idade da criança, isto é, bonecas com o corpo móvel, roupas fáceis de vestir, etc. Podem participar assim numa brincadeira de encher e esvaziar, juntar e separar,…
O material deverá ser guardado em locais de fácil acesso para as crianças, como armários, prateleiras, onde poderão ser colocados etiquetas para a fácil identificação dos objectos, por parte das crianças.
A área de jogos
Trata-se de uma área onde é dada à criança a possibilidade de encaixar, retirar, juntar, desmontar objectos, jogos. Poderão levar objectos desta área para outras. Como é uma zona calma poderá se situar junto a área dos livros.
Esta área será preenchida com puzzles e brinquedos de encaixar, separar, encher, esvaziar, etc., cubos, carrinhos, figuras, onde a criança possa brincar ao faz-de-conta. Poderão fazer parte desta área utensílios domésticos ou naturais.
Todos estes brinquedos deverão ser de fácil acesso para as crianças, em cestos, prateleiras, identificadas com etiquetas.
Uma partilha da colega Juana, muito obrigada
Componente de Apoio à Família
Chegadas
9:30h Acolhimento
Recreio
Actividade em pequenos grupos
11:00h Almoço
Sesta
15:00h Lanche
Actividade de grande grupo
Componente de Apoio á Família
Partidas
Uma partilha da colega Sónia Fonseca, que está de momento na valência de Creche e está adorar. Obrigada Sónia, por ter partilhado o seu dia-a-dia.
Colegas, hoje deixo várias sugestões para quem quer comprar outra bata, ou uma nova, caso se inicie agora na mais bela profissão do mundo, ou para quem quer uma agora para a Primavera de manga curta, ou simplesmente quer mudar de tecido, padrão ou modelo.
Escolhi as mais bonitas, agora é só fazerem (caso tenham jeitinho para a costura) ou mandarem fazer através do exemplo da imagem.
Podem e devem, como aliás faço sempre, adaptar as vossas batas/bibes, às vossas necessidades e gosto pessoal.
Quero saber: Usam bata nas vossas salinhas?
Quero saber: Gostam das vossas batas?
Quero saber: De que cor são as vossas batas?
Quero saber: Têm bata com mangas e bata sem mangas? Ou as duas?
Quero saber: Qual destas é a bata com que mais se identificam?
Quero saber: Os vossos meninos usam bibe? Todos? E são todos iguais?
Quero saber: Quem escolheu a tua bata?
Quero saber: A tua bata tem promenores teus ou não?
Quero saber: A tua bata é confortável?
Quero saber: De que tecido é a tua bata?
Quero saber: A tua bata tem o teu nome?
Quero saber: Os botões da tua bata são à frente ou atrás?
Quero saber: Quem fez a tua bata?
Quero saber: Qual é a vossa opinião sobre o uso de batas e de bibes?
Boas práticas!
Olhinhos Felizes
Olhinhos da cor do céu.
Olhinhos de chocolate.
Olhinhos da cor do mel.
Olhinhos negro azeviche.
Não importa de que cor
São os teus olhos, menino.
O que importa é estarem cheios
de vida e de muito brilho.
Olhinhos de travessura,
de riso e de fantasia.
Não quero olhinhos chorosos,
são olhinhos de alegria.
Mónica Tirabasso
Um poema para o Dia Mundial da Criança, para os Finalistas ou para algum acontecimento especial
Objectivos:
Maior autonomia física
Aquisição da marcha, correr, subir, descer, saltar, vestir, despir
Aquisição de maior controlo e coordenação motora
Conhecimento dos espaços, permitindo para isso uma exploração activa dos objectos
Estimular a percepção auditiva, táctil, visual, gustativa e olfactiva
Conhecimento do seu esquema corporal de forma a saber nomear as várias partes do corpo
Boa preensão do lápis, colheres, etc.
Estratégias:
Andar de cavalinho, triciclo
Fazer brincadeiras livres
Fazer modelagem (massa), desenho, rasgagem
Imitar os animais a andar
Fazer comboios e rodas
Fazer jogos de movimento
Fazer jogos de encaixe
Deixar a criança comer sozinha
Dar revistas e livros à criança para manusear
Colocar um espaço com material (obstáculos) que a criança possa transpor de diversas formas: escorrega, mesas, cadeiras, almofadas…
“A HISTÓRIA DO MANUEL”
Era uma vez um menino (como tantos outros meninos que existem) que se chamava Manuel. Tinha já 6 anos, já era um pouco crescido!… e gostava muito de passear.
Um dia pela manhã foi passear com os seus pais. Foram à Arrábida, a uma zona muito bonita com uma praia maravilhosa.
Foram de carro pois o caminho ainda era longo e muitos quilómetros pela frente tinham que percorrer.
O pai entrou no carro sentou-se no banco do condutor e colocou o cinto de segurança, a mãe entrou, sentou-se no banco ao lado do pai e colocou o cinto de segurança.
O Manuel não seguiu os passos dos pais, entrou e sentou-se no banco de trás mas…não colocando o cinto de segurança. E vejam bem!!!!!!! os pais nem lhe disseram nada!!!
Andaram, andaram bastantes quilómetros. O Manuel já estava um pouco cansado de estar tanto tempo sentado, então levantou-se e de joelhos pôs-se à janela a observar as maravilhas do caminho. Como estava divertido o Manuel!!: via os passarinhos, as borboletas a conversarem umas com as outras, viu o caminho cheio de árvores e arbustos, a estrada longa e comprida. O caminho era de facto muito bonito.
De repente grita:
- Cuidado…cuidado!!
O pai assustado trava a fundo, foi a confusão geral, a mãe e o pai quase que eram projectados para a frente e o Manuel deu uma cambalhota tão grande que parecia que andava de carrossel. Os pais ficaram vermelhos do susto valente que levaram, mas nada de grave aconteceu e sabem porquê? Porque levavam o cinto colocado, do Manuel já não podemos dizer o mesmo pois este com a cambalhota que deu ficou todo arranhado.
Nesse mesmo instante um vozeirão vindo do outro lado da rua, se fez ouvir:
- Atenção, meus senhores…atenção sem cinto é que não!! Viram a confusão?!
Era o Senhor polícia que assistiu a todo o acontecimento e ficou muito preocupado.
Foi falar com os pais do Manuel e explicou que o condutor e os passageiros quando entram no carro têm que colocar sempre e devidamente o cinto de segurança. Explicou também que os pais quando viajam com os filhos devem verificar se os filhos colocam o cinto de segurança e se vão sentados nas cadeirinhas de protecção quando ainda são pequeninos. Os pais devem ter sempre muita atenção pois as crianças às vezes são um pouco esquecidas!!
O Senhor polícia era muito amigo e até lhes disse:
- “Passageiros seguros…que bonitos são”
- Com cadeirinhas à medida, bem sentados e comportados, com os cintos apertados, acabou-se a confusão.
E assim os pais e o Manuel seguiram a sua viagem para a praia, mas desta vez com os cintos bem colocados e sem o nariz de fora da janela.
Vitória, Vitória e acabou-se a nossa história.
Ao explorar esta história com as crianças, o educador de infância está a contribuir para o desenvolvimento dos seguintes subtemas de Educação Rodoviária para a Educação Pré-Escolar:
• transporte de crianças nos veículos em cadeiras de segurança
• Comportamentos adequados e inadequados dos utentes
Prevenção Rodoviária
O nosso Planeta Terra
Ai, tem cinco Continentes
A Europa e a América
A Oceania e a África
Ah oh oh ah oh oh e ainda existe a Ásia
Ah oh oh ah oh oh e ainda existe a Ásia
O nosso Planeta Terra
Ai, tem cinco Oceanos
o Pacifico e o Atlantico
o Indico e o Antártico
Ah oh oh ah oh oh e ainda existe o Ártico
Ah oh oh ah oh oh e ainda existe o Ártico
O nosso Planeta Terra
Ai, também é conhecido
Pelo Planeta Azul
Onde brincar é divertido
Ah oh oh ah oh oh onde brincar é divertido
Ah oh oh ah oh oh onde brincar é divertido
O nosso Planeta Terra
Precisa de protecção
Vamos todos cuidar dele
Com o nosso coração
Ah oh oh ah oh oh com o nosso coração
Ah oh oh ah oh oh com o nosso coração
Uma Educadora no Jardim de Infância do Montenegro. Tem andado a trabalhar o Planeta Terra e para que os seus meninos soubessem melhor o nome dos continentes e oceanos, criou para eles a canção que aqui vos deixo, pois poderá ser do interesse de alguém.
Ela costuma cantá-la com a melodia da famosa Música Infantil “A barata diz que tem.
Muito obrigada Ana, será certamente muito útil e Parabéns pela iniciativa. Queremos mais iniciativas destas, a Educação de Infância só ganha com as suas partilhas.