Educao de Infancia
“PASSAGEIROS SEGUROS QUE BONITOS SÃO!“
Vai no carro o Manuel
Com os seus pais viajar,
Num passeio bem planeado
À praia vai passear.
Mas não vai bem sentado,
E o cinto não vai apertado.
Que menino mal comportado,
Cabeça de fora, despenteado.
- Cuidado…cuidado…
- Grita bem alto o Manuel.
O pai trava assustado
Com o susto pregado…
Vê um lagarto pintado,
Um bocado apressado
E um caracol descansado, na estrada a passar.
O Manuel atordoado, da cambalhota que deu,
Ouve dizer com razão
E num grande vozeirão:
- Atenção, meus senhores…Atenção… ( é um polícia amigão)
- No carro sem cinto, isso é que não!
- Viram a confusão?
- Uma travagem…uma paragem…porque não?
- E tu menino…bateste com o nariz no chão
- E na mão tens um arranhão.
- Vejam se aprendem a lição…
- “Sem cinto isso é que não!”
Este polícia amigão, ao mesmo tempo brincalhão,
Chamou mesmo à atenção.
“Passageiros seguros…
que bonitos são!
Lá vão eles passear
Pela praia e pelo campo,
Cadeirinhas à medida
Bem sentados comportados
E os cintos apertados
E sem mais complicação
Acabou-se a confusão!
Boa viagem!
Ao explorar esta história com as crianças, o Educador de Infância está a contribuir para o desenvolvimento dos seguintes subtemas de Educação Rodoviária para a Educação Pré-Escolar:
• transporte de crianças nos veículos em cadeiras de segurança
• Comportamentos adequados e inadequados dos utentes
Ensinarás…
Ensinarás a voar…
Mas não voarão o teu voo.
Ensinarás a sonhar…
Mas não sonharão o teu sonho.
Ensinarás a viver…
Mas não viverão a tua vida.
Ensinarás a cantar…
Mas não cantarão a tua canção.
Ensinarás a pensar…
Mas não pensarão como tu.
Porém, saberás que cada vez que voem, sonhem, vivam, cantem e pensem…
Estará a semente do caminho ensinado e aprendido!
(Madre Teresa de Calcutá)
O Dia do pai está para breve, por isso, coloco aqui imagens, que podem utilizar na elaboração das prendinhas dos vossos pequeninos.
Esta é a nossa primeira sugestão para o Dia do pai, é um avental branco, decorado pelos nossos meninos.
Esta foi uma partilha, da nossa colega Francisca, obrigada!!!
Partilhe também connosco, as suas imagens das prendinhas para o dia do pai.
“Vem aí a Prima Vera”
Carolina fica intrigada quando recebe a carta de uma Prima que não conhece. Quando a vai esperar à estação vê-se rodeada por outros meninos que, ansiosos, também aguardam a anunciada visita.
Finalmente chega à estação uma menina carregada de presentes: joaninhas, flores, sol, andorinhas…
Quem será afinal esta Prima tão especial?
Era uma vez uma menina chamada Carolina a quem o carteiro, numa bela manhã, entregou uma carta.
Carolina, depois de abrir o envelope, ficou muito surpreendida ao ler o que na carta estava escrito:
Chego no dia 21 de Março. Estação nova. Tua Prima.
Voltou a ler a carta, outra vez e ainda outra, sem nada entender: – Quem será esta prima que eu não conheço? Bem, só faltam três dias para saber.
Três dias? Tanto tempo para uma menina cheia de curiosidade. Por isso, Carolina não sossegou e, na véspera do importante dia, demorou a adormecer.
O dia 21 de Março amanheceu envolvido por um sol radioso. A menina levantou-se cedo e, vestida com uma roupa de festa como alguém que espera visitas, saiu de casa. Apertando numa das mãos a carta, dirigiu-se, sem demoras, à estação dos comboios (que era nova porque tinha sido construída há pouco tempo).
Ao chegar viu um grupo de entusiasmados meninos. Aproximou-se e percebeu que alguns seguravam um envelope. Resolveu então perguntar-lhes o que faziam ali.
Os meninos contaram que cada um tinha recebido uma carta que dizia:
Chego no dia 21 de Março. Estação nova. Tua Prima.
Carolina mostrou-lhes a sua carta que dizia exactamente o mesmo.
Tudo parecia estranho.
Resolveram esperar. Viram passar um comboio, depois outro e ainda outro… Finalmente aproximou-se da estação, em marcha lenta, um comboio que acabou por parar.
Dele saiu uma bonita menina com um vestido coberto de flores: malmequeres, papoilas, tulipas, lírios… No seu chapéu, amarelo como o sol, esvoaçavam andorinhas e pardais; os seus sapatos eram verdes como a erva dos campos.
Carregada de malas, dirigiu-se aos meninos:
– Fui eu que vos escrevi. Estou muito feliz por me terem vindo esperar. Sou a vossa Prima.
– Nossa Prima? – perguntaram os meninos de olhos arregalados.
– Como te chamas? – apressou-se a perguntar, Carolina.
– Ah! Ainda não descobriram? Eu sou a Vera. Sou a vossa Prima e de todos os meninos do mundo. Costumo chegar aqui neste dia. Sou a… PRIMA VERA!
Que surpresa tão grande! Os meninos ficaram radiantes.
Feitas as apresentações, a Prima Vera começou a abrir suas malas para mostrar os presentes que trouxera: SOL, ANDORINHAS, FOLHAS VERDES, FLORES, BORBOLETAS, JOANINHAS e muita, muita ALEGRIA.
Agradecendo a presença de todos, a Prima explicou que iria, de seguida, ao encontro de outros meninos.
Mas voltaria para o ano. Palavra de Prima Vera!
Antes de partir, pediu ainda aos meninos que anunciassem a sua chegada a todas as pessoas.
Eles assim fizeram. Correram até suas casas, sorridentes e ansiosos por contar aos pais, irmãos, avós, amigos e vizinhos que era um dia muito especial: tinha chegado a PRIMAVERA!
CUSTÓDIO, Lourdes (2002). Vem aí a Prima Vera. Vila Nova de Gaia: Gailivro.
Um educador
Um educador(a) deve ser…
Criativo como Picasso
Poliglota
Rápido como um relâmpago
Alegre como pinson
Terno como um pintainho
Engenhoco como um Estrumfe
Além disso, deve ter…
Uma memória de elefante
Uma paciência de anjo
Resistência a qualquer prova
Olhos à volta da cabeça
Um filtro nasal
Resposta automático integrado
Um microfone incorporado
Umas costas largos
Orelhas biónicas com controlo de intensidade
Oito braços como um polvo
Um coração como Phil Latulippe
Dedos de fada
Pernas de atleta
Uma bexiga de cinco litros
Um sistema imunitário revolucionário
Uma mulher (homem) orquestra!
Um super homem/uma super mulher
(uma partilha da minha querida Terkina)
“A Rua aborrecida”
Era uma vez uma rua que vivia muito aborrecida!
- Ai! Que aborrecida que estou- dizia ela para si.
- Nada acontece por aqui. Só os carros passam por mim a grande velocidade!!!
Um dia…a rua começou a sentir um movimento estranho perto de si.
- Que será que se passa aqui??!!
- Estou muito curiosa!
Observou, observou, com muita atenção o que se passava à sua volta…até que descobriu!!
- Já sei !
- Estão a construir uma casa…uma casa muito grande!
- E tem um Jardim bem bonito ao seu redor…com baloiços…olha dois escorregas…uns carros feitos de troncos.
- Espera!- continuava ela.
Já sei! Estão a construir um Jardim de Infância!
- Era verdade, ali perto daquela rua, estava a ser construído um Jardim de Infância.
- Uma escola- continuava-mas isso quer dizer que por aqui vão passar muitos meninos…
- Viva! Viva!…Viva!- disse ela muito feliz.
- Parece que se acabou o aborrecimento…ver passar por mim a pequenada é uma coisa que muito me agrada…ouvir os seus risos…ver as suas brincadeiras!
- Pstt!… Pstt!… Ó menino – chamou ela
O João que passava apor ali ouviu chamar. Olhou para todo o lado e não viu ninguém.
A rua continuou:
- Pstt!…Pstt!…estou aqui debaixo dos teus pés. Não tenhas medo!- disse a rua.
- Só quero saber se gostas de passar por mim, quando vais para a escola.
- Sim, gosto muito- disse o João. Mas acho que faltam aqui algumas coisas…
- Que coisas?
- Olha! As passadeiras em frente à escola para nós podermos passar em segurança!
- É verdade…Tenho de enfeitar-me de riscos, para os meninos poderem atravessar-me.
- Sabes- disse o João.
- É preciso alargar os passeios e colocar daquelas coisas pra protegerem os meninos que saem da escola…as barreiras de protecção!
- É preciso também avisar aqueles condutores distraídos, de que aqui perto está uma escola…com aqueles sinais de perigo.
- Tantas coisas necessárias!
- Vou já tomar providências…
E assim aconteceu… nada naquela rua faltava para os meninos que iam para aquela escola andarem em segurança.
A rua vivia agora muito feliz e quem nela passava também!
O aborrecimento de outrora acabara, porque agora todos os dias havia um motivo de distracção com toda aquela criançada!
Vitória…Vitória e acabou-se a nossa história!
História elaborada pelo grupo de 5 anos do Jardim de Infância do Centro de Bem estar social da Zona Alta – Torres Novas.
Ao explorar esta história com as crianças, o Educador de Infância está a contribuir para o desenvolvimento dos seguintes subtemas de Educação Rodoviária para a Educação Pré-Escolar: