Educao de Infancia


A HISTÓRIA DA QUADRADINHA

Era uma vez uma Quadradinha
Era bonita, simpática
e muito quadradinha.

Certo dia, a Quadradinha
pensou em casar.
E começou logo,
a procurar um noivo.

Primeiro, apareceu o fortalhaço do Triângulo.
Estava convencido de que era o tipo ideal
para a Quadradinha, mas ela nao quis.
E ele foi-se embora, muito triste.
A seguir, foi o Círculo.
Era gordinho e muito tímido.
A Quadradinha teve muita pena dele,
quando também lhe disse
que não o queria.

Depois foi a vez do senhor Rectângulo.
Era quase, quase o que a Quadradinha
desejava, mas não era o que realmente sonhava.

E lá apareceu o… Quadrado!
Era bonito, simpático…
E muito Quadrado!
O ideal para alguém,
como a Quadradinha.
Casaram logo no dia seguinte…
Tiveram muitos filhos quadrados
e quadradinhos e…
foram felizes para sempre!!

Espero que vos seja útil colegas.

(cliquem em cima das imagens para as visualizarem aumentadas)

Estas rimas são para trabalhar as formas geométricas e para ajudar a Alexandra e as outras colegas que pediram ajuda para este tema.

Podem explorá-las de diferentes formas, nomeadamente fazer um placard na sala com estas rimas e o desenho das figuras geométricas feitas pelas crianças. Ou fazer um livrinho, em que cada folha tem a rima de uma forma geométrica e eles desenham a respectiva figura geométrica.

Eu sou o Quadrado
Bonito demais
Tenho quatro lados
E todos iguais

E eu sou o Círculo
Sou igual à lua
Sou o mais bonito
Lá da minha rua

Eu sou o Triângulo
Tenho três biquinhos
De chapéu eu sirvo
Para os palhacinhos

Eu sou o Rectângulo
Cresci mais de um lado
Para fazer inveja
Ao senhor quadrado

(cliquem em cima da imagem para aumentar)

Picassinho

Disse a minha Educadora
uma manhã, na escolinha:
podes pintar com as tintas
o que quiseres, na folhinha!

Não hesitei, sem demoras
logo na folha peguei
molhei o pincel no verde
e um risco desenhei!

Depois a cor amarela
um grande sol fez brilhar
mas o azul fez risquinhos
começou a chuviscar!

De vermelho quis pintar
uma cobra bem gigante
de castanho apareceu
mm pequenito elefante!

Com o roxo fiz pintinhas
um grande arco-íris às cores
desenhei uma casinha
e também muitas flores!

Agora, sim, finalmente,
tinha o desenho acabado
com uma mancha de tinta
o papel estava encharcado…

Foi então que reparei
que estava alguém ao meu lado…
era a minha educadora
porque será que ela estava
com um ar tão admirado?

A minha sugestão de hoje, é para o cantinho da Expressão Plástica, fazer um cartaz pintado por os pequeninos com estas palavrinhas lá escritas.

Adivinhas de Inverno

Jan 16, 2009 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Estações do Ano, Estimulação à leitura e à escrita

Protegem-te a garganta

Se no pescoço os enrolas,

Mais curtos ou mais compridos,

Podem ter listas ou bolas.

Resposta : Cachecóis


Quando começa a fazer frio

Toda a gente vai comprá-los

Para estarem bem quentinhos

Nas cabeças vão usá-los.

Resposta: Gorros

No Inverno tenho frio

Nas mãos e nos dedinhos.

Adivinha o que os tapa,

Tê-los-ás “muito quentinhos”.

Resposta: Luvas


Cobrem as nossas pernas,

Os joelhos e os rabos.

As que são compridas

Chegam até aos sapatos.

Resposta: Calças


Tecidas com lã

Ou de forro polar,

A barriga e os braços

Te vão abrigar.

Resposta: Camisola

Inverno

O Inverno começou
tudo molhou…
o vento soprou…
o frio chegou…
a mãe me agasalhou
com um camisolão
as botas, o gorro
e um blusão.
Mas eu, mesmo assim,
fiquei constipado
tive que ficar
em casa deitado.

O senhor Inverno
traz o frio à noite
e por culpa dele
eu fiquei doente!

Um poema e um puzzle alusivos ao Inverno.

Palmira vai à Escola

Jan 8, 2009 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Educação de Infância, Jardim de Infância

Palmira é uma coelhinha com quatro anos. Nunca tinha ido à escola e, por isso, no primeiro dia de aulas estava muito excitada.

Quando chegou à escola, viu que havia mais vinte coelhinhos e coelhinhas como ela. Aprendeu logo o nome de todos. O da professora é que ela não se lembrava bem. A professora não era nada parecida com a sua mãe, nem mesmo com a sua vizinha, a coelha Chica.

A professora mostrou-lhe a escola e a Palmira ficou a conhecer tudo e gostou especialmente da casa de banho, com o seu grande espelho. Nele se mirou e voltou a mirar, imaginando-se vestida de bailarina (a sua grande paixão). Não resistiu e fez uma careta, o que é sempre muito divertido. Estava tão distraída que não ouviu que a chamavam. Por vezes, nem a mãe ela ouvia. Não sabia explicar porquê. A mãe chamava-a sempre quando ela estava a fazer uma coisa muito importante, como por exemplo martelar uns pregos… ou… roer todos os pés de alface da horta… Mas agora era hora de começar as actividades. Foram muitas as brincadeiras: cantou muito alto uma canção e a professora teve de lhe dizer:

— Palmira, querida, tens de cantar mais baixinho, senão ficamos surdos.

— Hummm! — resmungou a Palmira.

— Agora podem ir experimentar as coisas da sala.
Palmira correu para as bonecas, mas depois viu os carrinhos e levou as bonecas para junto deles. Depois reparou também nuns belos puzzles, que ela gostava muito de fazer, e levou-os para debaixo da mesa:

— Palmira, tens de brincar com uma coisa de cada vez. Não podes desarrumar tudo ao mesmo tempo! — alertou mais uma vez a professora.

— Hummm! — resmungou a Palmira.

Quando a professora pôs música, a Palmira começou logo a dançar, sem prestar atenção ao que a professora dizia.

— Não, Palmira, não ouviste o que vamos fazer. Vamos pintar.

— Ah! — exclamou a Palmira, e foi a primeira a começar. Pintou uma linda bailarina, depois de se ter observado várias vezes ao espelho, para confirmar as posições. Quando terminou, foi lavar os pincéis à casa de banho. A torneira deixava correr a água com força e a tinta nunca mais acabava de sair do pincel. Divertida, a Palmira pintalgou tudo à sua volta.

— Que lindas cores! — e a Palmira pintou… o lavatório… a bancada… o espelho…

— Palmira?! O que é que estás a fazer? — ralhou a professora.

— Nada… Estou… só a pintar!

— Sim, mas a pintura é para fazer no papel, não nas paredes!

Agora tens de limpar tudo, e depois vais pensar bem no que fizeste — explicou pacientemente a professora.

Palmira limpou as paredes, o espelho e o lavatório e a si própria. Estava aborrecida e pôs-se a pensar com os seus botões:

— Afinal… o que é que eu posso ou não posso fazer?
A escola tem regras muito complicadas!

Nota: Agradeço às mais de 200 000 de visitas por parte de Educadores de Infância, Agentes Educativos e curiosos:

Obrigada a todos os que nos visitaram e que em menos de 6 meses de existência, fizeram deste projecto e da Educação de Infância em geral, uma realidade cada vez melhor.

Primeiro Dia

É o primeiro dia
que vens à escola
pendura no cabide
a tua sacola

Vais ver que gostarás
de aqui ficar
Bem-vindo! Bem-vindo!
Vamos começar?

Uma sugestão para dar as boas-vindas às crianças no primeiro dia no Jardim de Infância.


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