Educao de Infancia
Uma história para o Dia do Pai, para lerem aos vossos pequeninos. Eles adoram esta história. Já li aos meus meninos e já me pediram para repetir. Por isso, achei que seria interessante a partilha desta história infantil intitulada ” O Meu Pai” é uma partilha por vídeo para que todos tenham acesso.
Preparem as pipocas…Porque hoje é dia de cinema.
Depois contem-me se as vossas crianças também gostaram desta história. As minhas disseram coisas muito interessantes e que os pais vão adorar ler.
À entrada da porta de casa, a mãe de Clarinha chama-a:
Clarinha, já estás pronta? São horas de ir para a escola!
Clarinha apareceu e responde:
Já, mamã!
A mãe, ao pôr-lhe a mochila nas costas vai recomendando:
Tem cuidado ao atravessar a estrada. Respeita os sinais e atravessa sempre na passadeira.
Sim, mamã. Beijinho!
Depois de se despedirem, Clarinha segue para a escola.
No caminho encontra alguns amiguinhos.
Amiguinhos:
Bom dia!
Um dos meninos:
Vamos para a escola. Já está a ficar tarde.
Pois é, vamos!
Um dos meninos:
Vamos já por aqui, é mais perto.
Clarinha:
Não, Não! Temos que atravessar na passadeira.
Um dos meninos:
Mas agora não vem nenhum carro?!
Nisto põe o pé na estrada mas, de repente, passa um carro. O menino tropeça e apanha um grande susto.
Um polícia que estava a observar disse:
Tu viste bem o que fizeste? Podias ter sido atropelado As estradas são um lugar de perigo, não são para brincar.
Clarinha, muito segura de si, intervém:
Nós devemos sempre respeitar os sinais, não é?
Polícia:
Muito bem, Clarinha! Ora venham comigo.
Polícia e meninos dirigem-se para junto da passadeira.
Para atravessar uma estrada devemos parar, olhar com atenção para a esquerda, depois para a direita e se não vier nenhum carro atravessar sem correr, sempre na passadeira.
Sinais luminosos: “Estamos aqui! Estamos aqui!”
Pois estão. Este menino é que não prestou atenção.
Para que servem estes sinais?
Para atravessar, quando o sinal para peões ficar verde!
Polícia: Muito bem! Afinal vocês sabem.
Estou muito contente com estes meninos!
Todos juntos e com ar feliz atravessam na passadeira quando o sinal para peões fica verde e terminam dizendo:
“Os sinais são nossos amigos!
Ajudam-nos a viver em segurança!”
Prevenção Rodoviária Portuguesa
Vou –vos contar a história da tia Bia que vivia numa quinta no Alentejo e que tinha muitos animais de quem gostava.
Um belo dia recebeu um convite para ir aos anos do netinho que morava em Lisboa.
O pior é que tia Bia só depois de comprar a prenda para o seu netinho é que viu que não tinha dinheiro que chegasse para arranjar o carro. É que ele já era muito velho e a última vez que tinha ido passear os cintos do carro, por estarem velhos, acabaram por se estragar.
Os animais da quinta tinham todos o cuidado de a avisar pois, gostavam muito da tia Bia e sabiam o quanto era perigoso andar sem cinto de segurança na estrada.
A galinha dizia: - Tia Bia, tia Bia é muito arriscado, ir passear sem cinto levar!
O porquinho dizia: - Tia Bia, tia Bia cuidado que para viajar o cinto deve levar!
A abelhinha dizia: - Tia Bia, tia Bia na estrada vais parar e multa levar e o polícia não te vai desculpar!
O coelho dizia: - Pobre tia Bia, sem o cinto colocar um acidente pode ter e então vai ver que mal pode ficar!
A libelinha dizia: - Nunca se deve ir em viagem sem verificar se tudo está operacional e o mais importante é se o cinto está funcional!
A Pata dizia: - Tia Bia, tia Bia tu sabes que sem o cinto não deves viajar porque se travares de repente vai bater no vidro da frente!
A borboleta dizia: - Ai minha tia Bia! É tão bom viajar em segurança sem ter de se preocupar e você nem o cinto vai lavar?!
Mas a tia Bia lá foi sem cinto, com muita atenção para o polícia não a multar.
Porém, depois de muito andar, de caras foi dar e o polícia teve de enfrentar.
Polícia – Muito bom dia senhora, onde vai passear?
Tia Bia – Ai senhor polícia aos anos do meu netinho eu vou.
Polícia – E que presente lhe comprou?
Tia Bia – Foi um brinquedo, senhor polícia.
Polícia – Muito bem. Então posso ver os documentos?
Tia Bia – Sim, sim estão aqui.
Polícia – Tudo em ordem! E agora vamos verificar o seu carro. Onde estão os cintos?
Tia Bia – Ai! Senhor polícia eu não tive dinheiro para os mandar colocar.
Polícia – Mas, assim não pode viajar vou ter de a multar.
Tia Bia – Oh! Senhor polícia peço-lhe por tudo que me deixe continuar a minha viagem que eu prometo-lhe que logo que chegue a Lisboa vou direitinha à oficina do meu filho e ele compra-me uns cintos de segurança e eu vou logo colocá-los.
Polícia – Muito bem minha senhora mas, não se esqueça porque, quando regressar, eu vou aqui estar e levo-a presa por me estar a enganar.
Tia Bia – Não estou nada senhor polícia. Vai ver, eu vou voltar com uns cintos novinhos a brilhar.
A tia Bia despediu-se do senhor polícia e foi pedindo a todas as fadas que existissem para que alguma a ajudasse, pois o seu filho era tão pobre que não ia ter dinheiro para lhe emprestar e sem cintos iria ficar.
De repente a sua fada madrinha apareceu de cintos brilhantes prontos a serem colocados.
Então, com uma magia, tudo ficou no lugar mesmo antes de a Lisboa chegar.
Quando lá chegou a todos a sua história contou e nem queria acreditar que agora o senhor polícia podia enfrentar e sem medo podia viajar.
O seu filho dizia: – Mãe Bia, mãe Bia, ponha o cinto com cuidado não fique com ele encravado ou mal fechado.
O netinho dizia: – Ai minha rica avó Bia, é tão bom viajar em segurança sem sequer ter de pensar que pode ter de parar quando o polícia avistar, sem se preocupar, pois os cintos estão no lugar.
Externato “A COLMEIA”
Sobreda da Caparica – Almada
Ao explorar esta história com as crianças, o Educador de infância está a contribuir para o desenvolvimento dos seguintes subtemas de Educação Rodoviária para a Educação Pré-Escolar:
• Transporte de crianças nos veículos em cadeiras de segurança
• Comportamentos adequados e inadequados dos utentes
Prevenção Rodoviária Portuguesa
Hoje recebi um e-mail da Maria Bastos, que me pedia técnicas e ideias para contar histórias.
Aqui ficam algumas sugestões do Plano Nacional de Leitura, para ajudar a colega e todos os interessados:
Ouvir contar histórias na infância leva à interiorização de um mundo de enredos, personagens, situações, problemas e soluções, que proporciona às crianças um enorme enriquecimento pessoal e contribui para a formação de estruturas mentais que lhes permitirão compreender melhor e mais rapidamente não só as histórias escritas como os acontecimentos do seu quotidiano.
Na época actual a maioria das crianças não tem oportunidade de ouvir histórias no seio familiar. Cabe ao jardim-de-infância e à escola assegurar que lhes não falte essa experiência tão enriquecedora e tão importante para a aprendizagem da leitura.
* Um bom contador de histórias tem que saber adaptar-se ao público. Esse ajuste é feito ao vivo, de uma forma rápida e quase imperceptível.
* Se a assistência se distrai, há que mudar o relato, abreviando o enredo, introduzindo novas peripécias, criando suspense. Se a assistência se mostra fascinada, vale a pena prolongar o efeito e ir adiando o desfecho.
*
A mesma narrativa terá de apresentar cambiantes conforme a idade das crianças e as características dos vários grupos.
Sugestões de actividades
* Conte sobretudo histórias que conheça bem e de que goste.
* Identifique previamente os acontecimentos-chave para os apresentar de forma clara e sugestiva.
* Conte a história como se estivesse a vê-la desenrolar-se por cenas.
* Ensaie em casa, ao espelho, ou diante de pessoas que lhe possam dar um feedback.
* Observe as reacções das crianças enquanto conta a história para poder fazer os ajustes necessários. Pode, por exemplo, aligeirar uma situação se as crianças estão assustadas ou torná-la mais dramática para envolver emocionalmente os ouvintes.
* Sempre que possível envolva as crianças no relato.
* Se as crianças exigirem que torne a contar a mesma história, deve considerar que a actividade foi um êxito.
Como envolver as crianças no relato
* Pedir às crianças que:
– repitam frases;
-façam os gestos adequados para sublinharem a acção;
– emitam os sons que a história refere (vento, bater à porta, etc.).
* Suscitar antecipações, perguntando: O que é que acham que vai acontecer a seguir?
* Suscitar o reconto em grupo, sobretudo com os alunos mais velhos.
Como suscitar o reconto em grupo
* Um ou dois alunos ajudam o educador.
* A história vai sendo contada pelas crianças e o Educador só interfere quando necessário.
* As crianças contam a história em grupos de dois ajudando-se mutuamente.
* Uma turma conta a história a outra turma.
* Cada criança escolhe o momento preferido e conta-a em pormenor acrescentando o que quiser.
* As crianças são convidadas a contar a história muito rapidamente e referindo apenas o essencial.
Finalmente…é hoje o dia tão esperado!
Partilho com todos, uma história para contarem aos vossos meninos, que é a Lenda de São Martinho ilustrada.
Espero que vos seja útil. Tenham um bom dia de São Martinho!
(cliquem nas imagens para as verem em tamanho maior.)
Era uma castanha que estava como as outras, pendurada de um castanheiro.
Chegando o tempo, as castanhas amadurecem e caem por si. Só que esta não caiu.
– Estou bem onde estou e não quero aventuras – dizia.
Uma a uma, as outras dos ramos iam caindo e rebolando pelo chão, protegidas pelo cobertor ouriçado que as cobria até ao nariz. Nariz é modo de dizer…
Vinham os garotos, estalavam-lhe os ouriços e metiam-nos nos bolsos.
A tímida e teimosa castanha desta história a tudo assistia do seu mirante e não gostava.
– A mim não me levam eles – dizia.
Era a única que sobrava em todo o castanheiro. As folhas a fugirem da árvore, sopradas pelo vento, e ela a afincar-se ao ramo, com unhas e dentes.
Unhas e dentes é um modo de dizer…
Sozinha, desabrigada, não estava feliz. Nem infeliz. Sentia até uma ponta de orgulho por ter conseguido resistir tanto tempo. Um sabor de vitória que a ouriçou toda.
– Ai que vou cair – gritou.
Mas, no último instante, conseguiu agarrar-se. Ainda não era daquela.
Entardecia. Um grupo de gente acendera uma fogueira, junto ao castanheiro. Os garotos, que tinham andado às castanhas, e os pais dos garotos e os amigos dos garotos riam e cantavam. Estavam a preparar o magusto da noite de São Martinho.
A castanha solitária, no alto do castanheiro nu, estranhou a vizinhança. E intrigou-se.
Que estaria a passar-se.
Debruçou-se do ramo mais e mais. A madeira a arder estalava, mesmo por baixo da castanha, a última. O fumo entontecia-a. E se fosse ver de perto o que se passava?
Foi. Caiu. E a história acaba aqui. Paciência. É o destino das castanhas. Destino é um modo de dizer…
Hoje deixo-vos uma história de António Torrado, para contarem aos vossos pequeninos e uma imagem para utilizarem com a técnica que melhor se adeque aos materiais existentes na vossa sala ou no meio envolvente.
Várias Histórias, Poesias, Canções e Lengalengas para dowloand.
É só clicarem em baixo e fazerem a transferência do documento que inclui as Actividades propostas pelo Ministério da Educação.