Educao de Infancia


O Meu Pai

Mar 18, 2009 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Dia do Pai, Estimulação à leitura e à escrita, Histórias Infantis, Vídeos

Uma história para o Dia do Pai, para lerem aos vossos pequeninos. Eles adoram esta história. Já li aos meus meninos e já me pediram para repetir. Por isso, achei que seria interessante a partilha desta história infantil intitulada ” O Meu Pai” é uma partilha por vídeo para que todos tenham acesso.

Preparem as pipocas…Porque hoje é dia de cinema.
Depois contem-me se as vossas crianças também gostaram desta história. As minhas disseram coisas muito interessantes e que os pais vão adorar ler.

Clarinha vai para a escola

Mar 16, 2009 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Estimulação à leitura e à escrita, Histórias Infantis

À entrada da porta de casa, a mãe de Clarinha chama-a:

Clarinha, já estás pronta? São horas de ir para a escola!

Clarinha apareceu e responde:

Já, mamã!

A mãe, ao pôr-lhe a mochila nas costas vai recomendando:

Tem cuidado ao atravessar a estrada. Respeita os sinais e atravessa sempre na passadeira.

Sim, mamã. Beijinho!

Depois de se despedirem, Clarinha segue para a escola.

No caminho encontra alguns amiguinhos.

Amiguinhos:

Bom dia!
Um dos meninos:

Vamos para a escola. Já está a ficar tarde.

Pois é, vamos!

Um dos meninos:
Vamos já por aqui, é mais perto.

Clarinha:
Não, Não! Temos que atravessar na passadeira.

Um dos meninos:

Mas agora não vem nenhum carro?!

Nisto põe o pé na estrada mas, de repente, passa um carro. O menino tropeça e apanha um grande susto.

Um polícia que estava a observar disse:
Tu viste bem o que fizeste? Podias ter sido atropelado As estradas são um lugar de perigo, não são para brincar.

Clarinha, muito segura de si, intervém:

Nós devemos sempre respeitar os sinais, não é?

Polícia:

Muito bem, Clarinha! Ora venham comigo.

Polícia e meninos dirigem-se para junto da passadeira.

Para atravessar uma estrada devemos parar, olhar com atenção para a esquerda, depois para a direita e se não vier nenhum carro atravessar sem correr, sempre na passadeira.

Sinais luminosos: “Estamos aqui! Estamos aqui!”

Pois estão. Este menino é que não prestou atenção.

Para que servem estes sinais?
Para atravessar, quando o sinal para peões ficar verde!

Polícia: Muito bem! Afinal vocês sabem.

Estou muito contente com estes meninos!

Todos juntos e com ar feliz atravessam na passadeira quando o sinal para peões fica verde e terminam dizendo:

“Os sinais são nossos amigos!

Ajudam-nos a viver em segurança!”

Prevenção Rodoviária Portuguesa

Vou –vos contar a história da tia Bia que vivia numa quinta no Alentejo e que tinha muitos animais de quem gostava.

Um belo dia recebeu um convite para ir aos anos do netinho que morava em Lisboa.

O pior é que tia Bia só depois de comprar a prenda para o seu netinho é que viu que não tinha dinheiro que chegasse para arranjar o carro. É que ele já era muito velho e a última vez que tinha ido passear os cintos do carro, por estarem velhos, acabaram por se estragar.

Os animais da quinta tinham todos o cuidado de a avisar pois, gostavam muito da tia Bia e sabiam o quanto era perigoso andar sem cinto de segurança na estrada.

A galinha dizia: -   Tia Bia, tia Bia é muito arriscado, ir passear sem cinto levar!

O porquinho dizia: -  Tia Bia, tia Bia cuidado que para viajar o cinto deve levar!

A abelhinha dizia: -  Tia Bia, tia Bia na estrada vais parar e multa levar e o polícia não te vai desculpar!

O coelho dizia: -  Pobre tia Bia, sem o cinto colocar um acidente  pode ter e então vai ver que mal pode ficar!

A libelinha dizia: -  Nunca se deve ir em viagem sem verificar se tudo está operacional e o mais importante é se o cinto está funcional!

A Pata dizia: -   Tia Bia, tia Bia tu sabes que sem o cinto não deves viajar porque se travares de repente vai  bater no vidro da frente!

A borboleta dizia: -  Ai minha tia Bia! É tão bom viajar em  segurança sem ter de se preocupar e você nem o cinto vai lavar?!

Mas a tia Bia lá foi sem cinto, com muita atenção para o polícia não a multar.

Porém, depois de muito andar, de caras foi dar e o polícia teve de enfrentar.

Polícia – Muito bom dia senhora, onde vai passear?

Tia Bia – Ai senhor polícia aos anos do meu netinho eu vou.

Polícia – E que presente lhe comprou?

Tia Bia – Foi um brinquedo, senhor polícia.

Polícia – Muito bem. Então posso ver os documentos?

Tia Bia – Sim, sim estão aqui.

Polícia – Tudo em ordem! E agora vamos verificar o seu carro. Onde estão os cintos?

Tia Bia – Ai! Senhor polícia eu não tive dinheiro para os mandar colocar.

Polícia – Mas, assim não pode viajar vou ter de a multar.

Tia Bia – Oh! Senhor polícia peço-lhe por tudo que me deixe continuar a minha viagem que eu prometo-lhe que logo que chegue a Lisboa vou direitinha à oficina do meu filho e ele compra-me uns cintos de segurança e eu vou logo colocá-los.

Polícia – Muito bem minha senhora mas, não se esqueça porque, quando regressar, eu  vou aqui estar e levo-a presa por me estar a enganar.
Tia Bia – Não estou nada senhor polícia. Vai ver, eu vou voltar com uns cintos novinhos a brilhar.

A tia Bia despediu-se do senhor polícia e foi pedindo a todas as fadas que existissem para que alguma a ajudasse, pois o seu filho era tão pobre que não ia ter dinheiro para lhe emprestar e sem cintos iria ficar.
De repente a sua fada madrinha apareceu de cintos brilhantes prontos a serem colocados.
Então, com uma magia, tudo ficou no lugar mesmo antes de a Lisboa chegar.
Quando lá chegou a todos a sua história contou e nem queria acreditar que agora o senhor polícia podia enfrentar e sem medo podia viajar.

O seu filho dizia: – Mãe Bia, mãe Bia, ponha o cinto com cuidado não fique com ele encravado ou mal fechado.

O netinho dizia: – Ai minha rica avó Bia, é tão bom viajar em segurança sem sequer ter   de pensar que pode ter de parar quando o polícia avistar, sem se  preocupar, pois os cintos estão no lugar.

Externato “A COLMEIA”
Sobreda da Caparica – Almada

Ao explorar esta história com as crianças, o Educador de infância está  a contribuir para o desenvolvimento dos seguintes subtemas de Educação Rodoviária para a Educação Pré-Escolar:

•    Transporte de crianças nos veículos em cadeiras de segurança
•    Comportamentos adequados e inadequados dos utentes

Prevenção Rodoviária Portuguesa

Hoje recebi um e-mail da Maria Bastos, que me pedia técnicas e ideias para contar histórias.

Aqui ficam algumas sugestões do Plano Nacional de Leitura, para ajudar a colega e todos os interessados:

Ouvir contar histórias na infância leva à interiorização de um mundo de enredos, personagens, situações, problemas e soluções, que proporciona às crianças um enorme enriquecimento pessoal e contribui para a formação de estruturas mentais que lhes permitirão compreender melhor e mais rapidamente não só as histórias escritas como os acontecimentos do seu quotidiano.

Na época actual a maioria das crianças não tem oportunidade de ouvir histórias no seio familiar. Cabe ao jardim-de-infância e à escola assegurar que lhes não falte essa experiência tão enriquecedora e tão importante para a aprendizagem da leitura.

* Um bom contador de histórias tem que saber adaptar-se ao público. Esse ajuste é feito ao vivo, de uma forma rápida e quase imperceptível.
* Se a assistência se distrai, há que mudar o relato, abreviando o enredo, introduzindo novas peripécias, criando suspense. Se a assistência se mostra fascinada, vale a pena prolongar o efeito e ir adiando o desfecho.
*
A mesma narrativa terá de apresentar cambiantes conforme a idade das crianças e as características dos vários grupos.

Sugestões de actividades

* Conte sobretudo histórias que conheça bem e de que goste.
* Identifique previamente os acontecimentos-chave para os apresentar de forma clara e sugestiva.
* Conte a história como se estivesse a vê-la desenrolar-se por cenas.
* Ensaie em casa, ao espelho, ou diante de pessoas que lhe possam dar um feedback.
* Observe as reacções das crianças enquanto conta a história para poder fazer os ajustes necessários. Pode, por exemplo, aligeirar uma situação se as crianças estão assustadas ou torná-la mais dramática para envolver emocionalmente os ouvintes.
* Sempre que possível envolva as crianças no relato.
* Se as crianças exigirem que torne a contar a mesma história, deve considerar que a actividade foi um êxito.

Como envolver as crianças no relato

* Pedir às crianças que:

– repitam frases;

-façam os gestos adequados para sublinharem a acção;

– emitam os sons que a história refere (vento, bater à porta, etc.).

* Suscitar antecipações, perguntando: O que é que acham que vai acontecer a seguir?
* Suscitar o reconto em grupo, sobretudo com os alunos mais velhos.

Como suscitar o reconto em grupo

* Um ou dois alunos ajudam o educador.
* A história vai sendo contada pelas crianças e o Educador só interfere quando necessário.
* As crianças contam a história em grupos de dois ajudando-se mutuamente.
* Uma turma conta a história a outra turma.
* Cada criança escolhe o momento preferido e conta-a em pormenor acrescentando o que quiser.
* As crianças são convidadas a contar a história muito rapidamente e referindo apenas o essencial.

Finalmente…é hoje o dia tão esperado!

Partilho com todos, uma história para contarem aos vossos meninos, que é a Lenda de São Martinho ilustrada.

Espero que vos seja útil. Tenham um bom dia de São Martinho!

(cliquem nas imagens para as verem em tamanho maior.)

A Última Castanha

Out 11, 2008 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Conhecimento do Mundo, Expressão plástica, São Martinho

Era uma castanha que estava como as outras, pendurada de um castanheiro.
Chegando o tempo, as castanhas amadurecem e caem por si. Só que esta não caiu.
– Estou bem onde estou e não quero aventuras – dizia.
Uma a uma, as outras dos ramos iam caindo e rebolando pelo chão, protegidas pelo cobertor ouriçado que as cobria até ao nariz. Nariz é modo de dizer…
Vinham os garotos, estalavam-lhe os ouriços e metiam-nos nos bolsos.
A tímida e teimosa castanha desta história a tudo assistia do seu mirante e não gostava.
– A mim não me levam eles – dizia.
Era a única que sobrava em todo o castanheiro. As folhas a fugirem da árvore, sopradas pelo vento, e ela a afincar-se ao ramo, com unhas e dentes.
Unhas e dentes é um modo de dizer…
Sozinha, desabrigada, não estava feliz. Nem infeliz. Sentia até uma ponta de orgulho por ter conseguido resistir tanto tempo. Um sabor de vitória que a ouriçou toda.
– Ai que vou cair – gritou.
Mas, no último instante, conseguiu agarrar-se. Ainda não era daquela.
Entardecia. Um grupo de gente acendera uma fogueira, junto ao castanheiro. Os garotos, que tinham andado às castanhas, e os pais dos garotos e os amigos dos garotos riam e cantavam. Estavam a preparar o magusto da noite de São Martinho.
A castanha solitária, no alto do castanheiro nu, estranhou a vizinhança. E intrigou-se.
Que estaria a passar-se.
Debruçou-se do ramo mais e mais. A madeira a arder estalava, mesmo por baixo da castanha, a última. O fumo entontecia-a. E se fosse ver de perto o que se passava?
Foi. Caiu. E a história acaba aqui. Paciência. É o destino das castanhas. Destino é um modo de dizer…

Hoje deixo-vos uma história de António Torrado, para contarem aos vossos pequeninos e uma imagem para utilizarem com a técnica que melhor se adeque aos materiais existentes na vossa sala ou no meio envolvente.

Histórias, Poesias, Canções e muito mais

Set 28, 2008 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Estimulação à leitura e à escrita

Várias Histórias, Poesias, Canções e Lengalengas para dowloand.

É só clicarem em baixo e fazerem a transferência do documento que inclui as Actividades propostas pelo Ministério da Educação.


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