Educao de Infancia
O Desenho constitui-se como:
O Desenho permite:
Enquanto prazer partilhado entre a criança e o adulto
O Desenho, enquanto meio potenciador de Expressão:
Na interacção com a criança o adulto pode adoptar como estratégias:
Pais e Educadores devem estar atentos aos comportamentos repetitivos das crianças, de forma a poder auxiliá-las em caso de Transtorno Obsessivo-Compulsivo.
Podemos ajudar a minimizar a ansiedade e os medos das crianças, reduzindo assim os comportamentos compulsivos. A saber:
– Conserve calmamante com a criança. Descubra quais são os seus medos e porque é que ela está ansiosa.
– Explique de forma calma, simples e objectiva como ela deve confiar em si mesma, após realizar uma vez determinado comportamento que a tranquiliza, e que não é necessário repeti-lo (ex: fechar a porta para evitar a entrada de estranhos). Ao repetir, de forma calma e segura, explique novamente.
Faça isso quantas vezes forem necessárias, pois ela procura acalmar-se com a repetição do comportamento.
– NUNCA critique ou ridicularize a sua forma de agir.
– Estimule a aprendizagem de coisas novas.
– Trabalhe com ela a respiração. Faça Yoga. Respirar correctamente é uma das melhoras formas de combater a ansiedade.
– Lembre-se, a criança precisa de si para superar essa frase. Esteja presente. Calma e serenamente.
• Abordar as crianças calmamente
• Parar quaisquer tipos de comportamentos
• Recolher informação (pedir explicações)
• Posicionar-se entre as crianças ao seu nível
• Pedir às crianças soluções para resolver o problema
• Após ter resolvido o problema dar um reforço positivo ás crianças
• Manter-se sempre perto das crianças e relembrar-lhes do “acordo”
• O educador deve afastar as crianças envolvidas do resto da turma, de modo a evitar comentários indesejados
• Perante a sua agressividade a criança deve dizer que aceita o seu sentimento mas não o seu comportamento
• É importante que a criança que provoca o conflito peça desculpa.
A pessoa a quem a vítima confia a sua experiência tem obrigação de:
acreditar na criança,
ouvir com calma sem dramatizar a situação,
controlar as nossas emoções não mostrando pânico ou angústia,
NUNCA a julgar nem ralhar,
dar-lhe apoio emocional,
usar as palavras da criança ao falar com ela,
transmitir confiança,
dizer-lhe que não tem culpa,
fazer-lhe sentir-se orgulhoso/a por ter feito a confidência,
expressar afecto,
tentar obter o máximo de informações sobre o abusador e o contexto do abuso.
Uma criança vítima de abuso sexual fica emocional e fisicamente perturbada mas as consequências a longo prazo que dai advém são perturbadoras.
As vítimas de abusos sexuais precisam acima de tudo de ajuda, um apoio emocional adequado é um factor muito importante que só por si pode ser suficiente.
Implicações Físicas:
As vítimas de abuso sexual apresentam sinais de lesões traumáticas, tais como hematomas e ou feridas, doenças de transmissão sexual: herpes, gonorreia, sífilis, sida, hepatite B, etc. e pode ocorrer uma gravidez precoce, colocando em risco a vida da criança ou adolescente.
Implicações Psíquicas:
Dificuldades a nível comportamental e emocional
Depressões,
Stress pós traumático e sintomas de ansiedade,
Tendem a um comportamento sexual muito activo durante a adolescência e a vida adulta – hiper-sexualização e comportamentos sexualmente provocatórios como consequência de terem sido erotizadas pelo abuso.
Comportam-se de forma sedutora.
fugas de casa, furtos,
dificuldades de aprendizagem,
regressão do desenvolvimento,
comportamentos agressivos ou destrutivos,
abuso de outros menores
sentimento de culpa.
tendem a isolar-se.
Físicos:
Corrimento vaginal, hemorragia vaginal ou anal,
Ardor ao urinar,
Corrimento através da uretra (canal por onde sai a urina),
Dor constante na vagina ou no ânus,
Inflamação dos genitais, encoprese (estado de incontinência fecal, funcional e involuntária),
Enurese (emissão involuntária ou inconsciente da urina),
Distúrbios alimentares,
Algumas crianças apenas apresentam queixas inespecíficas persistentes, como dor de cabeça, dores de barriga ou crises de asma.
Psíquicos:
Perda de confiança nela própria, no agressor e nas pessoas do sexo do agressor, demonstra sentimentos de culpabilidade, baixa auto-estima e vergonha.
Há uma mudança súbita no comportamento (agressividade)
Dificuldade de aprendizagem,
Dificuldade de concentração,
Relutância na relação com os pares – isolamento,
Masturbação excessiva ou de modo exibicionista,
Atitudes e conversas sobre temas sexuais desadequados ao nível etário,
Pesadelos,
Insónia,
Medo de estar sozinho ou não querer ficar sozinha com determinado adulto.