Educao de Infancia


Mais sobre o Desenho Infantil

Out 29, 2009 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Psicologia Infantil

O Desenho constitui-se como:

  • Um meio de expressão de emoções e de afectos da criança;
  • Um apelo ao olhar interessado do pai, da mãe, ou de outro adulto significativo;
  • Um acto comunicativo.

O Desenho permite:

Enquanto prazer partilhado entre a criança e o adulto

  • O estabelecimento de um contacto;
  • A possibilidade de existir uma “boa” conversa entre os intervenientes.

O Desenho Infantil

Out 26, 2009 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Psicologia Infantil

O Desenho, enquanto meio potenciador de Expressão:

  • A Execução nunca deve ser imposta ou forçada;
  • A Escolha livre dos temas e das cores deve ser promovida;
  • É importante que a criança se sinta escontraída nessa tarefa.

Na interacção com a criança o adulto pode adoptar como estratégias:

  • Perguntar à criança o que ela está a desenhar;
  • Interessar-se genuinamente pela história do seu desenho;
  • Questionar a criança se pode desenhar com ela.

Pais e Educadores devem estar atentos aos comportamentos repetitivos das crianças, de forma a poder auxiliá-las em caso de Transtorno Obsessivo-Compulsivo.

Podemos ajudar a minimizar a ansiedade e os medos das crianças, reduzindo assim os comportamentos compulsivos. A saber:

– Conserve calmamante com a criança. Descubra quais são os seus medos e porque é que ela está ansiosa.

– Explique de forma calma, simples e objectiva como ela deve confiar em si mesma, após realizar uma vez determinado comportamento que a tranquiliza, e que não é necessário repeti-lo (ex: fechar a porta para evitar a entrada de estranhos). Ao repetir, de forma calma e segura, explique novamente.

Faça isso quantas vezes forem necessárias, pois ela procura acalmar-se com a repetição do comportamento.

– NUNCA critique ou ridicularize a sua forma de agir.

– Estimule a aprendizagem de coisas novas.

– Trabalhe com ela a respiração. Faça Yoga. Respirar correctamente é uma das melhoras formas de combater a ansiedade.

– Lembre-se, a criança precisa de si para superar essa frase. Esteja presente. Calma e serenamente.

O Papel da educadora perante uma criança agressiva

Set 12, 2009 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Psicologia Infantil

• Abordar as crianças calmamente
• Parar quaisquer tipos de comportamentos
• Recolher informação (pedir explicações)
• Posicionar-se entre as crianças ao seu nível
• Pedir às crianças soluções para resolver o problema
• Após ter resolvido o problema dar um reforço positivo ás crianças
• Manter-se sempre perto das crianças e relembrar-lhes do “acordo”
• O educador deve afastar as crianças envolvidas do resto da turma, de modo a evitar comentários indesejados
• Perante a sua agressividade a criança deve dizer que aceita o seu sentimento mas não o seu comportamento
• É importante que a criança que provoca o conflito peça desculpa.

O Papel da Educadora perante uma criança abusada:

Ago 19, 2009 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Psicologia Infantil, Saúde Infantil

A pessoa a quem a vítima confia a sua experiência tem obrigação de:
acreditar na criança,
ouvir com calma sem dramatizar a situação,
controlar as nossas emoções não mostrando pânico ou angústia,
NUNCA a julgar nem ralhar,
dar-lhe apoio emocional,
usar as palavras da criança ao falar com ela,
transmitir confiança,
dizer-lhe que não tem culpa,
fazer-lhe sentir-se orgulhoso/a por ter feito a confidência,
expressar afecto,
tentar obter o máximo de informações sobre o abusador e o contexto do abuso.

As Implicações de um Abuso Sexual

Ago 18, 2009 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Psicologia Infantil, Saúde Infantil

Uma criança vítima de abuso sexual fica emocional e fisicamente perturbada mas as consequências a longo prazo que dai advém são perturbadoras.

As vítimas de abusos sexuais precisam acima de tudo de ajuda, um apoio emocional adequado é um factor muito importante que só por si pode ser suficiente.

Implicações Físicas:

As vítimas de abuso sexual apresentam sinais de lesões traumáticas, tais como hematomas e ou feridas, doenças de transmissão sexual: herpes, gonorreia, sífilis, sida, hepatite B, etc. e pode ocorrer uma gravidez precoce, colocando em risco a vida da criança ou adolescente.

Implicações Psíquicas:

Dificuldades a nível comportamental e emocional
Depressões,
Stress pós traumático e sintomas de ansiedade,
Tendem a um comportamento sexual muito activo durante a adolescência e a vida adulta – hiper-sexualização e comportamentos sexualmente provocatórios como consequência de terem sido erotizadas pelo abuso.
Comportam-se de forma sedutora.
fugas de casa, furtos,
dificuldades de aprendizagem,
regressão do desenvolvimento,
comportamentos agressivos ou destrutivos,
abuso de outros menores
sentimento de culpa.
tendem a isolar-se.

Sinais e Sintomas do Abuso Sexual

Ago 15, 2009 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Psicologia Infantil, Saúde Infantil

Físicos:
Corrimento vaginal, hemorragia vaginal ou anal,
Ardor ao urinar,
Corrimento através da uretra (canal por onde sai a urina),
Dor constante na vagina ou no ânus,
Inflamação dos genitais, encoprese (estado de incontinência fecal, funcional e involuntária),
Enurese (emissão involuntária ou inconsciente da urina),
Distúrbios alimentares,
Algumas crianças apenas apresentam queixas inespecíficas persistentes, como dor de cabeça, dores de barriga ou crises de asma.

Psíquicos:
Perda de confiança nela própria, no agressor e nas pessoas do sexo do agressor, demonstra sentimentos de culpabilidade, baixa auto-estima e vergonha.
Há uma mudança súbita no comportamento (agressividade)
Dificuldade de aprendizagem,
Dificuldade de concentração,
Relutância na relação com os pares – isolamento,
Masturbação excessiva ou de modo exibicionista,
Atitudes e conversas sobre temas sexuais desadequados ao nível etário,
Pesadelos,
Insónia,
Medo de estar sozinho ou não querer ficar sozinha com determinado adulto.


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