Educao de Infancia
Durandin citado pelo autor Gérard Broyer (1975), fez um estudo sobre as causas que levam a criança a mentir e divide a mentira infantil conforme as causas da sua existência:
1. Mentir por brincadeira
2. Mentir para fazer mal a alguém
3. Mentir para evitar desgostos
4. Mentir para proteger um grupo
5. Mentir por interesses
6. Mentir para não se sentir inferior
7. Mentir pelo prazer de enganar alguém
8. Mentir por timidez
9. Mentir para evitar sanções
10. Mentir para ser acreditada
O Desenho constitui-se como:
O Desenho permite:
Enquanto prazer partilhado entre a criança e o adulto
O Desenho, enquanto meio potenciador de Expressão:
Na interacção com a criança o adulto pode adoptar como estratégias:
Pais e Educadores devem estar atentos aos comportamentos repetitivos das crianças, de forma a poder auxiliá-las em caso de Transtorno Obsessivo-Compulsivo.
Podemos ajudar a minimizar a ansiedade e os medos das crianças, reduzindo assim os comportamentos compulsivos. A saber:
– Conserve calmamante com a criança. Descubra quais são os seus medos e porque é que ela está ansiosa.
– Explique de forma calma, simples e objectiva como ela deve confiar em si mesma, após realizar uma vez determinado comportamento que a tranquiliza, e que não é necessário repeti-lo (ex: fechar a porta para evitar a entrada de estranhos). Ao repetir, de forma calma e segura, explique novamente.
Faça isso quantas vezes forem necessárias, pois ela procura acalmar-se com a repetição do comportamento.
– NUNCA critique ou ridicularize a sua forma de agir.
– Estimule a aprendizagem de coisas novas.
– Trabalhe com ela a respiração. Faça Yoga. Respirar correctamente é uma das melhoras formas de combater a ansiedade.
– Lembre-se, a criança precisa de si para superar essa frase. Esteja presente. Calma e serenamente.
De facto esta situação apesar de comum, não é fácil de resolver, no entanto, é muito bom que os pais tenham a colaboração dos diversos parceiros educativos para tentar minimizar o problema. Assim sendo, é importante que também nós, Educadores, tenhamos a nossa parte interventiva, mas como?
Em primeiro lugar deve estabelecer-se um plano para que a família e escola estejam em sintonia na tomada de decisões.
Em segundo, pais e educadores devem conversar regularmente para que possam ser encontradas estratégias.
Por último, e se o motivo dos ciúmes for a chegada de um irmão, o Educador deve saber o quanto antes para que com a colaboração de todos os meninos possa tornar aquele momento em algo mágico, único e muito especial.
A partilha, a tomada de decisões, individualidade de cada criança e a sua importância são temas muito trabalhados por nós em contexto escolar, logo com as actividades propostas e com um bom relacionamento com a família tudo será muito mais fácil de ultrapassar.
• Abordar as crianças calmamente
• Parar quaisquer tipos de comportamentos
• Recolher informação (pedir explicações)
• Posicionar-se entre as crianças ao seu nível
• Pedir às crianças soluções para resolver o problema
• Após ter resolvido o problema dar um reforço positivo ás crianças
• Manter-se sempre perto das crianças e relembrar-lhes do “acordo”
• O educador deve afastar as crianças envolvidas do resto da turma, de modo a evitar comentários indesejados
• Perante a sua agressividade a criança deve dizer que aceita o seu sentimento mas não o seu comportamento
• É importante que a criança que provoca o conflito peça desculpa.
A pessoa a quem a vítima confia a sua experiência tem obrigação de:
acreditar na criança,
ouvir com calma sem dramatizar a situação,
controlar as nossas emoções não mostrando pânico ou angústia,
NUNCA a julgar nem ralhar,
dar-lhe apoio emocional,
usar as palavras da criança ao falar com ela,
transmitir confiança,
dizer-lhe que não tem culpa,
fazer-lhe sentir-se orgulhoso/a por ter feito a confidência,
expressar afecto,
tentar obter o máximo de informações sobre o abusador e o contexto do abuso.