Educao de Infancia

Em Creche…

Dez 19, 2008 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Berçario, Creche
  • Não existem jogos nem actividades especiais em si próprios. O calor e a afectividade que as envolvem é que contam. Os bebés sentem o encorajamento para aprender, experimentar e apreciar, como sentem o contrário e se tornam apáticos.
  • As actividades dos bebés devem ser integradas na estrutura dos contactos naturais com eles. Eles quererão aprender e mostrar-se-ão interessados em tudo o que se passa à roda e sobretudo sentir-se-ão encorajados para serem activos e curiosos.
  • A conduta dos adultos é um modelo para a conduta das crianças. A criança pequena é naturalmente imitadora e apodera-se facilmente dos procedimentos que usamos a seu respeito e torna-se nervoso e irritável se não temos em conta as suas necessidades. Se os adultos são calmos e afectuosos para com ela, a criança responderá no mesmo tom.
  • Se a criança está apreciar qualquer coisa e deseja continuar, não deve ser interrompida. Não se deve forçara criança a mudar de actividade, apenas porque pensa que é altura dela fazer outra coisa. Deve-se deixar ter a experiência repetida de ser capaz de completar uma actividade e satisfazer completamente a sua curiosidade acerca de um objecto. A sua capacidade de atenção será maior se lhe for permitido seguir o seu próprio ritmo e interesse.

Adventos

Dez 18, 2008 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Conhecimento do Mundo, Iniciação à matemática, Natal

A nossa Colega Cláudia, partilhou Adventos lindos. Muito obrigada!

São estas as cores que faltavam nas nossas salas e aqui estão!

Vamos decorar as nossas salinhas, e ensinar aos nossos pequeninos as cores de uma maneira diferente.

Vamos procurar na nossa salinha, o que temos com estas cores!

Objectivos em Creche

Dez 16, 2008 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Berçario, Creche

A creche organiza actividades adequadas ao bom desenvolvimento da criança nesta faixa etária, das quais apresentamos alguns exemplos e as respectivas finalidades:

  • Canções – Memorização, linguagem, ritmo, gosto pela música, disciplina;
  • Lenga-lengas – Exploração dos sons e ritmos, expressão através da linguagem oral, gestual e corporal
  • Pintura com dedo, mãos e pés – Exploração de diferentes materiais, cores, formas e texturas, controlo da motricidade, gosto estético
  • Jogos – Compreensão de regras, socialização
  • Modelagem – Controlo da motricidade, capacidade de exploração
  • Rasgagem e colagem – Motricidade, autonomia, iniciativa
  • Histórias – Descoberta de si e do outro, linguagem verbal e não verbal, imaginação
  • Fantoches – Concentração, visualização
  • Brincadeira livre e orientada – Socialização autonomia, liberdade de escolha

FINALIDADES GERAIS

A. Encorajar a criança, gradualmente, a desenvolver a sua capacidade para “estar” com os adultos, com as outras crianças, com objectos.
B. Ajudá-las a dominar, desembaraçar-se e aprender.
C. Ensiná-la que existem várias maneiras de olhar o mundo e que deve aceitar e respeitar as maneiras de ser dos outros.

A Educação de Infância é feita de cores, de sonhos, de magia, de alma, de acreditar, de sorrisos, de brilho, de vida! Nós temos a melhor profissão do mundo, nós podemos mudar o mundo, nós temos nas mãos o futuro do mundo!

Que outra profissão é tão maravilhosa como a nossa?! Temos tesouros que mais ninguém tem. Somos grandes!

Nunca desistam de ser bons profissionais, de quererem ser melhores, as nossas crianças mereçem!

Só a brincar

Dez 14, 2008 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Berçario, Creche, Pais

Quando me virem a montar blocos

A construir casas, prédios, cidades

Não digam que estou só a brincar

Porque a brincar, estou a aprender

A aprender sobre o equilíbrio e as formas

Um dia, posso vir a ser engenheiro ou arquitecto.

 

Quando me virem a fantasiar

A fazer comidinha, a cuidar das bonecas

Não pensem que estou só a brincar

Porque a brincar, estou a aprender

A aprender a cuidar de mim e dos outros

Um dia, posso vir a ser mãe ou pai.

 

 

Quando me virem coberto de tinta

Ou a pintar, ou a esculpir e a moldar barro

Não digam que estou só a brincar

Porque a brincar, estou a aprender

A aprender a expressar-me e a criar

Um dia, posso vir a ser artista ou inventor.

 

Quando me virem sentado

A ler para uma plateia imaginária

Não riam e achem que estou só a brincar

Porque a brincar, estou a aprender

A aprender a comunicar e a interpretar

Um dia, posso vir a ser professor ou actor. 

 

Quando me virem à procura de insectos no mato

Ou a encher os meus bolsos com bugigangas

Não achem que estou só a brincar

Porque a brincar, estou a aprender

A aprender a prestar atenção e a explorar

Um dia, posso vir a ser cientista.

 

Quando me virem mergulhado num puzzle

Ou nalgum jogo da escola

Não pensem que perco tempo a brincar

Porque a brincar, estou a aprender

A aprender a resolver problemas e a concentrar-me

Um dia posso vir a ser empresário.

 

Quando me virem a cozinhar e a provar comida

Não achem, porque estou a gostar, que estou só a brincar

Porque a brincar, estou a aprender

A aprender a seguir as instruções e a descobrir as diferenças

Um dia, posso vir a ser Chefe.

 

Quando me virem a pular, a saltar a correr e a movimentar-me

Não digam que estou só a brincar

Porque a brincar, estou a aprender

A aprender como funciona o meu corpo

Um dia posso vir a ser médico, enfermeiro ou atleta.

 

Quando me perguntarem o que fiz hoje na escola

E eu disser que brinquei

Não me entendam mal

Porque a brincar, estou a aprender

A aprender a trabalhar com prazer e eficiência

Estou a preparar-me para o futuro

                 Hoje, sou criança e o meu trabalho é brincar.       

            

 (Poema de origem desconhecida)

 

 

 

Podem imprimir numa folhinha de cor e dar aos pais, eles vão adorar! Eu dei na minha Reunião de Pais, com a devida ilustração feita pelos filhos e os pais gostaram muito.

Actividades em Creche

Dez 13, 2008 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Berçario, Creche, Fantoches

Os bebés e as crianças pequenas estão sempre dependentes do contacto humano, de se lhes falar, da atenção que lhes dá e da ternura com que recebem.
Os amplos processos de aprendizagens que se realizam nesta fase da vida, só podem ser accionados no calor seguro de uma relação harmoniosa entre pais, educadoras e crianças.

Por isso é muito importante:

  • Habituação ao contacto e necessidades de contacto através da proximidade corporal, carícias sempre repetidas de olhar para ela, conversar com ela, bem como a sua integração no mundo das coisas.
  • Educação da audição e da atenção através de sons barulhentos (vozes, campainhas, pandeiretas, etc.) que mais tarde virão em direcções diferentes, com alturas e sequências de sons diferentes. Estimulação da própria produção de ruídos (bater palmas, sons de roca, etc.)
  • Educação da visão e da atenção através de estímulos luminosos e em movimento, através de objectos com formas simples e cores nítidas (bolas, rocas, etc.), para isso é conveniente limitarmo-nos a poucos objectos que mostraremos muitas vezes. Mais tarde poderemos acrescentar outros objectos mais pequenos, bem como imagens simples.
  • Exercícios de movimentos bucais, sucção, lombar, mastigar (mais tarde, quando se dão alimentos sólidos) e igualmente fazer brincadeiras com sopro.
  • Ensinar a apalpar, mexendo em vários objectos com a mão (ao principio será conduzida).
  • Exercícios para a movimentação das mãos, com estimulação para agarrar, dar a mão, bater palmas, dizer adeus, bater à porta, atirar uma bola, fazer construções, chapinhar, atirar com coisas, fazer brincadeiras simples com os dedos, etc.
  • Educação para a movimentação do corpo, levando os movimentos espontâneos a adaptarem-se a um dado ritmo com uma pandeireta cantando; rastejar, rebolar-se, endireitar-se, pôr-se em pé, andar de mão dada. A articulação da criança através dos exercícios de “ginástica” rítmica tem uma importância muito especial.
  • Preparar a capacidade de comunicação da criança chamando-a pelo seu nome próprio, dizendo-lhe palavras ternas, dizendo o nome das pessoas e coisas e falando-lhe incansavelmente durante todas as actividades.
  • Estímulo para fazer ritmos: em conjunto e para cantar sons e melodias. “Ensinar” a criança progressivamente a empregar palavras determinadas para exprimir os seus desejos, ao pedir determinado objecto, repetindo incansavelmente as palavras e tendo as reacções apropriadas.
  • Habituar a criança a pouco e pouco a beber pelo seu copo e a comer com a colher.
  • Habituar a criança a ter um determinado ritmo de vida.
  • Fazer surgir e aprofundar estímulos emocionais, como alegria, confiança, bem-estar, etc. dando à criança possibilidade de fazer experiências, exteriorizando sentimentos, deixando-a participar e aprovando os seus esforços.
  • Tudo o que se faça terá sempre que ser adaptado à maneira de ser da criança.
  • Mostrar à criança como se faz, fazê-la colaborar e estimular a sua participação e iniciativa.
  • Todas as capacidades adquiridas devem ser incansavelmente exercitadas e repetidas. Tudo o que queremos “ensinar” de novo deverá ser incorporado somente através de pequenos passos.
  • Todas as “ordens” que se dão, bem como os estímulos de aprendizagem deverão ser simples, calmos mas enérgicos.
  • É muito importante que a criança conheça e brinque com objectos que há em todas as casas (tigelas, colheres de pau, molas de roupa, botões, papéis, etc.).
  • Além disto são necessários materiais como bolas, argolas para morder, bonecos de pano laváveis, cestinhos, bolsas, livros de imagens e mais da vida de todos os dias.


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