Durandin citado pelo autor Gérard Broyer (1975), fez um estudo sobre as causas que levam a criança a mentir e divide a mentira infantil conforme as causas da sua existência:
1. Mentir por brincadeira
2. Mentir para fazer mal a alguém
3. Mentir para evitar desgostos
4. Mentir para proteger um grupo
5. Mentir por interesses
6. Mentir para não se sentir inferior
7. Mentir pelo prazer de enganar alguém
8. Mentir por timidez
9. Mentir para evitar sanções
10. Mentir para ser acreditada

1.1 Quando Comer se Converte Num Problema

Tanto para as crianças como para os adultos, o acto de comer pode constituir, muitas vezes, um motivo importante de preocupação.

A conduta de comer é o protótipo de um processo multivacional.

No caso da fome, as alterações que se produzem no nosso corpo activam um certo tipo de sinais que põem em marcha os mecanismos reguladores existentes par produzirmos sensação de fome. Por exemplo, a concentração de glucose (açúcar) no sangue é um sinal químico que pode desencadear o funcionamento dos referidos mecanismos reguladores.

1.2 A Criança e a Alimentação

A alimentação no bebe não constitui apenas um processo biológico necessário à sobrevivência.

E é precisamente no processo de alimentação que se estabelece as primeiras comunicações entre mãe e filho que acaba de nascer.

Na criança pode surgir na infância diversas alterações de alimentação, uma delas é a anorexia do segundo trimestre “pica”. Consiste no facto de a criança comer de forma persistente substâncias não nutritivas, como, por exemplo, tinta, gesso, cordas, cabelo ou roupa. Normalmente surge por volta dos 12 e os 14 meses.

1.3 Como saber se uma criança é demasiado gorda

Para saber se uma criança é demasiado gorda é necessário que seja pesada e medida regularmente, para que possam ser traçadas as suas curvas de crescimento nos boletins próprios da criança.

1.4 Porque razão algumas crianças são mais gordas

Todos sabemos que algumas pessoas têm tendência para engordar muito mais facilmente do que outras. Não escolheram, tal como não escolheram a cor dos olhos ou dos cabelos. Entre estes caracteres existe um ponto em comum, a sua determinação genética.

1.5 A Obesidade e o Excesso de peso

Excesso de peso é definido como o peso corporal que excede o peso padrão em relação à idade e à altura, sendo representado por um índice de massa corporal( IMC) acima do percentil 85. Já a Obesidade é representada por um IMC acima do percentil 95.

1.6 Obesidade Infantil

A Obesidade é um importante problema de saúde da actualidade que atinge indivíduos de todas as classes sociais, variadas faixas etárias e diversos países.
Na infância a Obesidade resulta do modo como os adultos alimentam e edução as crianças.
A Obesidade quanto à etologia, divide-se em simples ou secundária.

1.7 Origens e Causas da Obesidade Infantil

Existem origens em factores genéticos e factores ambientais. Os factores ambientais dividem-se em: aspectos psicológicos e aspectos Sócio- económicos e culturais. Estes dois factores ao actuarem vão fazer a regulação neuroendócrina, esta regulação estará em equilíbrio quando a ingestão energética será gasta em gastos energéticos, caso a ingestão for maior que o gasto, teremos um caso de obesidade.

1.8 A Criança Obesa e o Bullyng

As crianças obesas são alvo de agressões repetidas e intencionais por parte dos colegas, por ser uma criança diferente ao nível do aspecto exterior. Sendo por isso alvos fáceis de atacar e como têm muito peso é lhes difícil defender fisicamente destas agressões.

1.9 Enquanto Profissionais de Educação o que fazer?

• Falar do papel da televisão, e o número de horas gastos;
• Falar nas prevenções a ter para combater o aumento da Obesidade;
• Criar momentos de actividade física;
• Criar um projecto Família/Escola para a prevenção e manejo da Obesidade.

Coloque bolinhas de plasticina e algarismos em plasticia em cima da mesa.

Ponha um algarismo à frente da criança e peça-lhe que o nomeie e coloque o mesmo número de bolinhas à frente do algarismo. Ajude-a a contar, se for preciso. Repita com os outros algarismos.

Repita a actividade, mas colocando os conjuntos de bolinhas para que a criança identifique o algarismo correspondente.

Para que o conceito de número seja adquirido, compreendido e consolidadoé necessário trabalhar os seguintes conceitos:

• Classificação (noção de conjunto)

Simples: um atributo (cor, forma, espessura).

Múltipla: mais do que um atributo.

• Comparação (emtre dois ou mais objectos)

Exemplo: O Manuel é mais alto do que o João.

A Alice tem o cabelo mais comprido do que o Rui.

• Seriação (completar séries de figuras)

Exemplos : bola, quadrado, triângulo, bola….

• Ordenação

Crescente: do mais pequeno para o maior.

Decrescente: do maior para o mais pequeno.

Materiais;

Folhas Grandes

Canetas de feltro, lápis de cera

Revistas

Tesoura

Cola

Partindo de comentários e conversas ou de imagens de revistas e da televisão, lance o tema dos Direitos das Crianças.

• O que observam na rua, na escola, na televisão?
• O que acham sobre situações – estão correctas ou erradas? Fazem as crianças felizes ou tristes? Eram boas para elas ou más?
• Recolha recortes, desenhos (peça a colaboração dos pais) e construa cartazes alusivos ao tema, tão variados quanto a criatividade e a imaginação das crianças e a sua.

O Desenho constitui-se como:

• Um meio de expressão de emoções e de afectos da criança;
• Um apelo ao olhar interessado do pai, da mãe, ou de outro adulto significativo;
• Um acto comunicativo.

O Desenho permite:

Enquanto prazer partilhado entre a criança e o adulto

• O estabelecimento de um contacto;
• A possibilidade de existir uma “boa” conversa entre os intervenientes.

Propomos a construção de um boneco articulado para a sala. Este ajudará a identificar as principais partes do corpo, a imitar posições e poderá vestir-se de acordo com as estações do ano.

Deitar uma criança no chão e contornar o seu corpo num cartão grosso. Recortar as diferentes partes do corpo, destacando-as individualmente: os braços, as pernas, a cabeça e o tronco. Furar as articulações e uni-las com ataches. Desenhar o rosto e colar lã na zona do cabelo.

Peça às crianças roupa e calçado que já não usem para vestir o boneco. Dar-lhe um nome e fazer dele uma chave importante no quotidiano do Jardim de Infância.