Educao de Infancia
A criança precisa de inovar e de criar. Não é necessário ter muitos brinquedos ao mesmo tempo. Ela pode mudar de um para o outro, insatisfeita diante de uma escolha tão grande.
A maneira de normal das crianças aprenderem é a brincar. Para elas, brincar e aprender não são actividades antagónicas, por isso, beneficiam se lhes forem proporcionadas situações de aprendizagem divertidas.
Uma criança muito pequena precisa de brinquedos que estimulem os cinco sentidos, os adequados para um bebé com menos de um ano são aqueles que lhes proporcionam a experiência de cores, texturas, materiais e formas interessantes e variadas. Os que fazem barulho e reagem a acções, como os guizos, dão-lhe uma sensação de controlo e estimulam o desenvolvimento das competências de manipulação e de coordenação.
O bebé tem necessidade de conhecer e sentir a consciência dos materiais, a forma e as cores diversas. O bebé deve ter muito tempo para essas explorações. Uma das formas de estimular o desenvolvimento do bebé é criar as condições para brincadeiras criativas num ambiente estimulante.
O melhor brinquedo para uma criança é aquele que a fascina eternamente e ao qual ela volta sempre, porque lhe oferece cada vez mais estimulo e divertimento. E quanto menos elaborado e mais básico for o brinquedo, mais possibilidades oferece à imaginação da criança.
É importante não ignorar que à medida que os bebés se desenvolvem, necessitam de estímulos diferentes e a escolha de brinquedos deve reflectir essas diferentes necessidades.
Fonte: Programação e planificação na creche 0-1 ano: Bola de Neve
Era uma vez uma senhora muito redondinha…esta senhora era muito redondinha e muito brincalhona. E sabem qual era a sua brincadeira preferida? Ela adorava brincar com todos os alimentos: com as cenouras, com a maça, com a cebola, com o nabo, com a abóbora, com o morango, com a couve-flor, com a alface, com a água… com as cerejas, com o ananás, com o pepino, com o pão, com o leite, com o iogurte, com o queijo, com os ovos, com o azeite, com a manteiga.
Certo dia, andava a senhora muito redondinha na sua brincadeira quando decidiu fazer um jogo com todos os alimentos. Os alimentos gostaram muito da ideia, porque também adoravam brincar. Então, a senhora muito redondinha pediu a todos os alimentos que estivessem com muita atenção para explicar o jogo:
– Todos os alimentos do mesmo grupo ou família vão juntar-se para formar um grupo – explicou a senhora muito redondinha.
– Vamos jogar? – perguntou a senhora roda.
– Sim – responderam todos os alimentos em coro.
De repente, gerou-se uma grande confusão, porque uns alimentos queriam ficar no mesmo grupo e outros não sabiam para onde haviam de ir…
A senhora roda voltou a explicar que só podiam ficar no mesmo grupo, os alimentos parecidos, por exemplo, a maçã, a pêra e outras frutas formavam um grupo…
As cenouras, as couves e outros legumes formavam outro grupo…
A massa, o arroz, o pão, outro grupo…
O leite, o queijo, os iogurtes outro grupo…
O feijão, o grão, as ervilhas formavam outro grupo…
Os ovos, a carne, o peixe juntos formavam outro grupo..
O azeite, a manteiga, o óleo outro grupo..
Depois desta explicação, os alimentos começaram a juntar-se em grupos…
Assim, a maça, o morango, a pêra, o ananás e as cerejas juntaram-se e formaram o grupo das frutas.
A seguir, o tomate, a cenoura, o pimento, a couve-flor, a alface, a cebola, a abóbora, o nabo, o pepino juntaram-se e formaram o grupo dos legumes.
Depois, a massa, o arroz, as batatas e o pão formaram o grupo dos hidratos de carbono.
O feijão, o grão, as ervilhas formaram o grupo das leguminosas.
O leite, o queijo e o iogurte formaram o grupo dos lacticínios .
Os ovos, a carne e o peixe formaram outro grupo, o das proteínas .
O azeite, a manteiga e o óleo formaram o grupo das gorduras.
Mas sobrava um alimento…a água. A senhora roda explicou que a água era muito importante e ficava nomeio de todos os outros grupos, porque todos os alimentos são constituídos por água.
Quando todos os alimentos estavam juntos em grupos, a senhora roda dos alimentos explicou que cada grupo era muito importante e que se devia comer um pouco de todos os grupos, comendo mais dos grupos maiores e menos dos grupos mais pequenos.
Criança saudável
• Bem disposta e activa
• Sempre pronta a brincar
• Curiosa, vê e mexe em tudo
• Come com apetite
• Dorme bem, e se acorda durante a noite quer brincadeira.
Criança Doente
• Irrequieta, não se entretem com nada
• Perde o interesse pela comida
• Sono agitado, acordando por vezes a meio da noite chorando ou gemendo
• Triste e prostrada
• Desinteressada pela brincadeira.
Sintomas:
Subida da temperatura; Rigidez súbita no corpo; Espasmos musculares; Espuma na boca; Perda de consciência
Como Agir:
-Deitar a criança no chão em posição lateral.
-Retirar todos os objectos em redor da criança.
-Proteger a cabeça da vítima.
-Aliviar a roupa em excesso.
-Observar se respira.
-Reduzir luz e ruído.
-Permitir descanso após a crise.
-NÃO reprimir os movimentos.
-NÃO em introduzir nada na boca.
-NÃO atirar água para a cara.
08:30 h – 09:30 h – Acolhimento
09:40 h – 10:30 h – Momento de Tapete
10:30 h – 11:00 h – Momento de Actividades Direccionadas / Exploração Livre
10:40 h – 11:20 h – Momento de Exterior
11:20 h – 11:45 h – Higiene (lavar as mãos)
11:45 h – 12:30 h – Almoço
12:30 h – 13:00 h – Higiene (lavar as mãos e mudar a fralda)
13:00 h – 15:40 h – Repouso
15:40 h – 16:00 h – Preparação para o Lanche
16:00 h – 16:30 h – Lanche
16:30 h – 16:40 h – Higiene (lavar as mãos e mudas a fralda)
16:40 h – Exploração Livre / Saída
Esta “rotina” foi uma partilha da Inês Gonçalves para que as colegas consigam elaborar uma adaptada à vossa realidade. Esta é apenas um exemplo.
A criança tem tudo a aprender. E o adulto está presente para a andaimar no seu processo de aprendizagem. Mas será que o adulto percebe que, tal como nós, a criança aprende aquilo que realmente é importante e relevante para si? A resposta e esta questão é-nos dada por Carl Rogers (cit por Norman Sprinthall e Richard Sprinthall, 1990, p. 321 e 322), que durante toda a sua carreira sublinhou a importância da qualidade das relações interpessoais e ressalva que a forma como nos relacionamos com os outros é central para o nosso desenvolvimento pessoal.
É essencial definir, desde já, que o importante não é saber o que nós, adultos, devemos ensinar às crianças, mas sim como elas aprendem, como se constrói a sua pessoa e o seu conhecimento do mundo.
Por outro lado, torna-se importante distinguir compreensão de aprendizagem. A primeira, significa “fazer a apreensão de”. A compreensão de algo é um processo quase imediato sendo apenas necessário comparar o que se apreende – o que se faz neste momento e o que se fez no momento anterior. Para além disso, para se compreender algo é necessário “estar interessado em”.