Educao de Infancia

Hoje quero saber como andam as histórias nos nossos Jardins de Infância. Sem querer criticar ninguém que não é para isso que aqui estamos, gostava de saber com que regularidade lêem para os vossos pequeninos?

Todos sabemos que como Educadores livres que somos, pudemos ler mais ou menos histórias e também sabemos que a leitura é fundamental para as nossas crianças.

Por isso, a partilha de hoje é vossa! Lêem histórias todos os dias? Semanalmente? Mensalmente? Quando a criança trás um livro de casa?

Contam lengalengas? Trava-línguas? Poemas?

Não tenham medo de responder, não estamos a querer julgar ninguém, queremos apenas saber para colocar material que vos ajude nas vossas necessidades. Se comentarem a dizer que só contam história de mês a mês porque a vossa escola não tem recursos, nós compreendemos, porque conhecemos realidades assim e talvez possamos ajudar com a partilha de histórias/lengalengas/trava-línguas e poemas.

As histórias que lêem foram vocês que adquiriram ou são da escola?

Têm uma altura do dia destinada à leitura? Qual é?

Usam uma vela para contar histórias?

Têm uma área para a biblioteca na vossa sala?

Se não quiserem responder a tudo, pelo menos respondam com que regularidade lêem histórias às vossas crianças.

Música para irmos almoçar

Jul 11, 2009 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Educação de Infância

ALMOÇAR

A cantar, a dançar

vamos todos almoçar!

Devagar, sem parar para ninguém se magoar.

A sorrir, a brincar, com os braços a abanar

A marchar, sem parar

vamos todos almoçar!

Eu sou apologista que se cante nas rotinas sempre que seja adequado e uso esta estratégia para indicar às minhas crianças que temos que ir almoçar. Elas cantam comigo e é mais divertido do que simplesmente chamá-las.

Só têm de arranjar uma melodia simples e afinar esses vozinhas. Vai ser um sucesso!

Trabalhar as Formas Geométricas

Jul 10, 2009 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Iniciação à matemática

Devido ao enorme sucesso das actividades para trabalhar as Formas Geométricas, hoje partilho mais.

Espero que sejam úteis a todos os Educadores e restante comunidade.

Relação Escola/Família

Jul 9, 2009 Autora: Raquel Martins | Colocado em: As nossas leituras

Importância do envolvimento parental
Abordagem sistémica da família

Um sistema é um conjunto de elementos inter-relacionados, pelo que muitas instituições se ajustam ao que pode denominar-se um sistema. Isso acontece no sistema educativo, onde um conjunto de elementos está em constante interacção (professores, alunos, currículo, conteúdos, materiais, …), e também na família. Em qualquer sistema, o todo é maior do que a soma das partes; a mudança é um elemento que afecta as outras partes do sistema; e as necessidades e objectivos das partes são precedidos pelos do sistema. Assim, as necessidades básicas de um sistema são adaptar-se, sobreviver e manter-se. Para conseguir este objectivo, o sistema actua e comporta-se de determinada maneira. Quando surge um conflito entre as necessidades de alguma parte do sistema ou do sistema em geral, este tenta regular e controlar o comportamento das componentes, de forma a assegurar a sua própria sobrevivência. O controlo do sistema é mantido pelas suas próprias estruturas e pelos princípios de comunicação e feed-back.

Os sistemas abertos consomem e libertam energia no ambiente, de tal forma que os elementos de um sistema aberto são afectados pelas mudanças noutros sistemas. A família e o próprio ser humano constituem sistemas abertos. O intercâmbio com o mundo e os outros proporcionam-lhes a energia necessária para a sua auto-regulação.

Cada família enquanto sistema é um todo, mas é também parte de sistemas, de contextos mais vastos nos quais se integra (comunidade, sociedade). Por outro lado, dentro da família existem outras totalidades mais pequenas que são, elas próprias, partes do grupo total: são os chamados subsistemas. Ou seja, não se podem considerar os indivíduos isolados, mas como seres ligados entre si. É neste âmbito que família e meio vivem interligados e não se podem conceber isoladamente. De igual forma, também a criança não pode ser indissociada do meio onde está inserida e da escola onde está integrada: criança/meio/escola são elementos que se interligam e se influenciam mutuamente.

É a partir do momento em que nasce uma criança que o casal (família) se abre ao meio. Quando esta criança entra na escola, essa abertura é ainda mais alargada. Assim, cada família tem características próprias e auto-organiza-se de acordo com as influências externas.

Ai meu burro ai meu burro que me doi a cabeça!

O médico me manda uma gorrinha preta, uma gorrinha preta, (batendo palmas) sapatos trolaró, sapatos trolaró.

Ai meu burro, ai meu burro que me doi os olhinhos!

O medico me manda um par de ocolinhos!

Um par de ocolinhos, uma gorrinha, sapatos trolaró, sapatos trolaró.

Ai meu burro, ai meu burro que me doi a garganta!

O médico me manda uma gravata branca, uma gravata branca, um par de ocolinhos, uma gorrinha preta, sapatos trolaró, sapatos trolaró.

Ai meu burro ai meu burro que me doi o coração!

O médico me manda pinguinhos de limão, pinginhos de limão uma gravata branca,um par de ocolinhos ,uma gorrinha preta, sapatos trolaró, sapatos trolaró.

Ai meu burro,ai meu burro que me doi a barriga!

O médico me manda um chá de ortiga, um chá de ortiga,pinguinhos de limão, uma gravata branca, um par de ocolinhos, uma gorrinha preta, sapatos trolaró, sapatos trolaró.

Ai meu burro ai meu burro que me doi o corpo todo!

O médico me manda ir já, ir já pra cama, um chá de ortiga pinguinhos de limão uma gravata branca, um par de ocolinhos, uma gorrinha preta, sapatos trolaró, sapatos trolaró.

Esta música infantil, além de ser muito divertida, explora o corpo, algum vestuário e trabalha a memorização, pois para ser cantada as crianças têm que se lembrar da “receita” anterior.

Para acompanhar a música, usamos um maravilhoso fantoche, que pode ser ou não usado. Este apenas um exemplo de um que podem fazer, pois o meu burro foi comprado.

Modelo Ecológico do desenvolvimento humano (Bronfenbrenner)

Jul 7, 2009 Autora: Raquel Martins | Colocado em: As nossas leituras

O comportamento humano não pode ser interpretado à margem do contesto em que surge. A interacção entre pessoa e ambiente constitui o foco principal de atenção da psicologia da educação baseado no conceito interaccionista.

A perspectiva ecológica exige a análise dos contextos e das relações estabelecidas entre eles. Só assim é possível chegar a uma compreensão do funcionamento e desenvolvimento dos seres humanos.

Bronfenbrenner é o representante mais reconhecido da psicologia ecológica e, segundo ele, o contexto no qual as pessoas se desenvolvem é constituído por uma série de sistemas funcionais ou estruturas concêntricas e encaixadas umas nas outras. Com base na perspectiva ecológica, o conceito de contexto transcende a sua descrição. O que interessa é o contexto compreendido: a forma como o indivíduo compreende o contexto em que actua. Assim, podem distinguir-se as seguintes estruturas:

Microssistema: padrão de actividades, papéis e relações que a pessoa em desenvolvimento experimenta num determinado meio, com características físicas, materiais e particulares (ex.: a escola);

Mesossistema: compreende as inter-relações de dois ou mais meios nos quais a pessoa em desenvolvimento participa activamente (ex.: para uma criança são as relações entre a família, a escola e os amigos do bairro; para um adulto, seriam as relações entre a família, o trabalho e a vida social);

Exossistema: refere-se a um ou mais meios que não incluem a pessoa em desenvolvimento como participante activo, mas nos quais se produzem acontecimentos que afectam o que acontece à sua volta (ex.: o sistema económico e político relativamente à escola);

Macrossistema: refere-se às correspondências em forma e conteúdo dos sistemas de ordem menor que existam ou poderiam existir, ao nível da subcultura ou da cultura na sua totalidade, juntamente com qualquer sistema de crenças ou ideologia que sustente estas correspondências.

Da mesma forma, existem mudanças que se produzem nas pessoas como consequência de qualquer tipo de educação, a partir das quais é possível estabelecer três categorias:

1. educação formal ou educação regulamentada ou escolarização;

2. educação não formal é constituída por processos educativos específicos e diferenciados com uma finalidade clara e objectiva, mas situa-se “à margem” do sistema educativo (educação de adultos, formação ocupacional não regulamentada…);

3. educação informal é baseada em processos educativos indiferenciados, subordinados a outros objectivos e processos sociais, nos quais a função educativa não é a dominante (ex.: mass media)

Do ponto de vista educativo, o indivíduo, ao longo do ciclo vital, pode passar por uma série de contextos educativos: família, escolarização formal em todos os seus níveis, formação profissional e formação continuada, etc.

Assim, analisar um contexto significa fixar-se nas actividades, nos papéis e nas relações em que uma pessoa intervém.

Os “padrões de actividade” no sistema educativo incluem o comportamento verbal e não verbal dos professores e dos alunos. As actividades escolares são planificadas, intencionais e são direccionadas para provocar mudanças no comportamento dos alunos Podem variar quanto aos objectivos, complexidade estrutural, adequação às características, etc. segundo o modelo ecológico, a aquisição de novas capacidades depende, principalmente, do significado ou intenção que tenham para o sujeito as actividades nas quais está implicado, assim como a variedade e a complexidade estrutural de tais actividades.

No que diz respeito aos papéis, são vistos como expectativas de comportamento associadas à posição que uma pessoa ocupa. Isto implica certas previsões de comportamento. A sociedade tem distribuídos os comportamentos esperados do papel de aluno, de educador, de pai, etc. Uma mesma pessoa pode desempenhar diferentes papéis: pai, profissional, irmão, filho. O conceito de desempenho de papel implica que cada pessoa tem uma forma especial de o desempenhar.

As relações interpessoais são um ingrediente especial de qualquer microsssistema. No sistema educativo destacam-se três relações básicas: a interacção educador-aluno, a relação entre colegas e as relações família-escola.

Era uma vez um Rei

Jul 6, 2009 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Expressão musical, Músicas Infantis

Era uma vez um Rei

Refrão: Era uma vez um rei
Com uma grande barriguinha
Comia, comia
E mais fome tinha.

-Bom dia, senhor rei
Como passa Vossa Alteza?!
Se continua a comer tanto
Vai rebentar concerteza.
-Isto dia o bobo,
No meio da palhaçada
Mas o rei continuava
Como se não fosse nada.

(Refrão)

_Bom dia, Senhor Rei!
Viva Vossa Alteza!
Depois de tanto comer
Como é que ainda tem vontade?
-Isto dizia a Rinha
Meia triste, meia zangada
Mas o rei continuava
Como se não fosse nada.

(Refrão)

-Bom dia Senhor Rei,
Vossa Alteza é o maior,
Um rei deve ser grande
Se for gordo ainda melhor.
-Isto dizia o cozinheiro
Olhando o rei de alto a baixo,
O rei que coma, que coma,
Quero lá perder o tacho.

(Refrão)

-Bom dia Senhor Rei
Faz Vossa Alteza muito bem.
Os reis são feitos para comer,
Para beber e dormir também.
-Isto dizia o conselheiro
Esfregando as nãos de contente.
O rei que coma, que coma,
Enquanto eu sou o regente.

(Refrão)

E para final desta história
Já com tanto que contar,
Vamos dizer-lhes amiguinhos,
Como o rei se passou a chamar.
Sua Alteza de tanto comer ,
Já só dava cambalhota,
O povo chamou-lhe então,
O não sei quê, é o «Rei Bolota».

(Refrão)

Mais uma partilha de uma música infantil, da colega Andreia, que sugeriu ser cantada no Dia de Reis. Fica para o Ano Andreia mas muito obrigada.


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