Educao de Infancia


Actividades em Creche

Dez 13, 2008 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Berçario, Creche, Fantoches

Os bebés e as crianças pequenas estão sempre dependentes do contacto humano, de se lhes falar, da atenção que lhes dá e da ternura com que recebem.
Os amplos processos de aprendizagens que se realizam nesta fase da vida, só podem ser accionados no calor seguro de uma relação harmoniosa entre pais, educadoras e crianças.

Por isso é muito importante:

  • Habituação ao contacto e necessidades de contacto através da proximidade corporal, carícias sempre repetidas de olhar para ela, conversar com ela, bem como a sua integração no mundo das coisas.
  • Educação da audição e da atenção através de sons barulhentos (vozes, campainhas, pandeiretas, etc.) que mais tarde virão em direcções diferentes, com alturas e sequências de sons diferentes. Estimulação da própria produção de ruídos (bater palmas, sons de roca, etc.)
  • Educação da visão e da atenção através de estímulos luminosos e em movimento, através de objectos com formas simples e cores nítidas (bolas, rocas, etc.), para isso é conveniente limitarmo-nos a poucos objectos que mostraremos muitas vezes. Mais tarde poderemos acrescentar outros objectos mais pequenos, bem como imagens simples.
  • Exercícios de movimentos bucais, sucção, lombar, mastigar (mais tarde, quando se dão alimentos sólidos) e igualmente fazer brincadeiras com sopro.
  • Ensinar a apalpar, mexendo em vários objectos com a mão (ao principio será conduzida).
  • Exercícios para a movimentação das mãos, com estimulação para agarrar, dar a mão, bater palmas, dizer adeus, bater à porta, atirar uma bola, fazer construções, chapinhar, atirar com coisas, fazer brincadeiras simples com os dedos, etc.
  • Educação para a movimentação do corpo, levando os movimentos espontâneos a adaptarem-se a um dado ritmo com uma pandeireta cantando; rastejar, rebolar-se, endireitar-se, pôr-se em pé, andar de mão dada. A articulação da criança através dos exercícios de “ginástica” rítmica tem uma importância muito especial.
  • Preparar a capacidade de comunicação da criança chamando-a pelo seu nome próprio, dizendo-lhe palavras ternas, dizendo o nome das pessoas e coisas e falando-lhe incansavelmente durante todas as actividades.
  • Estímulo para fazer ritmos: em conjunto e para cantar sons e melodias. “Ensinar” a criança progressivamente a empregar palavras determinadas para exprimir os seus desejos, ao pedir determinado objecto, repetindo incansavelmente as palavras e tendo as reacções apropriadas.
  • Habituar a criança a pouco e pouco a beber pelo seu copo e a comer com a colher.
  • Habituar a criança a ter um determinado ritmo de vida.
  • Fazer surgir e aprofundar estímulos emocionais, como alegria, confiança, bem-estar, etc. dando à criança possibilidade de fazer experiências, exteriorizando sentimentos, deixando-a participar e aprovando os seus esforços.
  • Tudo o que se faça terá sempre que ser adaptado à maneira de ser da criança.
  • Mostrar à criança como se faz, fazê-la colaborar e estimular a sua participação e iniciativa.
  • Todas as capacidades adquiridas devem ser incansavelmente exercitadas e repetidas. Tudo o que queremos “ensinar” de novo deverá ser incorporado somente através de pequenos passos.
  • Todas as “ordens” que se dão, bem como os estímulos de aprendizagem deverão ser simples, calmos mas enérgicos.
  • É muito importante que a criança conheça e brinque com objectos que há em todas as casas (tigelas, colheres de pau, molas de roupa, botões, papéis, etc.).
  • Além disto são necessários materiais como bolas, argolas para morder, bonecos de pano laváveis, cestinhos, bolsas, livros de imagens e mais da vida de todos os dias.

Actividades para realizar com crianças dos 4 aos 18 meses

Nov 4, 2008 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Berçario

Hoje a sugestão é para os Educadores que se encontram a trabalhar em Berçario, são várias actividades possíveis para fazer com crianças dos 4 aos 18 meses:

  • Colocar uma criança num cesto e empurrar;
  • Estimular a criança a sentar-se, levantar-se e andar;
  • Brincar com bolas;
  • Estímulos visuais e auditivos (mobiles, sons, música, etc.);
  • Cantar e mimar;
  • Lenga-lengas
  • Fantoches feitos com os próprios dedos;
  • Amachucar papéis;
  • Fazer sessões de movimento;
  • Brincar e explorar blocos de espuma forrados;
  • Colocar uma criança em cima de uma bola;
  • Rolar sobre almofadas;
  • Passear;
  • Canções com gestos;
  • Apresentação de figuras de cartão plastificado;
  • Caixas de música (com garrafas de plástico e boiões de iogurte);
  • Pacotes de bolacha vazios para amachucar;
  • Garrafas de água com bolas coloridas lá dentro;
  • Livros cartonados com imagens;
  • Jogos de encaixe;
  • Sentar á mesa;
  • Introdução de comida sólida;
  • Jogar ao “esconde esconde”;
  • Fazer “cu-cu”;
  • Brincar com balões;
  • Imitar animais a nível vocal e de movimento;
  • Caixotes de cartão para se meterem lá dentro;
  • Caixas pequenas para porem coisas lá dentro;
  • Jogo com bolas de pano, plástico e borracha;
  • Audição de gravações;
  • Bolas de sabão (feitas pelo Educador).

A Adaptação ao Berçário

Set 4, 2008 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Pais
  •  A vinda da criança para o Berçário deve ser preparada;
  • A separação, apesar de necessária, é um processo doloroso tanto para a criança quanto para a mãe, mas é superada em relativamente pouco tempo;
  • Devem-se procurar evitar grandes alterações durante esse período de adaptação: mudança de residência; retirada da chucha ou das fraldas; mudança das mobílias do quarto da criança; etc.;
  • O facto da criança chorar na hora da separação é frequente e nem sempre significa que ela não queira ficar na escola;
  • A ausência do choro não significa que a criança não sinta a separação. Não é necessário encarar esse facto com ansiedade, pode até ser um bom sinal;
  • Sempre que possível, é benéfico que seja a mãe a entregar a criança à educadora, colocando-a no chão e incentivando-a a ficar na Instituição. Não é recomendável deixar a educadora com o encargo de retirar a criança do colo da mãe;
  • Nunca saia “escondida” do seu filho. Despeça-se naturalmente.
  • A sala do Berçário é um espaço que deve ser respeitado e a sua presença nela, além de dificultar a compreensão da separação, fará com que as outras crianças “reclamem” a presença das respectivas mães;
  • Lembre-se que a equipa do Berçário trabalha com crianças em grupo, procurando distribuir a sua atenção pelos diferentes bebés;
  •  Se os pais confiarem na Instituição e nos seus trabalhadores, sentirão segurança no momento da separação e, esse sentimento, será transmitido ao bebé, que suportará melhor a nova situação;
  • O período de adaptação varia de criança para criança, é único e deverá ser respeitado;
  • Poderão ocorrer algumas regressões de comportamento durante o período de adaptação, assim como alguns sintomas psicossomáticos (febre, vómitos etc.);
  • Nesta fase, é comum verificar-se, por parte do bebé, uma ambivalência de sentimentos: o desejo de autonomia e a sua necessidade de protecção ocorrem simultaneamente.

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