Educao de Infancia


Uma árvore é uma Amiga a valer:
dá-nos sombra
dá-nos frutos
a lenha para queimar,
o papel para os livros fazer
os cadernos para escrever e desenhar
o bom ar para respirar…

Hoje que é o seu Dia
vamos juntos festejar
respeitando a Natureza
e uma árvore plantar!

É importante respeitarmos a natureza e os nossos meninos têm que aprender a respeitá-la. Este é um poema para o Dia da Árvore, que podem colar num caderno de cartolinas com o formato de uma árvore e unido por argolas, (igual ao do exemplo) . Podem acrescentar outras actividades sobre árvores que façam em sala.

Comer a sopa toda

Abr 9, 2009 Autora: Raquel Martins | Colocado em: A nossa sala, Estimulação à leitura e à escrita

A sopinha está no prato
tudo, tudo vais comer:
uma colher pela mãe…
uma colher pelo pai…
e tu já estás a crescer!

Uma colher pela avó…
uma colher pelo avô…
uma colher pelo mano…
e a sopinha… acabou!

Não sabe como fazer os seus pequeninos comerem a sopa toda? Esta estratégia pode ajudar!

<“A GUERRA DOS SINAIS” Narrador: Em dia de tempestade e de grande vendaval! o vento soprou, soprou...e os sinais de trânsito arrancou aqui um sinal, além outro sinal e com a fúria do seu soprar os sinais de trânsito acabou por juntar. então uma coisa mais triste aconteceu: em lugar da desgraça os unir os sinais de trânsito entraram a discutir e cada um gritava – o rei aqui sou “eu” e este espaço é para mim, e é só meu. Sinal triangular: Olhem bem para mim: tenho um chapéu de três bicos como o dum general. Como eu não há igual o rei aqui sou eu e este espaço é só meu. Eu, o sinal triangular É que sei avisar sou o sinal de perigo eu é que sou o verdadeiro amigo do carro e do peão digo e aviso antes de acontecer... como é que um carro há de saber que uma curva vai aparecer ou uma lomba ou um cruzamento, ou passagem de nível, ou entroncamento se não for eu a dizer? Perigo – grito eu com o meu chapéu de três bicos como o de um general como eu não há igual eu é que sou o rei e este espaço é só meu. Narrador:  Então o sinal circular todo de azul, cor do céu, cor do mar entrou também a falar e a ralhar: Sinal circular inteiramente azul: -    Olha, olha o toleirão do sinal triangular falando do seu chapéu de três bicos... Que é isso comparado com o meu fato cor do mar? Eu é que sou amigo do carro e do peão. Eu sou o sinal de obrigação eu obrigo e digo: é por aqui que vais passar por onde a seta te indicar e se for ciclista, é por esta pista. Eu é que sou o rei da sinalização sou o sinal de obrigação circular, todo azul, cor do céu cor do mar. Estou aqui para obrigar e digo – o rei sou eu e este espaço é só meu. -Narrador!  Respondeu o sinal circular com a coroa a avermelhar: Sinal circular com coroa vermelha: Ah, não e não, meus amigos, o rei aqui sou eu que proíbo e digo – não e não: Não podes estacionar! Não podes ultrapassar! Não podes virar! Não podes transitar nos dois sentidos! Ou apenas este sentido é proibido! Eu é que sou amigo do carro e do peão. sou o rei da sinalização pois sou o sinal de proibição. E tanto é verdade que sou rei Que uma coroa a avermelhar minha cabeça vai coroar. Sinal quadrangular: -    Deixem-me falar! O sinal triangular diz que tem um chapéu de três bicos como o de um general... Eu tenho dois chapéus de três bicos pegados e unidos pela diagonal. Sou general a dobrar. O sinal de obrigação anda por aí todo toleirão a gabar o seu fato azul, cor do céu, cor do mar... Ora azul, cor do céu, cor do mar é também o meu trajar... Não sou circular, sou quadrangular, sou o sinal de informação. Eu é que sou o rei da sinalização. Sou o rei a informar onde se pode telefonar, ou comer, ou dormir, onde há hospital ou gasolina, onde fica a oficina que o carro vai concertar. Eu, o sinal quadrangular, vestido de azul, cor do céu, cor do mar, com quatro lados e quatro bicos, aqui, onde me vêem, tenho muitos amigos porque sei informar. E nem preciso de coroa a avermelhar para ser rei e reinar como diz o sinal de proibição que é uma abóbora tola e oca que só sabe dizer não e não. O rei da sinalização sou eu que sei informar eu o sinal quadrangular e este espaço é só meu. Narrador:  Um sinaleiro que por ali passou o frio nos ossos, o vento nos ouvidos parou a saber a causa do chinfrim alguém estaria mal a precisar de ajuda, ou de hospital? Ouviu, ouviu, a tola discussão e disse por fim: Sinaleiro:    Basta de confusão. Não sei para quê tanta teima e toleima, se um sinal nada vale se aquele que passar não o souber decifrar. Vamos lá ter juízo... cada um no seu lugar A cumprir a sua missão. Todos são precisos. Como preciso é saber entender o que um sinal quer dizer. Um sozinho nada vale seja homem, ou sinal e cada um, ao outro é igual... Narrador:  Envergonhados os sinais sentiram a razão daquele homem de grande coração. E nunca, nunca mais, falaram de reis ou de reinados e cada um foi cumprir a sua missão.

Prevenção Rodoviária Portuguesa

A Rua da minha escola

Mar 28, 2009 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Estimulação à leitura e à escrita, Histórias Infantis

Era uma vez uma escola que tinha uma rua.
Margarida estudava nessa escola que tinha essa rua, onde havia muitos carros que quando passavam apitavam fazendo muito barulho e fazia doer os ouvidos dos meninos.
Vou contar-vos um sonho que a Margarida teve.
A história começa assim:
Margarida ia para a escola, quando encontrou um sinal:
– Olá! – disse o sinal
Mas Margarida continuou em frente sem ouvir tal cumprimento e o sinal repetiu:
– Eh! Menina… Bom dia!
Margarida olhou para trás e ficou muito admirada e disse:
– Ah!… tantas vezes que aqui passo e nunca te tinha visto.
Mostrando-se zangado o sinal disse-lhe:
– Pois é! Nunca ninguém repara em mim, mas fica sabendo que todos me deviam dar muita atenção, porque eu sou muito importante. Já leste o que eu tenho escrito?…
– “Reduza a velocidade: escola”
Ah!…então és tu que avisas os carros para andarem mais devagarinho. E eles não te ligam?
Não! E é por isso que resolvi mostrar-me: chamando devagarinho, gritando, saltando… para dar nas vistas!
Olhando para o relógio, Margarida vê que está atrasada:
-    Gostei muito de falar contigo, adeus. Vou contar aos meus amigos a tua importância.
Mais à frente Margarida encontrou outro sinal, desta vez uma passadeira e disse-lhe:
-    Olá! Vou passar! Importas-te?
O sinal respondeu:
-    Claro que não! É para isso que eu sirvo. Todos passam por cima de mim, mas alguns esquecem-se…
A Margarida perguntou:
-    E os carros não te incomodam?
Só quando passam com muita velocidade, que é quase sempre.
Margarida quase sem ouvir a resposta lançou-se para cima da passadeira, mas veio um carro e atropelou-a.
-    Magoei-te muito? Perguntou o condutor do carro.
-    Não, mas poderias ter-me magoado muito, disse a Margarida levantando-se.
Eis que aparecem seis bandas sonoras que vêm a correr e dizem:
-    Oh! Já não chegámos a tempo…
E a Margarida pergunta:
-    Quem são vocês? Tão gordinhas e engraçadas.
-    Não nos conheces? Disse uma das bandas. Nós somos as irmãs sonoras, e se tivéssemos chegado mais cedo, o carro não te tinha atropelado.
-    Não me tinha atropelado?! Interrogou Margarida. Mas como, se ele vinha tão depressa?
Uma das bandas disse:
– É que a nossa função é fazer com que os carros percam um bocadinho de velocidade,
quando passam por cima de nós e param se estiver alguém em cima da nossa colega passadeira.

TRIIIIIM!…
Ao ouvir o trim do despertador, Margarida acordou e viu que tudo não passou de um sonho.
Arranjou-se e foi para a escola.
Quando estava a chegar à escola cumprimentou o sinal de aproximação de escola e ia dizer olá à passadeira quando reparou que antes desta estavam três barras gordinhas que lhe disseram olá.
Margarida muito admirada disse:
-    Vocês?!… Mas… Mas… mas não foi um sonho?
E uma das bandas sonoras explicou:
-    Sim, Margarida. Tu ontem sonhas-te connosco e como ninguém aqui nos coloca, saímos do teu sonho e tomamos a liberdade de vir para a vida real para garantir a segurança dos meninos desta escola.
Margarida preparou-se para atravessar a passadeira, quando viu novamente o carro do seu sonho que desta vez, parou a tempo e piscou-lhe um farol. Margarida, sorridente e segura, atravessou a estrada e foi para a escola.

Prevenção Rodoviária Portuguesa

Paz

Amor

Solidariedade

Comunhão

Ordem

Alegria

 

Nesta Páscoa descobram todo o bem e beleza que as pessoas guardam no seu interior.

 

Desafiem as vossas crianças com a seguinte frase: Nesta Páscoa os meus desejos são…

Evitem os bens materiais!!!

Tenham uma Páscoa Feliz!!!

Olhinhos Felizes

Olhinhos da cor do céu.

Olhinhos de chocolate.

Olhinhos da cor do mel.

Olhinhos negro azeviche.

 

Não importa de que cor

São os teus olhos, menino.

O que importa é estarem cheios

de vida e de muito brilho.

 

Olhinhos de travessura,

de riso e de fantasia.

Não quero olhinhos chorosos,

são olhinhos de alegria.

 

Mónica Tirabasso

Um poema para o Dia Mundial da Criança, para os Finalistas ou para algum acontecimento especial

A História do Manuel

Mar 20, 2009 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Conhecimento do Mundo, Estimulação à leitura e à escrita

“A HISTÓRIA DO MANUEL”

Era uma vez um menino (como tantos outros meninos que existem) que se chamava Manuel. Tinha já 6 anos, já era um pouco crescido!… e gostava muito de passear.
Um dia pela manhã foi passear com os seus pais. Foram à Arrábida, a uma zona muito bonita com uma praia maravilhosa.
Foram de carro pois o caminho ainda era longo e muitos quilómetros pela frente tinham que percorrer.
O pai entrou no carro sentou-se no banco do condutor e colocou o cinto de segurança, a mãe entrou, sentou-se no banco ao lado do pai e colocou o cinto de segurança.
O Manuel não seguiu os passos dos pais, entrou e sentou-se no banco de trás mas…não colocando o cinto de segurança.  E vejam bem!!!!!!! os pais nem lhe disseram nada!!!
Andaram, andaram bastantes quilómetros. O Manuel já estava um pouco cansado de estar tanto tempo sentado, então levantou-se e de joelhos pôs-se à janela a observar as maravilhas do caminho. Como estava divertido o Manuel!!: via os passarinhos, as borboletas a conversarem umas com as outras, viu o caminho cheio de árvores e arbustos, a estrada longa e comprida. O caminho era de facto muito bonito.
De repente grita:
-    Cuidado…cuidado!!
O pai assustado trava a fundo, foi a confusão geral, a mãe e o pai  quase que eram projectados para a frente e o Manuel deu uma cambalhota tão grande que parecia que andava de carrossel. Os pais ficaram vermelhos do susto valente que levaram, mas nada de grave aconteceu e sabem porquê? Porque levavam o cinto colocado, do Manuel já não podemos dizer o mesmo pois este com a cambalhota que deu ficou todo arranhado.
Nesse mesmo instante um vozeirão vindo do outro lado da rua, se fez ouvir:
-    Atenção, meus senhores…atenção sem cinto é que não!! Viram a confusão?!
Era o Senhor polícia que assistiu a todo o acontecimento e ficou muito preocupado.
Foi falar com os pais do Manuel e explicou que o condutor e os passageiros quando entram no carro têm que colocar sempre e devidamente o cinto de segurança. Explicou também que os pais quando viajam com os filhos devem verificar se os filhos colocam o cinto de segurança e se vão sentados nas cadeirinhas de protecção quando ainda são pequeninos. Os pais devem ter sempre muita atenção pois as crianças às vezes são um pouco esquecidas!!
O Senhor polícia era muito amigo e até lhes disse:
-    “Passageiros seguros…que bonitos são”
-    Com cadeirinhas à medida, bem sentados e comportados, com os cintos apertados, acabou-se a confusão.
E assim os pais e o Manuel seguiram a sua viagem para a praia, mas desta vez com os cintos bem colocados e sem o nariz de fora da janela.
Vitória, Vitória e  acabou-se a nossa história.


Ao explorar esta história com as crianças, o educador de infância está  a contribuir para o desenvolvimento dos seguintes subtemas de Educação Rodoviária para a Educação Pré-Escolar:
•    transporte de crianças nos veículos em cadeiras de segurança
•    Comportamentos adequados e inadequados dos utentes

Prevenção Rodoviária


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