Educao de Infancia

Dezembro, 2008


Calendário do Advento

Dez 3, 2008 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Natal

Hoje partilho convosco, ideias para a realização de Calendários do Advento.

Não sei se todos usam, mas para os que utilizam, vai ser de certo uma ajudinha, mesmo que não façam igual aos que partilho aqui, dá sempre algumas ideias.

Quem gostar de partilhar com todos, o seu trabalho, deve fazê-lo para o e-mai: estrelinhas@educacaodeinfancia.com ou no nosso fórum que já tem muitas ideias de Natal www.educacaodeinfancia.com/forum

Metodologia João de Deus

Dez 3, 2008 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Metodologias

Todos os Modelos/Métodos vão ser abordado no nosso site, para que possam conhecê-los melhor e talvez adoptá-los/adaptá-los nas nossas salinhas.

Como recebi um e-mail de uma colega a pedir informação sobre este Método, aqui fica e espero que ajude.

Organização do espaço e materiais:
Existe um bom ambiente físico e humano com decoração simples mas onde a arte tem presença. Valoriza-se uma arquitectura funcional e atraente de características nacionais e regionais, em que a identidade cultural é valorizada. Existem diversos materiais para as actividades programadas em cada dia: para a educação sensorial, perceptiva, motora e física integrando ainda materiais naturais recolhidas pelas crianças no recreio e/ou nos passeios; materiais para os trabalhos manuais e actividades plásticas, livros e imagens e toda a documentação necessária para os “Temas de Vida”; materiais de apoio para a aprendizagem da matemática como o Cuisinaire, Blocos lógicos. Tangran, Calculador multibásico, Dons de Froebel. Para os mais pequenos existem materiais para imitar: para aprender a viver e integrar-se no meio social: a Loja, a Casa das bonecas e os Jogos de trânsito.

Organização do tempo:
Cada grupo etário tem a sua organização do tempo. Nomeadamente o grupo dos 5 anos tem diariamente lição de cartilha maternal e exercícios de matemática. A Rotina Diária poderá contemplar os seguintes tempos:
– Acolhimento,
– Cumprimentar, cantar, falar com as crianças e deixá-las falar,
– Actividades de Livre Escolha (preparadas na sala),
– Tema de Vida (diapositivos, imagens…) acompanhado de um bom diálogo com toda a documentação real possível onde caibam pequenas experiências,
– Exercícios de movimento e de relax,
– Jogos de mesa/exercícios de matemática: Cuisenaire, Palhinhas, Blocos lógicos, Tangran, Calculador multibásico, Dons de Froebel,
– Exercícios de memória visual, através de jogos musicais mimados e rítmicos,
– Higiene e Almoço (colaboração das crianças em tarefas: pôr a mesa; arrumar o guardanapo, etc.),
– Higiene/Repouso/Recreio,
– Actividades de expressão e trabalhos manuais,
– Lanche,
– Apoio sócio educativo: brincadeira livre; jogos de mesa; filmes.

Planeamento e Avaliação
Os educadores planeiam diariamente de acordo com os objectivos para cada grupo etário e a avaliação que realizam é feita tendo em conta a individualidade de cada criança e a programação efectuada.

Trabalho com as Famílias e a Comunidade
Os pais para além dos encontros e reuniões programadas são também convidados a colaborar em algumas actividades organizadas e em participarem em festas e eventos.

As crianças do Jardim-Escola são acompanhadas pela Educadora, de uma forma permanente ao orientar o seu dia, ao transmitir-lhes segurança e confiança; a Educadora é a referência pela função primordial no ambiente que proporciona na sala de aula. É objectivo no seu planeamento de trabalho valorizar, desenvolver e avaliar o desempenho das suas crianças de forma diversificada, onde as relações afectivas e os estímulos positivos são presença constante. A autonomia é também um objectivo primordial neste Modelo pedagógico, para um crescimento pessoal e social que permita às crianças enfrentarem desafios e mudanças que lhes surjam no presente e no futuro. De um modo quase sistemático a Área de Formação Pessoal e Social é trabalhada, E como área transversal que é a todas as outras áreas, é trabalhada pela educadora com as crianças constantemente.

A Cartilha Maternal é um dos recursos utilizados no processo aprendizagem-formação. É o cartão-de-visita deste modelo educativo, que promove um interesse e envolvimento na descoberta da leitura, no sentido restrito da descodificação como no sentido mais amplo da compreensão. Já João de Deus referia: “Ler é compreender”.

Também a matemática é trabalhada nos Jardins Escolas desde os 3 anos de idade. As crianças interagem com a matemática de uma forma concreta e experimentada através do uso e manipulação de materiais didácticos de apoio como sejam os Calculadores Multibásicos, os Dons de Froebel, o material Cuisenaire, o Tangram, o Geoplano e os Blocos Lógicos. A área das expressões motora, dramática, plástica e musical são igualmente valorizadas

Para além destes objectivos está subjacente ao Modelo Pedagógico João de Deus, desenvolver valores, promover o brincar, estimular a iniciativa e a criatividade, favorecer um trabalho de interacção, despertar o espírito de tolerância e liderança.

Para o envio de mais dúvidas ou de sugestões de Métodos de Trabalho, deve enviar um e-mail para:

estrelinhas@educacaodeinfancia.com

Neste Site queremos aprender e não é nossa intensão elogiar/criticar este ou qualquer outro Modelo/Método.

Boas práticas!!!

Imagens de Natal

Dez 2, 2008 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Natal

A colega Joana Pimenta, estava com dificuldades em arranjar imagens bonitas de Natal e pediu-me por e-mail para partilhar as que tivesse.

Aqui estão, espero que goste, que seja isto o que queria e que seja útil no seu trabalho. Se for outro tipo de imagens, basta enviar outro e-mail para estrelinhas@educacaodeinfancia.com

Um bom trabalho e uma boa semana.

Hoje recebi um e-mail da Maria Bastos, que me pedia técnicas e ideias para contar histórias.

Aqui ficam algumas sugestões do Plano Nacional de Leitura, para ajudar a colega e todos os interessados:

Ouvir contar histórias na infância leva à interiorização de um mundo de enredos, personagens, situações, problemas e soluções, que proporciona às crianças um enorme enriquecimento pessoal e contribui para a formação de estruturas mentais que lhes permitirão compreender melhor e mais rapidamente não só as histórias escritas como os acontecimentos do seu quotidiano.

Na época actual a maioria das crianças não tem oportunidade de ouvir histórias no seio familiar. Cabe ao jardim-de-infância e à escola assegurar que lhes não falte essa experiência tão enriquecedora e tão importante para a aprendizagem da leitura.

* Um bom contador de histórias tem que saber adaptar-se ao público. Esse ajuste é feito ao vivo, de uma forma rápida e quase imperceptível.
* Se a assistência se distrai, há que mudar o relato, abreviando o enredo, introduzindo novas peripécias, criando suspense. Se a assistência se mostra fascinada, vale a pena prolongar o efeito e ir adiando o desfecho.
*
A mesma narrativa terá de apresentar cambiantes conforme a idade das crianças e as características dos vários grupos.

Sugestões de actividades

* Conte sobretudo histórias que conheça bem e de que goste.
* Identifique previamente os acontecimentos-chave para os apresentar de forma clara e sugestiva.
* Conte a história como se estivesse a vê-la desenrolar-se por cenas.
* Ensaie em casa, ao espelho, ou diante de pessoas que lhe possam dar um feedback.
* Observe as reacções das crianças enquanto conta a história para poder fazer os ajustes necessários. Pode, por exemplo, aligeirar uma situação se as crianças estão assustadas ou torná-la mais dramática para envolver emocionalmente os ouvintes.
* Sempre que possível envolva as crianças no relato.
* Se as crianças exigirem que torne a contar a mesma história, deve considerar que a actividade foi um êxito.

Como envolver as crianças no relato

* Pedir às crianças que:

– repitam frases;

-façam os gestos adequados para sublinharem a acção;

– emitam os sons que a história refere (vento, bater à porta, etc.).

* Suscitar antecipações, perguntando: O que é que acham que vai acontecer a seguir?
* Suscitar o reconto em grupo, sobretudo com os alunos mais velhos.

Como suscitar o reconto em grupo

* Um ou dois alunos ajudam o educador.
* A história vai sendo contada pelas crianças e o Educador só interfere quando necessário.
* As crianças contam a história em grupos de dois ajudando-se mutuamente.
* Uma turma conta a história a outra turma.
* Cada criança escolhe o momento preferido e conta-a em pormenor acrescentando o que quiser.
* As crianças são convidadas a contar a história muito rapidamente e referindo apenas o essencial.


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