Educao de Infancia
Sintomas:
Olhos vermelhos e ramelosos; Pálpebras inchadas; Comichão; Secreções transparentes; Acorda com os «olhos colados».
Prevenção/Tratamento:
-Lavagem cuidadosa das mãos sempre após a limpeza dos olhos.
-Aplicação de colírio.
-Limpeza frequente dos olhos com uma compressa esterilizada e soro fisiológico.
Sintomas:
Boca com camada esbranquiçada; Manchas branco-amareladas na língua; Fissuras dolorosas nos cantos da boca; Região anal avermelhada; Sensação de mal-estar; Falta de apetite.
Prevenção/Tratamento:
-Tetinas dos biberões, as chuchas, e os brinquedos devem ser fervidas
-Nos bebés, após mamada, deve-se dar 5-10 ml de água fria fervida
-Ferver talheres, pratos e copos até a situação estar ultrapassada.
-Atenção às trocas de chuchas.
A pessoa a quem a vítima confia a sua experiência tem obrigação de:
acreditar na criança,
ouvir com calma sem dramatizar a situação,
controlar as nossas emoções não mostrando pânico ou angústia,
NUNCA a julgar nem ralhar,
dar-lhe apoio emocional,
usar as palavras da criança ao falar com ela,
transmitir confiança,
dizer-lhe que não tem culpa,
fazer-lhe sentir-se orgulhoso/a por ter feito a confidência,
expressar afecto,
tentar obter o máximo de informações sobre o abusador e o contexto do abuso.
Uma criança vítima de abuso sexual fica emocional e fisicamente perturbada mas as consequências a longo prazo que dai advém são perturbadoras.
As vítimas de abusos sexuais precisam acima de tudo de ajuda, um apoio emocional adequado é um factor muito importante que só por si pode ser suficiente.
Implicações Físicas:
As vítimas de abuso sexual apresentam sinais de lesões traumáticas, tais como hematomas e ou feridas, doenças de transmissão sexual: herpes, gonorreia, sífilis, sida, hepatite B, etc. e pode ocorrer uma gravidez precoce, colocando em risco a vida da criança ou adolescente.
Implicações Psíquicas:
Dificuldades a nível comportamental e emocional
Depressões,
Stress pós traumático e sintomas de ansiedade,
Tendem a um comportamento sexual muito activo durante a adolescência e a vida adulta – hiper-sexualização e comportamentos sexualmente provocatórios como consequência de terem sido erotizadas pelo abuso.
Comportam-se de forma sedutora.
fugas de casa, furtos,
dificuldades de aprendizagem,
regressão do desenvolvimento,
comportamentos agressivos ou destrutivos,
abuso de outros menores
sentimento de culpa.
tendem a isolar-se.
Físicos:
Corrimento vaginal, hemorragia vaginal ou anal,
Ardor ao urinar,
Corrimento através da uretra (canal por onde sai a urina),
Dor constante na vagina ou no ânus,
Inflamação dos genitais, encoprese (estado de incontinência fecal, funcional e involuntária),
Enurese (emissão involuntária ou inconsciente da urina),
Distúrbios alimentares,
Algumas crianças apenas apresentam queixas inespecíficas persistentes, como dor de cabeça, dores de barriga ou crises de asma.
Psíquicos:
Perda de confiança nela própria, no agressor e nas pessoas do sexo do agressor, demonstra sentimentos de culpabilidade, baixa auto-estima e vergonha.
Há uma mudança súbita no comportamento (agressividade)
Dificuldade de aprendizagem,
Dificuldade de concentração,
Relutância na relação com os pares – isolamento,
Masturbação excessiva ou de modo exibicionista,
Atitudes e conversas sobre temas sexuais desadequados ao nível etário,
Pesadelos,
Insónia,
Medo de estar sozinho ou não querer ficar sozinha com determinado adulto.
As crianças apresentam sintomas variados, nem sempre fáceis de relacionar com o abuso sexual. Existem casos em que não há evidência de sintomas imediatos, e posteriormente surgem alterações psicológicas que indicam que a criança foi abusada na sua intimidade.
As crianças têm uma imaginação fértil que, por vezes, as leva a fantasiar e a mentir, é raro que o façam acerca de abuso sexual. A maioria dos relatos de abuso é verdadeira.
É um acto através do qual um adulto obriga ou persuade um(a) menor a realizar uma actividade sexual não adequada para a sua idade e que viola os princípios sociais atribuídos aos papéis familiares.
Pode acontecer entre menores.
Pode ser intra ou extrafamiliar (sendo mais frequente a primeira situação) e ocasional ou repetido ao longo da infância.