Educao de Infancia

Lengalengas e Trava-Línguas

Jun 8, 2009 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Educação de Infância

A criada lá de cima
É feita de papelão,
Quando vai fazer a cama
Diz assim para o patrão:
– sete e sete são catorze,
com mais sete são vinte e um,
tenho sete namorados
e não gosto de nenhum.

Cavalinho, cavalinho
Que baloiça e nunca tomba,
Ao montar meu cavalinho
Vôo mais do que uma pomba.
Cavalinho, cavalinho
De madeira mal pintada
Ao montar meu cavalinho
As nuvens são minha estrada.
Cavalinho, cavalinho
Que meu pai me ofereceu
Ao montar meu cavalinho
Toco as estrelas do céu.

Chorro morro, pica forro
Salta pulga da balança
Dá um pincho, põe-te em França.
Os cavalos a correr,
Os meninos a aprender.
Qual será o mais bonito
Que se vai esconder?

Copo gargalhopo, gericopo, copo cá.
Quem não disser três vezes
Copo gargalhopo, gericopo, copo cá
Desse copo gargalhopo, gericopo copo cá…
Não beberá.

Fui à caixa das bolachas
Tirei 1
Tirei 2
Tirei 3
Tirei 4
Tirei 5
Tirei 6,7,8,9,
Tirei 10
Para o guloso(a) que tu és!

A chover
A trovejar
E as bruxas
A dançar

A chover
A fazer sol
As bruxas
A comer pão mole.

Vem lá o A
Menina gordinha
Redondinha
Ao pé
Que vem o E
Que vivo que é!
Depois o I
E ri
Com o seu chapelinho
No caminho
De pópó, vem o O
E gira na mó
Por fim vem o U
No seu comboio
A fazer U-u-u-u.

Bichinha gata
Que comeste tu?
Sopinhas de leite
Onde as guardaste?
Debaixo da arca
Com que as tapaste?
Com o rabo do gato
Sape, sape, sape!

Debaixo da pedra
Mora um bichinho
De corpo cinzento
Muito redondinho
Tem medo do sol
Tem medo de andar
Bichinho de conta
Não sabe contar
Muito redondinho
Rebola, no chão
Rebola, na erva
E na minha mão.

Era uma vez
Um gato maltês
Tocava piano
E falava francês
Queres que te conte outra vez?

Era uma vez
Um gato maltês
Saltou-te às barbas
Não sei que te fez
Queres que te conte outra vez?

Era uma vez
Um gato maltês
Tocava piano
Falava françês
A dona da casa
Chamava-se Inês
O número da porta era o 33!
Queres que te conte outra vez?

Era uma vez
Uma galinha perchês
E um galo francês
Eram dois
Ficaram três…
Queres que te conte outra vez?

Lengalenga para a Creche e Berçario

Jun 7, 2009 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Estimulação à leitura e à escrita

Calcanharico
Bico com bico
Sola com sola
enrrola enrrola.

Vão brincando com os pézinhos deles enquanto dizem esta lengalenga.

EQUILÍBRIO ENTRE A INICIATIVA E O TRABALHO DIRIGIDO PELA EDUCADORA

3) ASPECTOS EMOCIONAIS: É a necessidade dos educadores privilegiarem esses aspectos, tudo é influenciado por aspectos emocionais.

Segurança e bem está se a criança se sentir segura emocionalmente na escola, sente vontade de está ali. Assim, ela sente-se capaz de correr mais riscos – pergunta mais e sem vergonha. Ao contrário, a insegurança emocional provoca medo e impede a evolução. Devemos então romper com os formalismos excessivos, dar flexibilidade nas estruturas de funcionamento e criar actividades de expressão emotiva.

4) LINGUAGEM ENRRIQUECIDA: A linguagem constrói o pensamento. É importante exercitar a linguagem, tanto na formação de um vocabulário mais enriquecido e preciso como numa construção sintácticas mais complexas. É importante criar oportunidades para a criança falar.  

5) DIFERENCIAÇÃO DE ACTIVIDADES: Devemos promover, como educadores, todas as áreas, de modo a que as crianças se estimulem e motivem.

6) NECESSIDADE DE ROTINAS ESTÁVEIS: Promove segurança, autonomia e responsabilidade.

7) MATERIAIS DIVERSIFICADOS E POLIVALENTES

8) ATENÇÃO INDIVIDUALIZADA A CADA CRIANÇA

9) AVALIAÇÃO = Processo individual de cada criança
Análise global de todo o grupo, tendo em conta o projecto educativo da escola, o espaço/materiais, actividades/experiências a efectuar e o desempenho do educador

10) TRABALHO DO EDUCADOR

A função e objectivos da Educação

Jun 5, 2009 Autora: Raquel Martins | Colocado em: As nossas leituras, Educação de Infância

Função e objectivos da educação:

Cabe à escola estabelecer o direito à educação, direito à individualidade, a criança é vista como sujeito diferente e único. O direito a uma educação cultura, direito a desenvolver-se a vários níveis (nível relacional, afectivo, social, intelectual, etc.), desenvolver a autonomia, com espírito crítico e livre, etc.

É necessária uma intervenção de nós educadores, em relação aos educandos de modo a colocar condições optimizadas em relação aos momentos de evolução da criança. (Piaget).

A escola tem aspectos que influem nesse desenvolvimento

Possui recursos ;
Possui o currículo e possui uma concepção pedagógica.

Lengalengas

Jun 4, 2009 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Educação de Infância

Esta é a mão direita
A esquerda é esta mão
Com esta digo sim
Com esta digo não
Levanto a direita ao céu
Apanho a esquerda ao chão
Agora já conheço
Já não faço confusão.

Pelas pernas visto os calções
Pelos braços a camisola
No pescoço ponho um laço
Nas mãos calço as luvas
Nos pés calço os sapatos
E na cabeça ponho um chapéu
Com um lenço assou o nariz
Nos olhos ponho os óculos
Nas orelhas ponho os brincos
Com a boca dou beijinhos.

O leiteiro vende leite
O padeiro faz pão
A peixeira vende peixe
O carvoeiro o carvão
Para apanhar o peixe, temos o pescador
Mas para cultivar legumes, lavra a terra o lavrador
Para ensinar a ler, já está pronto o professor
Mas se estamos a sofrer, o médico nos tira a dor.

Salto, salto com os pés
Mexo, mexo com as mãos
Volto, volto a cabeça
Tapo, tapo os meus olhos
Puxo, puxo p’las orelhas
Toco, toco no nariz
Façam todos como eu fiz.

Um, dois, três, quatro
A galinha mais o pato
Fugiram da capoeira
Foi atrás a cozinheira
Que lhes deu com um sapato

Um, dois, três, quatro
Um, dois, três, quatro
Quantos pêlos tem o gato?
Quando acaba de nascer
Um, dois, três, quatro.

Se tu visses o que eu vi,
havias de te admirar.
Uma cadela com pintos,
uma galinha a ladrar.
Se tu visses o que eu vi,
havias de te admirar.
Uma cobra a tirar água,
e um cavalo a dançar.
Se tu visses o que eu vi,
havias de te admirar.
Uma abelha a grunhir,
e um porco a voar.

Lá vai a vaca
chamada Estrelinha
metade é tua
e metade é minha

Ela é malhada
dá-me leitinho
eu bebo-o todo
devagarinho.

Um milhão de beijinhos

Jun 3, 2009 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Estimulação à leitura e à escrita

“Um milhão de beijinhos”

Maria vive no seu mundo alegre, doce e colorido. Certo dia algo acontece…
É urgente modificar o coração do pai. Então, a menina recorre ao seu fabuloso mundo imaginário, na tentativa de encontrar uma solução. Será que vai conseguir?

Era uma vez um mundo lindo e radioso como um sol…

Nesse mundo, havia uma menina que vivia numa casinha feita de cores e alegria.

A menina chamava-se Maria e tinha um quarto repleto de brinquedos.

Um armário com muitos vestidos, como as princesas.

E um jardim, onde Maria balançava e voava alto, lado a lado com o seu amigo vento e sonhava…

Um dia houve uma guerra, e o seu mundo tão bonito, perdeu o brilho tornando-se sombrio e triste.

Viviam-se tempos difíceis, e as riquezas de outrora desapareceram.

Apenas o coração de Maria se mantinha alegre, doce e colorido.

O seu jardim, era o espelho do seu coração.
Um dia enquanto por lá passeava, a menina encontrou um pedacito de papel prateado, feito de estrelas e pedaços de céu.

Maria teve então uma ideia… brilhante.
Embrulharia uma caixinha de fósforos, com o papel e ofereceria ao seu pai.

Assim pensou, assim o fez.
Talvez o presente amaciasse o coração do pai, agora, endurecido pela guerra.
Até…, talvez o pai voltasse a sorrir como dantes, pensou a menina.

Mas o pai não ficou nada, satisfeito!
– Não devias ter gasto dinheiro para comprar este papel prateado. Um papel tão especial deve ter custado um dinheirão! Tu não sabes que temos de poupar, para podermos comer?
O pai estava tão zangado, que nem deixou a menina falar.

Abriu a caixa…, a caixa está… VAZIA!

Maria tinha os olhos cheios de lágrimas, as quais lentamente rolavam pelas suas faces.
– Minha filha, tu nunca ouviste dizer, que quando se dá um presente a alguém, deve ter alguma coisa lá dentro?! – disse o pai.
– Mas a caixa não está vazia porque antes de a fechar…

eu soprei lá dentro um milhão de beijinhos!

O coração do pai que era tão pequenino, cresceu, cresceu imenso, tornando-se enorme e colorido.

Foi então a vez, do pai cobrir a menina de beijinhos de todas as cores e feitios.

Abraçaram-se com todo o carinho do mundo, num xi-coração muito apertado.

Tão apertado foi, que os seus corações permaneceram unidos para sempre.

LÉ, Elsa (2005). Um milhão de beijinhos. Porto: Ambar.

Uma história infantil para ler aos pequeninos e partilhar com os pais para reflexão…!!!

Aspectos importantes para uma Educação de Qualidade

Jun 2, 2009 Autora: Raquel Martins | Colocado em: Educação de Infância

ASPECTOS IMPORTANTES PARA UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE:

1) Organização de espaços: condição basilar para formação da criança. Espaços amplos, diferenciados onde haja um fácil acesso por parte das crianças.

Espaço: extensão indefinida, meio sem limites e que contem todas as extensões finitas. É algo físico, liga-se aos objectos que ocupam esse espaço. É um conjunto complexo onde a vida acontece – vertente racional.

Para a criança o espaço está cheio de sensações, odores, lembranças e grandezas. É também um ambiente de aprendizagem, e reflecte a aprendizagem. Reflecte as actividades que se desenvolvem, as relações entre alunos/professor, relações com o exterior. Reflecte tb os nossos interesses e dos nossos alunos – intervenientes do processo educativo. Reflecte o modo como o educador concebe a vida.

“O ambiente fala mesmo que nos mantenhamos calados”

Quando nos referimos a um espaço físico, referimos os móveis que lá existem, os materiais didácticos e decoração.

ESPAÇO/AMBIENTE:

– dimensão física: só a parte material

– dimensão funcional: forma como utilizamos o espaço

– dimensão temporal: a organização dos espaços/tempo tem de ser coerente. Refere-se ao ritmo de cada actividade

– dimensão racional: diferentes modos de as crianças terem acesso aos espaços. Normas e modos como elas se estabelecem, se são impostas ou se são de consenso. Está relacionado com os diferentes agrupamentos das crianças e com o papel do educador nessas actividades

O ambiente só existe com todas estas dimensões a interagirem entre si.

– ESPAÇO COMO ELEMENTO CURRICULAR: é uma condição externa, primordial e basilar para facilitar o processo educativo, não só ele, mas ele em conjunto com os objectivos previamente estabelecidos num plano no início do ano, e os métodos que caracterizam o nosso estilo de trabalho.

Como elemento curricular, o espaço passa a fazer parte dos nossos projectos. É um recurso educativo que reflecte a nossa concepção metodológica.

– ALGUNS ELEMENTOS PODEM CONDICIONAR A ORGANIZAÇÃO DE ESPAÇOS:

Condições climáticas

Recursos existentes, nomeadamente, a biblioteca, as condições arquitectónicas da escola e os espaços externos á escola e a sua apropriação, nomeadamente, recreios, equipamentos e características do recreio.

– A SALA DE ACTIVIDADES: elementos que lhe são próprios:

– espaço físico: janelas, pontos de água, (torneiras), armários fixos, etc.

– mobiliário: a sua quantidades, se há falta de espaço ou excesso de mobiliário, de que tipo (leve, pesado, polivalente, adequado as crianças).

– materiais: a sua variedade e segurança, a organização dos mesmos – é importante que promovam a autonomia.

– MODELOS PEDAGÓGICOS QUE CONDICIONAM O ESPAÇO PEDAGÓGICO

– AS CRIANÇAS: cada uma tem necessidades específicas, meio do qual provêm.

– EDUCADOR: tem valores que são susceptíveis de condicionar a orgânica, e a sua experiência, ou não, a sua criatividade, ou não, e ainda aspectos pessoais.

CRITÉRIOS PARA A ORGANIZAÇÃO DOS ESPAÇOS:

– sensibilidade estética:

# cor – espaços coloridos e harmoniosos

# originalidade e criatividade

# personalidade da sal – reflectir a identidade das crianças e valorizar os seus trabalhos

# incluir réplicas de obras de arte

– polivalência: permitir que os espaços possam ser utilizados para vários fins

– transformação dos espaços

– diversidade

– segurança

– autonomia

– diversidade: é importante varias de estruturas

MODELOS DE ORGANIZAÇÃO DA SALA DE AULA:

1)      territórios pessoais – trabalhos pessoais

2)      distribuição por áreas de actividades – rotatividade das crianças em diferentes lugares da sala. Esse lugares são especializados

3)      modelos mistos – existem tanto territórios de trabalho individual, como tb existem especializados


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